Eu e Gabbiadini estávamos presos dentro de uma cela no forte.
Após sabermos da execução de Ophelia, perdi o controle, fui direto na sala da minha mãe, não, da comandante Yelena, não iria mais chamá-la de mãe, golpeando todos os guardas que ficaram no meu caminho. Lá, gritei tudo que queria dizer em todos esses anos. Até a desafiei para lutar, só que quando menos percebi estava cercado de guardas, eles então me jogaram aqui até pelo menos a execução de Ophelia terminar, depois decidiriam o que fazer comigo.
Na cela havia uma cama de dois andares. Gabbiadini estava deitado no andar de cima enquanto eu estava sentado no andar de baixo.
- Tá acordado?- Perguntei.
- Sim, por que?
- Desculpa por te colocar aqui. Você sempre quis nos ajudar e no fim ganhou isso. Deve horrível pra alguém como voc
Estávamos no helicóptero a mais de quatorze horas.Era tanto tempo que Samuel e Violet revezaram a pilotagem duas vezes. Eu mesmo já estava cansado de ficar tanto tempo sentado. Passávamos por cima de um verdadeira mar verde, com intermináveis árvores formando sua paisagem. Porém a espera deu resultado, após nos aproximarmos o suficiente pudemos ver uma mansão branca ao longe. Todos nós nos olhamos, só podia ser a que estávamos procurando. Até porque, quantas outras mansões existiam no meio de uma floresta?No momento a piloto era Violet, ela levou o helicóptero até uma clareira de alta grama, o mais perto possível da mansão e o pousou. Após tantas horas sentado finalmente me levantei e puxei a maçaneta, abrindo a porta e sentindo o ar húmido da floresta.Andamos poucos minutos até finalmente estarmos de frente
A porta dupla no salão principal foi aberta facilmente, revelando uma grande, escura e azulada sala. As luzes de fora eram a única coisa que a iluminavam através de suas grossas cortinas. Por questão de conveniência estalei os dedos, e as cortinas se abriram, fazendo com a sala ficasse bem iluminada. Pela sala, além de quadros nas paredes, havia em seu centro uma grande estátua de uma mulher segurando um vaso no ombro. Haviam pequenas estantes encostadas na parede, três para ser mais exata, elas estavam lado a lado, cada uma exibindo uma série de limpos ossos humanos e de outros animais em prateleiras. Era de muito mal gosto.- Que horror!- O robô soltou.No final dessa sala, ela bifurcava, decidimos por virar a direita. Por lá havia um simples correr com uma porta em seu final. Samuel tentou abrí-la. Trancada. Ele na mesma hora se virou para mim. Usei meus poderes para destranc&aacu
A essa altura eu estava seguindo Violet e sua intuição de agente.Continuamos na sala de jantar por um tempo, ela estava analisando cada quadro na parede e o tirando de lugar, procurando por uma passagem secreta, infelizmente não havia nenhuma ali. Ela então voltou sua atenção para o relógio de pêndulo no canto da sala.- Isso é estranho.- Ela disse.- O que foi?- Esse relógio tem dois buracos para chave. Isso não é normal...Nos olhamos, talvez tivéssemos achado algo importante.- Mas e agora? Onde poderia estar a chave?- Vamos voltar aos quartos. Só pode estar ali, um cientista que tinha acesso aos laboratórios deve tê-la guardado.- Mas nós já não vimos que estava tudo vazio?- Aquilo não me convenceu. Você já ouviu fala
Descemos as escadas até finalmente alcançarmos o chão.O chão e as paredes eram de metal. Eu não era nenhum especialista, mas se houvesse um laboratório de fato, só podia ser aqui. Esse metal entretando, principalmente o da parede, estava bastante enferrujado. Isso atestava a velhice do lugar. À nossa frente, havia um enorme túnel tão longo que levava à escuridão.- Enquanto não achamos as luzes, vamos nos virar com isso.- Violet disse enquanto pegava uma lanterna.Avançamos pelo corredor até o caminho estreito se abrir. Chegamos em um grande espaço com várias área de pesquisa, divididas por paredes de metal. Nela haviam frascos e tubos de ensaio. Todos vazios, seja lá o que tinha dentro deles, removeram. Haviam também gaiolas com aves, tipo os corvos que nós vimos agora pouco e ratos de laboratório, supr
Continuamos avançando. Chegamos a mais um corredor. Nele havia uma sequência de dez portas de ferro, divididas em cinco de cada lado. Acima delas haviam placas com nomes gravados. Provavelmente havíamos chegado na área administrativa. Olhamos com atenção, procurando por algum nome especial, e o achamos. Na quarta porta do lado direito. Franklin Richards. A mesma pessoa que Lani havia dito para ficarmos de olho. Ele não era Safira, mas ainda sim era uma grande pista. - Vamos entrar aqui.- Eu disse. A porta e a maçaneta eram de metal, mas já estavam tão enferrujadas que estavam em boa parte corroídas, tanto que quando coloquei minhas mão na maçaneta e ela caiu praticamente na mesma hora. Não havíamos meios de abrir a porta, a não ser com violência... Ou não, porque bastou eu empurrar a porta, que ela caiu no chão praticamente na mesma hora. Os sistemas de segurança de antigamente não eram dos melhores...Entramos então no escritório. O lugar estava ABSOLUTAMENTE emp
Estávamos procurando por tio Morelo. Tudo estava bem mais silencioso agora, seja lá qual havia sido o conflito, havia terminado. Ao chegarmos em uma sala de jantar, a primeira coisa que vimos foi o corpo de um dos monstros no chão. Ele havia um buraco de bala na cabeça, no olho para ser mais exata.- Uau, aqueles dois fizeram isso?- Samuel perguntou.- Sim, acho que subestimamos eles.- O robô falou.Enquanto eles falavam prestei atenção em uma passagem aberta em uma parede.- Eles devem ter ido por aqui.- Apontei.Entramos na passagem. Ela levava para uma sala com quadros bem esquisito nas paredes e dezenas de corvos encima de uma barra. Era a primeira vez que eu via esses animais pessoalmente.- Corvos? Como pode?- Eles devem ter sido injetados com o soro.Olhei preocupada para eles, só que os animais não pareciam estar querendo nos at
Sarissa estava horrenda, mas pior que isso, ela parecia muito poderosa.Não que as outras criaturas não fossem, mas ao estar perto dela sentia algo diferente, uma aura ameaçadora. De alguém que poderia nos matar quando quisesse.- Então é isso que você se tornou absorvendo as outras?- Claire disse enojada. - Que criatura trágica que você é.- Claire... Claire!- Aquela Sarissa de minutos atrás que parecia calma e sã, no momento parecia ser apenas movida por fúria. Sua consciência já estava bem distante à essa altura.Sarissa disparou em alta velocidade. Seu alvo à essa altura já estava bem claro: Claire. Com um potente soco, Sarissa a jogou tão longe que a fez quebrar a parede, atravessando-a.Violet olhou para mim com urgência e eu assenti em resposta. Pegamos nossas armas e começamos a disparar
Para a surpresa de todos, inclusive minha, Lani estava ali. E o mais estranho era que ela pretendia nos ajudar.- Como assim?- Claire disse.- Pois é, quando a piralha feiticeira disse que estava vindo para cá senti uma nostalgia e resolvi que não podia ficar de fora da festa. Sentiu saudades?- Estaria mentindo se disesse que sim, mas sua presença pode ser bem necessária aqui.Lani abriu um sorisso.- Ótimo, e o que é que está te fazendo passar esse sufoco?- Á sua frente.Sarissa apareceu correndo zangadamente e quebrando tudo à sua frente. Lani a recebeu com um chute voador, a jogando longe e fazendo deslizar pelo chão.- Bom pra você?- Ela disse confiantemente.- Ótimo, mas ela está se levantando.- Claire apontou para Sarissa que de fato estava se recuperando, ela se levantou como