Athos— Olhamos todas as câmeras em cada perímetro da casa, Senhor Mazza e eu posso assegurar que ninguém entrou aqui. — Escuto atentamente cada palavra do meu chefe de segurança e não seguro o meu rugido.— Então me explica como essa foto foi tirada?! — O homem balbucia e eu esmurro a minha mesa, observando os seus olhos vacilarem no mesmo instante. Contudo, um homem ergue uma mão chamando a minha atenção e eu arqueio as sobrancelhas esperando-o dizer algo.— Eu mesmo tirei essa foto, Senhor Mazza. — Intrigado franzo a testa e me aproximo dele.— Quando?— Essa manhã.— E por que fez isso?— A babá pediu, Senhor.— Eu tenho uma pergunta para você. Qual é a sua função aqui nessa casa?! — O meu tom gélido o faz engolir em seco.— Proteger, Senhor.— Proteger a quem, seu imbecil?!— A... sua família. — Ele gagueja.— E tirar a porra da foto dos meus filhos faz parte do seu trabalho?— N-não, Senhor, é que... eu pensei...— Você não é pago para pensar e sim para agir.— Isso não vai se r
Athos ... Eu vou cuidar de você, meu amor. Prometo com um sussurro na expectativa de fazê-la relaxar e espero que ela se sinta confiante para contar-me o que quer que esteja desestabilizando-a dessa maneira. Saber que Estela está roubado o seu sossego me deixa desestruturado e eu farei o que for preciso para mantê-la segura e em paz. Portanto, com suavidade e sem pressa alguma, começo a tirar as suas roupas, mantendo uma calma extrema e uma delicadeza que eu não tenho nesse momento, mas sei que é preciso. Portanto, quando Olívia já está completamente despida faço-a debruçar-se na cama espaçosa, ligo o som ambiente e pego um pequeno frasco contendo um óleo perfumado, derramo uma quantidade generosa sobre a sua pele e logo as minhas mãos escorregam por líquido fino, espalhando o seu aroma preguiçosamente, massageando o seu corpo sem qualquer pretensão. Como se fosse um encanto sinto-a começar a relaxar e os sons baixos dos seus gemidos prazerosos me faz relaxar também. Não digo nada, n
AthosNo dia seguinte... — Você ainda está assim? — Minha noiva reclama assim que saio do quarto e ávido pelo seu toque, seguro na sua mão e a beijo rapidamente.— Eu não vou trabalhar hoje — informo quando seguimos direto para a escadaria.— Por que não?— Eu tenho algo para fazer com Artêmis. Por que não fica em casa hoje e aproveita esse dia com os meninos?— Eu não posso, Senhor Mazza. — Ela lamenta.— Não me chame assim ou te levo de volta para aquele quarto! — A provoco, trazendo-a para mais perto de mim e a beijo com mais intensidade. — Por que não pode ficar?— A Barbara está sem um assistente, lembra? Ela me perguntou se eu podia ajudá-la hoje.— Olha lá, hein, não quero que ela te roube de mim. Vai ser só por hoje! — advirto-a com humor, fungando na lateral do seu pescoço e consigo arrancar algumas risadinhas divertidas suas.— Athos, pode vir aqui? — Artêmis pede aparecendo na porta do escritório de casa e sou obrigado a largar a minha noiva no meio da sala te visitas.— N
Olívia— Eu não sei se isso é uma boa ideia, Olivia. Estou nervosa pra caramba com tudo isso. Tem certeza de que quer fazer isso? — Barbara resmunga nitidamente preocupada. Contudo, me preocupo em abaixar a minha blusa, ajeitando-a da melhor maneira no corpo para ter a certeza de que está tudo no seu devido lugar.— Não tenho, mas eu preciso fazer isso. Agora repita tudo o que eu te pedi — peço e ela respira fundo.— Ok, você vai ao encontro daquela maluca e eu espero cerca de meia hora para fazer uma ligação para Athos.— Não esquece de usar uma desculpa bem convincente.— Claro, eu já tenho algo em mente.— Certo. Vou deixar o meu celular em cima da mesa dele. — respiro profundamente tentando manter a calma. — Céus, espero que dê tudo certo! — resmungo. Contudo, um sinal de mensagem me faz parar na metade do caminho para o escritório e apreensiva pressiono os lábios.... Mudança de planos, quero te ver agora!— Merda, será que ela está desconfiada de algo?— Eu não sei, mas já está
Olívia— Eu sei exatamente quem você é, Estela Constantine. Você é uma mulher sem escrúpulos, uma mentirosa aproveitadora que sabia exatamente quem era Athos Mazza antes mesmo de conhecê-lo e lógico que você, e o seu amante de merda já tinham um plano perfeitamente traçado antes do tal “encontro casual”. Eu não duvido disso, a final Athos era um alvo perfeito para os joguinhos sórdidos de vocês. Jovem, bonito, milionário, um futuro advogado promissor e muito, muito ingênuo. Diferente de Artêmis que sempre esteve atento a tudo ao seu redor, principalmente sobre o seu caso com um gigolô que diz ser o seu namorado apenas para usá-la nos seus joguinhos de prazer. — Ela sorri com sarcasmo.— Ok, eu a subestimei, você não tem nada boba. — Arqueio as sobrancelhas.— Artêmis percebeu quem você era assim que pôs os seus olhos em cima de você e se uniu a sua mãe para tirá-la de vez do caminho do seu irmão, mas era tarde demais, não é? O estrago já estava feito. E mesmo assim ela te ofereceu mui
Athos— Pronto, irmão? — Artêmis pergunta quando o carro para em frente aos portões largos de ferro pintados de branco e no mesmo instante os meus dedos apertam com força o buquê de flores brancas em minhas mãos, à medida que solto o ar pela boca. Assim que saio do carro os meus olhos se erguem para a placa larga logo acima.Cemitério Vale das Rosas.Essa é a primeira vez que ponho os meus pés aqui após a sua triste despedida e diferente do que eu esperava hoje o meu coração não está oprimido, não estou afundando em angústias e menos ainda em dor. Saber que eu não causei aquele acidente realmente é libertador. Contudo, estou sendo consumido pela raiva agora, a final, eu permiti que toda aquela tragédia acontecesse. Contudo, é o ódio que está envenenando o meu sangue.— É por ali. — Artêmis aponta um caminho verdejante para mim, mas estou focado no seu silêncio, na paz que esse lugar nos traz quando ele deveria trazer tristezas e dor. Um nó começa a sufocar a minha garganta quando para
Athos— Eu também — sibilo com um suspiro os observando. — Kim e Olívia estão brincando com os meus filhos na grama, Romão está envolvido em uma conversa profissional com a Barbara e com a Anne, e a Victória como sempre mimando o meu irmão gêmeo.Eu tenho uma nova família agora, mãe e eles trouxeram a alegria de volta a essa casa.— Que tal uma dança, Senhor Mazza? — desperto quando a Olívia pede entrando no meu campo de visão. Respondo-lhe com um sorriso satisfeito e ali mesmo envolvo a sua cintura, e começo a nos embalar— Eu estive pensando...— Espero que não venha me falar sobre a Estela e esse novo caso de vocês outra vez. É sério, esse é um momento de alegria para todos nós e não acho que ela deveria ser o centro das nossas atenções por agora.— E você está certa, senhorita Martin, mas não é sobre isso que eu quero falar.— Hum, nesse caso sou toda ouvidos, Senhor Mazza.— Eu quero me casar com você, Olívia.— Eu sei disso e eu também quero muito fazer isso.— Quando? — Ele mex
OlíviaSemanas depois...— Hum! — gemo baixinho me espreguiçando em cima do colchão e quando abro uma brecha de olhos percebo o dia já claro lá fora. Com um sorriso languido, estico o meu braço, passando a mão do seu lado da cama, o encontrando completamente vazio. Bufo de frustração quando olho para as horas e percebo que ela já se foi. Hoje é a primeira audiência de acusação de Estela Constantine, mas também é o dia que iremos a loja Lapel Noivas para escolher o meu vestido. Pensar nisso me faz ampliar o meu sorriso. Portanto, salto para fora da cama e corro para o banheiro. O plano é o seguinte: banho – café da manhã – algumas horas de brincadeiras com os meninos – banho – almoço e escolha do vestido. Quanto aos preparativos do casamento tudo será como uma grande surpresa, já que Athos está cuidando dos detalhes pessoalmente e como ele mesmo disse, não tenho que me preocupar com nada.— Animada para escolher o seu vestido de noiva? — Tia Ju pergunta assim que me acomodo em uma cade