Graças ao dinheiro da agente e do robô conseguimos alugar um outro jipe e estávamos indo em direção à Coast City.
Estávamos andando por dois dias seguidos, apenas parando para dormir e comer um pouco.Já era noite a essa altura. Nós já estávamos bem perto da cidade, na estrada de terra perto da Vila de Samuel para ser mais exata. Enquanto avançávamos, ouvimos o som de uma moto. Ao virarmos pudemos ver de fato que havia uma nos seguindo.Encima dela havia uma mulher. Ela era clara, com um um logo cabelo preso em um rabo de cavalo. Seu olho era verde, apenas o olho direito, pois onde deveria ficar o esquerdo estava tampado com um tapa olho. Ela era assustadora.- Boa tarde minha gente.- Ela disse.
- Hã... Boa tarde?- Tio Morelo disse sem jeito.
- Se vocês não se importarem, fui contratada para matar vocês.
No m
O primeiro homem foi para cima e tentou a golpear com uma coronhada. Facilmente ela desviou para o lado e o golpeou na barriga. O homem foi direto ao chão desmaiado. Que força ela tinha! O segundo tentou acertá-la da mesma forma, a mulher simplesmente desviou e golpeou o bandido com um soco na garganta. Ele foi ao chão com muita dificuldade de respirar. O terceiro, ao perceber que tentar golpeá-la não iria dar certo se afastou e atirou em sua direção. Eu fiquei boquiaberta e um pouco assustada ao ver a mulher desviar do tiro, nenhum humano deveria fazer isso. Em seguida ela avançou, pulando na direção do terceiro homem e caindo por cima dele. A mulher o desmaiou com um soco. Em poucos segundos e com extrema facilidade, todos os bandidos estavam derrotados. Após isso a mulher se virou para mim.- E então? Vamos lutar?- A mulher perguntou. Ela tinha um sorriso autêntico,
Mesmo após a sequencia de batalhas que tivemos, eu ainda conseguia ouvir sons de tiros e explosões enquanto avançava. Dessa vez eu estava indo para o outro lado da cidade,estava avançando lentamente e com cuidado pelos becos para evitar ser pego por um dos bandidos.Minha sorte não estava muito em dia, pois após avançar um pouco por um beco vi uma mulher sendo atacada por dois bandidos. Ela estava no chão gritando por socorro enquanto eles caminhavam lentamente em sua direção. Era mais que óbvio que eu não podia ficar olhando. Tinha que fazer algo. Me aproximei então da confusão.- Ei seus manés! Atacar em grupo é fácil, né não?Eles se viraram pra mim zangadamente.- Quem você chamou de mané?- Um deles perguntou.- Você mesmo... Mané!Ele começou a andar n
Sem os vigias, o caminho para Pierre estava aberto. Bastou seguimos a trilha de chamas e destruíção até o vermos.Ele estava de pé encima de um caminhão, observando o horizonte caótico que seus homens fizeram. Em sua mão estava a mesma manopla que havia usado para nos causar tantos problemas. Em seu rosto havia uma máscara. Ele erguia seus braços ao ar vitoriosamente. Pierre realmente estava amando tudo aquilo.Samuel se preparou para ir, mas Violet o puxou pela camisa.- Espera, tome isso.- Violet o entregou alguma coisa. Não pude ver claramente, mas era algo pequeno, como um chip. - Vai ser útil.Samuel assentiu com a cabeça, como se já soubesse o que era. Após isso ele foi rapidamente em direção ao seu irmão.- Pierre!- Samuel o chamou.Ele se virou devagar, como se não estivesse surpreso por seu
Após duas semanas de trabalho finalmente havíamos terminado. O fato de eu estar vivendo no porão de Reeva nos últimos dias acelerou o processo, já que eu e ela ficamos várias madrugadas trabalhando. Ali estava, encima da mesa, o fruto de nosso trabalho, uma manopla feita de cobre que tinha dentro dela o fragmento de manequim que continha o poder da feiticeira. O fragmento funcionava como um gerador que energizava toda a luva. Para ligar tínhamos apenas que fechar a mão dentro dela. Não fazíamos entretanto, idéia de que tipo poder poderíamos usar.Ninguém parecia muito seguro para testá-la, Ned e Reeva me olhavam esperando que eu pegasse a manopla. Era justo, visto que eu que iria usá-la na batalha.Peguei a manopla e a levei para fora. Decidimos testá-la no jardim de Reeva. A essa hora seus pais estavam no trabalho, assim como grande maioria dos adultos na vizinh
Dias se passaram desde que eu havia sido presa pelo exército de Giândria. Estava dentro de uma cápsula anti mágica, presa em uma cadeira. Até ontem havia sido bem solitário, já que minha única companhia eram os guardas que estavam me vigiando. Entretanto hoje, estava na frente de uma multidão.Fui transportada para o meio de uns dos andares do forte de Loskov, onde soldados, líderes de Estado e cientistas, muitos cientistas estavam presentes. Cada um de uma das grandes nações do Continente Ocidental. Eles apareciam na minha frente e usavam aparelhos para detecção de mágica, provavelmente para comprovar que eu era a feiticeira de fato. Outros apareciam apenas para observar e fotografar. Eu parecia uma atração de zoológico ali.Entre os presidentes pude identificar os da Giândria, Presléia, Naudínia, Valerón, dá pr
Eu e Gabbiadini estávamos presos dentro de uma cela no forte.Após sabermos da execução de Ophelia, perdi o controle, fui direto na sala da minha mãe, não, da comandante Yelena, não iria mais chamá-la de mãe, golpeando todos os guardas que ficaram no meu caminho. Lá, gritei tudo que queria dizer em todos esses anos. Até a desafiei para lutar, só que quando menos percebi estava cercado de guardas, eles então me jogaram aqui até pelo menos a execução de Ophelia terminar, depois decidiriam o que fazer comigo.Na cela havia uma cama de dois andares. Gabbiadini estava deitado no andar de cima enquanto eu estava sentado no andar de baixo.- Tá acordado?- Perguntei.- Sim, por que?- Desculpa por te colocar aqui. Você sempre quis nos ajudar e no fim ganhou isso. Deve horrível pra alguém como voc
Estávamos no helicóptero a mais de quatorze horas.Era tanto tempo que Samuel e Violet revezaram a pilotagem duas vezes. Eu mesmo já estava cansado de ficar tanto tempo sentado. Passávamos por cima de um verdadeira mar verde, com intermináveis árvores formando sua paisagem. Porém a espera deu resultado, após nos aproximarmos o suficiente pudemos ver uma mansão branca ao longe. Todos nós nos olhamos, só podia ser a que estávamos procurando. Até porque, quantas outras mansões existiam no meio de uma floresta?No momento a piloto era Violet, ela levou o helicóptero até uma clareira de alta grama, o mais perto possível da mansão e o pousou. Após tantas horas sentado finalmente me levantei e puxei a maçaneta, abrindo a porta e sentindo o ar húmido da floresta.Andamos poucos minutos até finalmente estarmos de frente
A porta dupla no salão principal foi aberta facilmente, revelando uma grande, escura e azulada sala. As luzes de fora eram a única coisa que a iluminavam através de suas grossas cortinas. Por questão de conveniência estalei os dedos, e as cortinas se abriram, fazendo com a sala ficasse bem iluminada. Pela sala, além de quadros nas paredes, havia em seu centro uma grande estátua de uma mulher segurando um vaso no ombro. Haviam pequenas estantes encostadas na parede, três para ser mais exata, elas estavam lado a lado, cada uma exibindo uma série de limpos ossos humanos e de outros animais em prateleiras. Era de muito mal gosto.- Que horror!- O robô soltou.No final dessa sala, ela bifurcava, decidimos por virar a direita. Por lá havia um simples correr com uma porta em seu final. Samuel tentou abrí-la. Trancada. Ele na mesma hora se virou para mim. Usei meus poderes para destranc&aacu