A viagem de trem durou por uns trinta minutos até descermos em uma estação chamada ''Cidade Paroquial''.
A cidade tinha maioria de seus edifícios de cor branca e feitos de pedras, muitos deles sendo igrejas, além de algumas estátuas de figuras femininas, será que eram feiticeiras? Bom, de qualquer forma esse lugar parecia ser algum tipo de lugar sagrado.
- Chegamos.- Samuel disse. - A Cidade Paroquial. - Eles construíram essa cidade há muito tempo atrás mesmo, para que os adoradores da feiticeira pudessem viver ao lado do templo. Até hoje é considaderada uma cidade sagrada.
- Parece que não é considerada tão sagrada assim pra eles.- A agente apontou para os turistas circulando, tirando fotos de absolutamente tudo e fazendo poses ao lado de algumas das estátuas.
- Esse lugar também se tornou um ponto turístic
Todos pareciam apreensivos.- Ei... Isso foi o som de tiros?- Tio Morelo parecia ter certeza, mas queria a confirmação de mais alguém. Se alguma pessoa sabia identificar esse tipo de coisa, com certeza era ele.- Eu tenho quase certeza de que sim.- A agente respondeu.- Acho que devíamos dar uma olhada.- Samuel disse.Concordamos e o seguimos até a saída.Ao sairmos, pudemos ver três homens armados no meio do pátio. Eles eram literalmente o motivo de não ter mais ninguém dentro do templo, já que ao longe dava para ver os turistas correndo em direção à floresta. Assim que nos perceberam os homens apontaram suas armas para nós.- Ora, ora. Então eles estavam aqui mesmo.- Um dos homens disse. - Já estava pensando que haviam dado um jeito de fugir no meio da multidão.Então eles
Estávamos trabalhando no porão de Reeva.O lugar tinha uma bagunça organizada que eu sabia reconhecer muito bem, já que meu quarto era idêntico. Haviam materiais espalhados por todo canto, como placas de metal, chaves inglesas, roscas, chaves de fenda e etc, além de peças de literalmente vários modelos de videogames e computadores jogados pelos cantos. Não havia nenhum padrão de organização, mas ela sabia onde ficava cada coisa. Como eu havia dito antes, bagunça organizada.A essa altura nosso projeto, que consistia em uma manopla de metal com um mini reator no meio, alimentado pelo poder da feiticeira, estava na metade. Já tinhamos o formato da manopla completo, agora estávamos trabalhando no reator, e essa era a parte difícil.Reeva estava tomando a frente de tudo. Era como se ela tivesse em um playground e cada peça era um brinquedo. Ela estav
Graças ao dinheiro da agente e do robô conseguimos alugar um outro jipe e estávamos indo em direção à Coast City.Estávamos andando por dois dias seguidos, apenas parando para dormir e comer um pouco.Já era noite a essa altura. Nós já estávamos bem perto da cidade, na estrada de terra perto da Vila de Samuel para ser mais exata. Enquanto avançávamos, ouvimos o som de uma moto. Ao virarmos pudemos ver de fato que havia uma nos seguindo.Encima dela havia uma mulher. Ela era clara, com um um logo cabelo preso em um rabo de cavalo. Seu olho era verde, apenas o olho direito, pois onde deveria ficar o esquerdo estava tampado com um tapa olho. Ela era assustadora.- Boa tarde minha gente.- Ela disse.- Hã... Boa tarde?- Tio Morelo disse sem jeito.- Se vocês não se importarem, fui contratada para matar vocês.No m
O primeiro homem foi para cima e tentou a golpear com uma coronhada. Facilmente ela desviou para o lado e o golpeou na barriga. O homem foi direto ao chão desmaiado. Que força ela tinha! O segundo tentou acertá-la da mesma forma, a mulher simplesmente desviou e golpeou o bandido com um soco na garganta. Ele foi ao chão com muita dificuldade de respirar. O terceiro, ao perceber que tentar golpeá-la não iria dar certo se afastou e atirou em sua direção. Eu fiquei boquiaberta e um pouco assustada ao ver a mulher desviar do tiro, nenhum humano deveria fazer isso. Em seguida ela avançou, pulando na direção do terceiro homem e caindo por cima dele. A mulher o desmaiou com um soco. Em poucos segundos e com extrema facilidade, todos os bandidos estavam derrotados. Após isso a mulher se virou para mim.- E então? Vamos lutar?- A mulher perguntou. Ela tinha um sorriso autêntico,
Mesmo após a sequencia de batalhas que tivemos, eu ainda conseguia ouvir sons de tiros e explosões enquanto avançava. Dessa vez eu estava indo para o outro lado da cidade,estava avançando lentamente e com cuidado pelos becos para evitar ser pego por um dos bandidos.Minha sorte não estava muito em dia, pois após avançar um pouco por um beco vi uma mulher sendo atacada por dois bandidos. Ela estava no chão gritando por socorro enquanto eles caminhavam lentamente em sua direção. Era mais que óbvio que eu não podia ficar olhando. Tinha que fazer algo. Me aproximei então da confusão.- Ei seus manés! Atacar em grupo é fácil, né não?Eles se viraram pra mim zangadamente.- Quem você chamou de mané?- Um deles perguntou.- Você mesmo... Mané!Ele começou a andar n
Sem os vigias, o caminho para Pierre estava aberto. Bastou seguimos a trilha de chamas e destruíção até o vermos.Ele estava de pé encima de um caminhão, observando o horizonte caótico que seus homens fizeram. Em sua mão estava a mesma manopla que havia usado para nos causar tantos problemas. Em seu rosto havia uma máscara. Ele erguia seus braços ao ar vitoriosamente. Pierre realmente estava amando tudo aquilo.Samuel se preparou para ir, mas Violet o puxou pela camisa.- Espera, tome isso.- Violet o entregou alguma coisa. Não pude ver claramente, mas era algo pequeno, como um chip. - Vai ser útil.Samuel assentiu com a cabeça, como se já soubesse o que era. Após isso ele foi rapidamente em direção ao seu irmão.- Pierre!- Samuel o chamou.Ele se virou devagar, como se não estivesse surpreso por seu
Após duas semanas de trabalho finalmente havíamos terminado. O fato de eu estar vivendo no porão de Reeva nos últimos dias acelerou o processo, já que eu e ela ficamos várias madrugadas trabalhando. Ali estava, encima da mesa, o fruto de nosso trabalho, uma manopla feita de cobre que tinha dentro dela o fragmento de manequim que continha o poder da feiticeira. O fragmento funcionava como um gerador que energizava toda a luva. Para ligar tínhamos apenas que fechar a mão dentro dela. Não fazíamos entretanto, idéia de que tipo poder poderíamos usar.Ninguém parecia muito seguro para testá-la, Ned e Reeva me olhavam esperando que eu pegasse a manopla. Era justo, visto que eu que iria usá-la na batalha.Peguei a manopla e a levei para fora. Decidimos testá-la no jardim de Reeva. A essa hora seus pais estavam no trabalho, assim como grande maioria dos adultos na vizinh
Dias se passaram desde que eu havia sido presa pelo exército de Giândria. Estava dentro de uma cápsula anti mágica, presa em uma cadeira. Até ontem havia sido bem solitário, já que minha única companhia eram os guardas que estavam me vigiando. Entretanto hoje, estava na frente de uma multidão.Fui transportada para o meio de uns dos andares do forte de Loskov, onde soldados, líderes de Estado e cientistas, muitos cientistas estavam presentes. Cada um de uma das grandes nações do Continente Ocidental. Eles apareciam na minha frente e usavam aparelhos para detecção de mágica, provavelmente para comprovar que eu era a feiticeira de fato. Outros apareciam apenas para observar e fotografar. Eu parecia uma atração de zoológico ali.Entre os presidentes pude identificar os da Giândria, Presléia, Naudínia, Valerón, dá pr