Acordei numa cama de hospital.
Não sabia se o que acontecera ontem havia sido real ou apenas um sonho maluco. Talvez eu estivesse no hospital porque tinha virado da cama por conta do pesadelo de ontem e bati a cabeça no chão. É, tinha que ser isso. Me levantei da cama e fui até a saída do quarto. Ao abrir a porta, me deparei com um soldado esperando do lado de fora do quarto.
- Pai?- Chamei. Mas não era meu pai, eram apenas um soldado comum, alguém que eu nunca havia visto na vida.- Onde est&aacut
O trem a essa hora só tinha bêbados, vendedores de drogas, mulheres que ganhavam a vida de maneira "alternativa" e bandidos. Infelizmente havia atraído a atenção desse último grupo. Dois homens usando jaquetas e óculos escuros vieram na minha direção. - Oi, garoto.- Um deles disse.- Você não deveria estar aqui à essa hora da noite sozinho. - Pois é.- O outro concordou.- Pode atrair a atenção de gente ruim... - Tipo vocês?- Perguntei sarcásticamente. Eles se entreolharam. - Exatamente. - Celular, agora.- Um deles pediu enquanto erguia a mão na minha frente. Resolvi não reagir e entreguei lo
Depois de três semanas eu estava pisando de novo no corredor da escola. Após passar a noite na casa de Ned, lá estava eu, aparecendo como se minha frequência estivesse super normal. O curioso era que eu matava aula para justamente ficar estudando na escola, na biblioteca para ser mais exato. Acabava odiando qualquer coisa relacionada ao sistema de ensino do meu país, por isso gostava de estudar sozinho. Meus pais entretanto não gostavam nada disso. O diretor já ligou para minha mãe algumas vezes para conversar sobre minha baixa frequência. No fim era culpa dele mesmo, já que ele também não gostava quando eu dormia na aula. Eu sempre prometia para meus pais que voltaria a ir normalmente as aulas, mas no fim sempre acabava na biblioteca. Estive longe tanto tempo que alguns estudantes me olhavam até estranho, como se eu tivesse morrido ou algo assim. Estávamos no avião de Gabbiadini, um modelo novo dessa vez. Viajávamos a algumas horas, indo em direção ao espaço aéreo de Samiria. Sabendo dos planos de Liandria, nos dirigimos até onde ficava a fronteira Samíria/Giândria para poder falar com os dois ao mesmo tempo. Na verdade, tinha um outro motivo também... Um motivo que faria toda essa missão ser possível.Já era de tarde, estávamos eu e Gabbiadini sentados no corredor. Não nos falávamos muito, até porque não nos dávamos muito bem. O fato dele sempre babar pela Ophelia com certeza não tinha nada a ver com isso...J&aacuKlaus
Era a primeira vez que ouvia falar da mãe de Klaus. Fomos levados para dentro da muralha. Por dentro, ela era um centro de operação militar em vários níveis. Onde produziam equipamentos, treinavam soldados e também funcionava como suas casas. Eu havia lido que soldados de Loskov só voltavam para suas casas quando se aposentavam. A general nos deixou no primeiro ponto que vimos depois de entrarmos. Era uma espécie de café/sala de recreação. Já que haviam várias mesas com cadeiras em volta. Algumas estavam ocupadas por soldados conversando.
Segui com minha mãe até uma sala de tiro.- Por que está me trazendo aqui?- Perguntei.- Quero ver como como você se vira.Ela ergueu a mão e um soldado veio em sua direção à entregando aquela espada/arma estranha. Ela a deu para mim. Eu eGabbiadiniseguimos Nádia até uma área externa na parte superior do forte. Pela altura que estávamos devíamos estar na casa do trigésimo andar. - É aqui que vocês vão fazer o trabalho de hoje.- Nádia disse. - O responsável por limpar está doente e por isso acumulou bastante de um dia para cá. - Do que você tá falando?- Gabbiadini perguntou. Hoje iria ser um dia importante.Meu despertador tocou as 6h da manhã. Acordei e fiquei sentada na cama, encarando o nada por um tempo. Costumava fazer isso bastante... A primeira coisa que ouvi quando acordei foi uma mensagem da minha secretária eletrônica." Filha, quando ouvir essa mensagem, me liga. Sentimos muito sobre o que dissemos a seu respeito. Queremos conversar, eu e seu pai sentimos muito a sua falta. Te amamos tá? Vê se liga." No dia seguinte do ataque, o corpo morto da criatura branca já havia sido levado ao laboratório para ser examinado e a comandante estava internada em nosso hospital interno. Eu, estava na sala de espera, ansiosa esperando alguma notícia sobre ela. Após me deixar esperando, nosso médico saiu de dentro de seu quarto.- Como ela está?- Perguntei.- Está fora de qualquer perigo, mas sugiro que ela evite esforço pelas próximas semanas.Último capítuloOphelia
Nádia
Nádia