Alessio Vecchio.Desligo o chuveiro e pego uma toalha limpa, secando-me lentamente. Volto para o quarto, onde Isabella dorme serenamente, seu corpo relaxado e satisfeito sob o lençol. Olho para ela e sinto uma onda de possessão e proteção. Ela é minha, e farei de tudo para mantê-la segura e feliz ao meu lado.Vou até o closet e escolho uma calça, vestindo-a rapidamente antes de voltar para o quarto. Pego o meu celular no cômodo e vejo uma mensagem de Dante, avisando que está me esperando na sala de estar. Sei que se ele mandou essa mensagem, deve ser algo muito importante, porque eu avisei que não queria ser interrompido.Deixo o celular em cima da escrivaninha e dou um pequeno beijo na testa da minha rainha adormecida antes de sair do quarto. Enquanto desço as escadas, meus pensamentos estão fixos em Isabella. Agora preciso convencê-la a vir morar comigo, mas sei que devo ir com calma. Nosso relacionamento está apenas começando, e não quero assustá-la com minha intensidade. No entant
Alessio Vecchio.— O que vai fazer comigo!? Melhor me soltar! Não sabem quem eu sou!?Apenas observei o homem diante de mim com frieza, sua expressão misturando desafio e desespero. Saulo, já havia marcado o seu corpo com alguns machucados. Sua ousadia era realmente insolente. Mas eu estava determinado a quebrá-lo.Andei com calma, deixando minha aura de poder dominar o ambiente, e me dirigi à mesa de ferramentas, onde uma variedade de instrumentos de tortura aguardava minha escolha. Meus dedos deslizaram sobre os objetos, até que finalmente parei em uma corrente robusta e pesada.Um sorriso malicioso curvou meus lábios ao sentir o peso sólido e frio do metal em minhas mãos. Mas eu não pretendia usá-lo assim. Com passos calculados, alcancei um spray inflamável e um isqueiro, meus movimentos transmitindo uma aura de ameaça palpável.A corrente brilhava à luz fraca do porão, suas sombras distorcidas dançando ao redor, como se ansiassem pelo terror que estava por vir. Com um gesto rápido
Alessio Vecchio.O olhar de terror nos olhos do filho da puta é algo prazeroso para minha alma.Os dois colocam o balde grande diante do filho da puta, e Saulo parece entender o que estou pensando, pois rapidamente vai até a alavanca e abaixa ainda mais o desgraçado, que quase cai no chão. Só não cai porque agarro seus cabelos e enfio sua cara no balde, afogando-o sem piedade. Seus olhos se arregalam em desespero enquanto ele luta freneticamente por ar, mas não há misericórdia em meu coração. Observo com uma mistura perversa de prazer e satisfação o seu sofrimento, cada bolha de ar que escapa de seus lábios uma pequena vitória minha.Puxo-o de volta para cima, fazendo-o tossir desesperadamente, buscando por ar.— P-Por fav… — Ele tenta implorar, mas sua voz é interrompida quando enfio sua cabeça novamente no balde, sufocando seus protestos.Suas costas ainda sangram, e com minha outra mão, desfero um tapa poderoso que ecoa pela sala, fazendo-o gritar dentro da água. É tão divertido ve
Isabella Conti.Terça-Feira.14:30 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Começo a me mexer na cama, sentindo meu corpo extremamente dolorido. Abro os olhos lentamente, notando primeiro o teto desconhecido acima de mim. A segunda coisa que percebo é a ausência de Alessio no quarto. Fico apenas olhando para o teto, sem conseguir me mover muito devido à dor intensa que percorre meu corpo. Ontem à noite, ele realmente me deixou exausta. Ainda é difícil acreditar que perdi minha virgindade.As lembranças vêm à tona, me envergonhando: lembro de me esfregar nele, de quando ele me penetrou, de como me movi por impulso, buscando mais prazer. Oh, meu Deus, que vergonha. O prazer que senti foi tão intenso; ele realmente sabe como dar prazer a uma mulher. Confesso que, mesmo com dores, amei ser desejada por ele. Suas investidas brutas foram tão boas, seus toques, seus beijos, algo que vai ficar para sempre na minha memória.Com muito esforço, consigo me sentar na cama. Minha bunda e minha
Isabella Conti.Terça-Feira.15:00 — Casa do Alessio. — Banheiro. — Portevecchio.Como já estou nua, ele me coloca com muito cuidado na banheira. Solto um pequeno suspiro de alívio ao sentir o contato da água morna envolvendo meu corpo. Realmente precisava de um banho; embora ele tenha me limpado, nada se compara a um banho de verdade.Faltei ao trabalho de novo... desse jeito, vou acabar sendo demitida. Mesmo não gostando de interagir com as pessoas, preciso ganhar dinheiro. Não quero deixar a Gabi pagando as contas sozinha.Suspiro quando ele começa a passar a esponja pelo meu corpo. Com delicadeza, ele pega meu braço e esfrega suavemente. Observo seu rosto concentrado, notando a cicatriz em sua bochecha.— Como você conseguiu essa cicatriz? — Fico surpresa com a minha própria pergunta. — N-não precisa responder se não quiser — acrescento rapidamente.Ele me olha com aqueles olhos escuros que parecem enxergar minha alma.— Não precisa ficar nervosa, preciosa. Pode perguntar qualquer
Isabella Conti.Terça-Feira.15:20 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Ainda deitada, olho para o teto, surpresa ao admitir para mim mesma que estou, de fato, apaixonada por ele. É difícil acreditar nisso, especialmente depois do desastre que foi meu antigo relacionamento. Preciso contar a Alessio sobre a visita inesperada do Thiago. Não quero esconder nada; relacionamentos com segredos não vão para frente.Levanto-me, pego o celular e rapidamente mando uma mensagem para Gabi, avisando que dormirei aqui novamente. Também aviso a Sophia que estou bem e que explicarei tudo amanhã. Meu corpo continua dolorido; só quero dormir assim, sem vestir nada.Sento na cadeira e observo meu reflexo no espelho. Meu cabelo está uma bagunça, mas penso nos cremes que Alessio comprou para mim. Ele realmente me trata como uma rainha. Suspiro e começo a escovar o cabelo, tentando acalmar meus pensamentos.A lembrança de Thiago me deixa inquieta, mas a presença de Alessio traz uma nova confiança.
Isabella Conti.Terça-Feira.15:50 — Casa do Alessio. — Quarto. — Portevecchio.Ele retira a bandeja do meu colo ao ver que terminei de comer e a coloca em cima do cômodo. Fico surpresa quando ele desamarra a toalha, ficando nu na minha frente. Eu ainda uso a minha toalha, mas ele a puxa com cuidado do meu corpo e a joga no chão. Sobe na cama e me puxa para perto de si. Aceito ir até ele com vontade, abraçando seu corpo e colocando minha cabeça em seu peito. Ah, essa posição é tão boa.O calor da sua pele contra a minha é reconfortante e excitante ao mesmo tempo. Sinto cada batida do seu coração, forte e constante, e isso me acalma. Ele desliza as mãos pelas minhas costas, acariciando minha pele com ternura. Seus dedos traçam caminhos de fogo que me fazem arrepiar.— Alessio… Eu quero te contar uma coisa. — Começo, já me sentindo nervosa.— Diga. — Sua voz é calma, mas ainda tem um tom de ordem.Solto um pequeno suspiro.— Ontem, no trabalho… Meu ex-namorado me visitou. — Engulo seco
Isabella Conti.Quinta-Feira.Dois dias depois. 13:50 — Lanchonete. — Portevecchio.Hoje faz dois dias que não vejo Alessio. Depois da nossa conversa e da revelação de que ele matou meu ex-namorado, apenas passamos a noite juntos. No dia seguinte, fui direto para o trabalho depois de me arrumar na casa dele. Estou surpresa por me dar conta de que estou apaixonada novamente. É reconfortante ser amada e protegida, mesmo que Alessio não tenha dito que me ama. Posso sentir seu afeto através dos cuidados que ele tem comigo. Que homem compraria cremes de alta qualidade para cabelos cacheados e roupas confortáveis exatamente do jeito que eu gosto?Quando cheguei ao trabalho ontem, estava preocupada com a possibilidade de ser demitida. No entanto, meu chefe parecia assustado e me ignorou, o que deve ser obra de Alessio. Sophia me interrogou, e eu contei um pouco sobre o que fiz na terça-feira. Ela ficou radiante de felicidade ao ouvir sobre os cremes, as roupas e o cuidado que Alessio tem co