Sem os vigias, o caminho para Pierre estava aberto. Bastou seguimos a trilha de chamas e destruíção até o vermos.
Ele estava de pé encima de um caminhão, observando o horizonte caótico que seus homens fizeram. Em sua mão estava a mesma manopla que havia usado para nos causar tantos problemas. Em seu rosto havia uma máscara. Ele erguia seus braços ao ar vitoriosamente. Pierre realmente estava amando tudo aquilo.
Samuel se preparou para ir, mas Violet o puxou pela camisa.
- Espera, tome isso.- Violet o entregou alguma coisa. Não pude ver claramente, mas era algo pequeno, como um chip. - Vai ser útil.
Samuel assentiu com a cabeça, como se já soubesse o que era. Após isso ele foi rapidamente em direção ao seu irmão.
- Pierre!- Samuel o chamou.
Ele se virou devagar, como se não estivesse surpreso por seu
Após duas semanas de trabalho finalmente havíamos terminado. O fato de eu estar vivendo no porão de Reeva nos últimos dias acelerou o processo, já que eu e ela ficamos várias madrugadas trabalhando. Ali estava, encima da mesa, o fruto de nosso trabalho, uma manopla feita de cobre que tinha dentro dela o fragmento de manequim que continha o poder da feiticeira. O fragmento funcionava como um gerador que energizava toda a luva. Para ligar tínhamos apenas que fechar a mão dentro dela. Não fazíamos entretanto, idéia de que tipo poder poderíamos usar.Ninguém parecia muito seguro para testá-la, Ned e Reeva me olhavam esperando que eu pegasse a manopla. Era justo, visto que eu que iria usá-la na batalha.Peguei a manopla e a levei para fora. Decidimos testá-la no jardim de Reeva. A essa hora seus pais estavam no trabalho, assim como grande maioria dos adultos na vizinh
Dias se passaram desde que eu havia sido presa pelo exército de Giândria. Estava dentro de uma cápsula anti mágica, presa em uma cadeira. Até ontem havia sido bem solitário, já que minha única companhia eram os guardas que estavam me vigiando. Entretanto hoje, estava na frente de uma multidão.Fui transportada para o meio de uns dos andares do forte de Loskov, onde soldados, líderes de Estado e cientistas, muitos cientistas estavam presentes. Cada um de uma das grandes nações do Continente Ocidental. Eles apareciam na minha frente e usavam aparelhos para detecção de mágica, provavelmente para comprovar que eu era a feiticeira de fato. Outros apareciam apenas para observar e fotografar. Eu parecia uma atração de zoológico ali.Entre os presidentes pude identificar os da Giândria, Presléia, Naudínia, Valerón, dá pr
Eu e Gabbiadini estávamos presos dentro de uma cela no forte.Após sabermos da execução de Ophelia, perdi o controle, fui direto na sala da minha mãe, não, da comandante Yelena, não iria mais chamá-la de mãe, golpeando todos os guardas que ficaram no meu caminho. Lá, gritei tudo que queria dizer em todos esses anos. Até a desafiei para lutar, só que quando menos percebi estava cercado de guardas, eles então me jogaram aqui até pelo menos a execução de Ophelia terminar, depois decidiriam o que fazer comigo.Na cela havia uma cama de dois andares. Gabbiadini estava deitado no andar de cima enquanto eu estava sentado no andar de baixo.- Tá acordado?- Perguntei.- Sim, por que?- Desculpa por te colocar aqui. Você sempre quis nos ajudar e no fim ganhou isso. Deve horrível pra alguém como voc
Estávamos no helicóptero a mais de quatorze horas.Era tanto tempo que Samuel e Violet revezaram a pilotagem duas vezes. Eu mesmo já estava cansado de ficar tanto tempo sentado. Passávamos por cima de um verdadeira mar verde, com intermináveis árvores formando sua paisagem. Porém a espera deu resultado, após nos aproximarmos o suficiente pudemos ver uma mansão branca ao longe. Todos nós nos olhamos, só podia ser a que estávamos procurando. Até porque, quantas outras mansões existiam no meio de uma floresta?No momento a piloto era Violet, ela levou o helicóptero até uma clareira de alta grama, o mais perto possível da mansão e o pousou. Após tantas horas sentado finalmente me levantei e puxei a maçaneta, abrindo a porta e sentindo o ar húmido da floresta.Andamos poucos minutos até finalmente estarmos de frente
A porta dupla no salão principal foi aberta facilmente, revelando uma grande, escura e azulada sala. As luzes de fora eram a única coisa que a iluminavam através de suas grossas cortinas. Por questão de conveniência estalei os dedos, e as cortinas se abriram, fazendo com a sala ficasse bem iluminada. Pela sala, além de quadros nas paredes, havia em seu centro uma grande estátua de uma mulher segurando um vaso no ombro. Haviam pequenas estantes encostadas na parede, três para ser mais exata, elas estavam lado a lado, cada uma exibindo uma série de limpos ossos humanos e de outros animais em prateleiras. Era de muito mal gosto.- Que horror!- O robô soltou.No final dessa sala, ela bifurcava, decidimos por virar a direita. Por lá havia um simples correr com uma porta em seu final. Samuel tentou abrí-la. Trancada. Ele na mesma hora se virou para mim. Usei meus poderes para destranc&aacu
A essa altura eu estava seguindo Violet e sua intuição de agente.Continuamos na sala de jantar por um tempo, ela estava analisando cada quadro na parede e o tirando de lugar, procurando por uma passagem secreta, infelizmente não havia nenhuma ali. Ela então voltou sua atenção para o relógio de pêndulo no canto da sala.- Isso é estranho.- Ela disse.- O que foi?- Esse relógio tem dois buracos para chave. Isso não é normal...Nos olhamos, talvez tivéssemos achado algo importante.- Mas e agora? Onde poderia estar a chave?- Vamos voltar aos quartos. Só pode estar ali, um cientista que tinha acesso aos laboratórios deve tê-la guardado.- Mas nós já não vimos que estava tudo vazio?- Aquilo não me convenceu. Você já ouviu fala
Descemos as escadas até finalmente alcançarmos o chão.O chão e as paredes eram de metal. Eu não era nenhum especialista, mas se houvesse um laboratório de fato, só podia ser aqui. Esse metal entretando, principalmente o da parede, estava bastante enferrujado. Isso atestava a velhice do lugar. À nossa frente, havia um enorme túnel tão longo que levava à escuridão.- Enquanto não achamos as luzes, vamos nos virar com isso.- Violet disse enquanto pegava uma lanterna.Avançamos pelo corredor até o caminho estreito se abrir. Chegamos em um grande espaço com várias área de pesquisa, divididas por paredes de metal. Nela haviam frascos e tubos de ensaio. Todos vazios, seja lá o que tinha dentro deles, removeram. Haviam também gaiolas com aves, tipo os corvos que nós vimos agora pouco e ratos de laboratório, supr
Continuamos avançando. Chegamos a mais um corredor. Nele havia uma sequência de dez portas de ferro, divididas em cinco de cada lado. Acima delas haviam placas com nomes gravados. Provavelmente havíamos chegado na área administrativa. Olhamos com atenção, procurando por algum nome especial, e o achamos. Na quarta porta do lado direito. Franklin Richards. A mesma pessoa que Lani havia dito para ficarmos de olho. Ele não era Safira, mas ainda sim era uma grande pista. - Vamos entrar aqui.- Eu disse. A porta e a maçaneta eram de metal, mas já estavam tão enferrujadas que estavam em boa parte corroídas, tanto que quando coloquei minhas mão na maçaneta e ela caiu praticamente na mesma hora. Não havíamos meios de abrir a porta, a não ser com violência... Ou não, porque bastou eu empurrar a porta, que ela caiu no chão praticamente na mesma hora. Os sistemas de segurança de antigamente não eram dos melhores...Entramos então no escritório. O lugar estava ABSOLUTAMENTE emp