Eu não conseguia deixar de olhar com preocupação para Klaus. Haviam vários homens armados acima de nós, mais esse cara armado com sua pantera. Se as coisas saíssem de controle para eles, iriam tentar atingir Klaus.
- Calma.- Disse Lorenzo, percebendo minha preocupação. - Não iremos atacar seu namorado em hipótese nenhuma. Nós da máfia somos justos, nosso negócio é com você, então sugiro se preocupar com sua própria vida.
Eu não sabia dizer se ele estava mentindo, tanto que suas palavras não me deixaram nem um pouco mais tranquila.
Após o perigo passar, eu desabei no chão. Cai do lado de Klaus, que ainda estava desmaiado. - Aqui estamos eu e você de novo, em um esgoto... Ele não respondeu... Claro que não, estava inconsciente. Nós deveríamos sair daquele lugar, até porque os homens de Lorenzo alguma hora iriam descobrir que escapamos. Só que eu não conseguia me levantar, meu corpo estava pesado e minha visão ficando turva. A voz de Gabbiadini me fez recobrar os sentidos. Ele estava usando um capuz e óculos escuros, pra ninguém reconhece-lo. A viagem durou mais de 2 "horinhas", mas Aaron nos deixou no lugar correto. Era uma cidade costeira, ao norte deNaudínia. Descemos perto de onde iria ser o embarque, em um beco quase deserto. Cara estava usando um casaco com o capuz grande o suficiente para cobrir seu rosto. De lá, fomos em direção ao cruzeiro. Agora que estávamos perto o bastante do navio pudíamos ver o quanto ele era enorme. Era quase um edifício da Cidade Capital. O casco branco tinha pelo menos dez andares e acima dele haviam mais ou menos meia dúzia de conveses com seus balcões e vigias. O nome do navio estava pintado com letras vermelhas acima da linha de proa: ''Princesa Vitória''. A questão de chegar havia acabado de ser resolvida, agMorelo
Acordei numa cama de hospital.Não sabia se o que acontecera ontem havia sido real ou apenas um sonho maluco. Talvez eu estivesse no hospital porque tinha virado da cama por conta do pesadelo de ontem e bati a cabeça no chão. É, tinha que ser isso. Me levantei da cama e fui até a saída do quarto. Ao abrir a porta, me deparei com um soldado esperando do lado de fora do quarto.- Pai?- Chamei. Mas não era meu pai, eram apenas um soldado comum, alguém que eu nunca havia visto na vida.- Onde est&aacut
O trem a essa hora só tinha bêbados, vendedores de drogas, mulheres que ganhavam a vida de maneira "alternativa" e bandidos. Infelizmente havia atraído a atenção desse último grupo. Dois homens usando jaquetas e óculos escuros vieram na minha direção. - Oi, garoto.- Um deles disse.- Você não deveria estar aqui à essa hora da noite sozinho. - Pois é.- O outro concordou.- Pode atrair a atenção de gente ruim... - Tipo vocês?- Perguntei sarcásticamente. Eles se entreolharam. - Exatamente. - Celular, agora.- Um deles pediu enquanto erguia a mão na minha frente. Resolvi não reagir e entreguei lo
Depois de três semanas eu estava pisando de novo no corredor da escola. Após passar a noite na casa de Ned, lá estava eu, aparecendo como se minha frequência estivesse super normal. O curioso era que eu matava aula para justamente ficar estudando na escola, na biblioteca para ser mais exato. Acabava odiando qualquer coisa relacionada ao sistema de ensino do meu país, por isso gostava de estudar sozinho. Meus pais entretanto não gostavam nada disso. O diretor já ligou para minha mãe algumas vezes para conversar sobre minha baixa frequência. No fim era culpa dele mesmo, já que ele também não gostava quando eu dormia na aula. Eu sempre prometia para meus pais que voltaria a ir normalmente as aulas, mas no fim sempre acabava na biblioteca. Estive longe tanto tempo que alguns estudantes me olhavam até estranho, como se eu tivesse morrido ou algo assim. Estávamos no avião de Gabbiadini, um modelo novo dessa vez. Viajávamos a algumas horas, indo em direção ao espaço aéreo de Samiria. Sabendo dos planos de Liandria, nos dirigimos até onde ficava a fronteira Samíria/Giândria para poder falar com os dois ao mesmo tempo. Na verdade, tinha um outro motivo também... Um motivo que faria toda essa missão ser possível.Já era de tarde, estávamos eu e Gabbiadini sentados no corredor. Não nos falávamos muito, até porque não nos dávamos muito bem. O fato dele sempre babar pela Ophelia com certeza não tinha nada a ver com isso...J&aacuKlaus
Era a primeira vez que ouvia falar da mãe de Klaus. Fomos levados para dentro da muralha. Por dentro, ela era um centro de operação militar em vários níveis. Onde produziam equipamentos, treinavam soldados e também funcionava como suas casas. Eu havia lido que soldados de Loskov só voltavam para suas casas quando se aposentavam. A general nos deixou no primeiro ponto que vimos depois de entrarmos. Era uma espécie de café/sala de recreação. Já que haviam várias mesas com cadeiras em volta. Algumas estavam ocupadas por soldados conversando.
Segui com minha mãe até uma sala de tiro.- Por que está me trazendo aqui?- Perguntei.- Quero ver como como você se vira.Ela ergueu a mão e um soldado veio em sua direção à entregando aquela espada/arma estranha. Ela a deu para mim.Último capítulo