Desvendando o passado

Tenho me questionado sobre a sensibilidade da vida, sobre como somos insignificantes; em um momento somos tudo, e logo não somos nada. Eu nunca pensei na nossa história terminando assim, nunca. Agora está tudo acabado. Não que eu me importasse, mas é realmente uma cena que sei que não esquecerei tão cedo.

— Pode vê-lo agora — disse a enfermeira.

Entrei na sala e Ethan estava sentado na maca com alguns hematomas no rosto e cerca de cinco pontos perto do cabelo.

Olhei para ele, que ainda não me encarava.

— Eu perdi o controle, e não há nada que eu vá fazer ou dizer que vá mudar isso. — Ele olhava para baixo. — Eu errei, magoei e não pude proteger vocês. Eu prometi a você anos atrás e não pude cumprir minha promessa. — Ele parece deplorável, com sua voz oprimida e cheia de vergonha.

Abaixo meu rosto em minhas palmas e as esfrego.

— Porque não me contou? — Não posso lutar contra a enxurrada de lágrimas que desce pelo meu rosto. — Porque não falou que seu pai era responsáv
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