CAPÍTULO 17

Deitado agora no sofá minúsculo da pequena sala da cabana da mulher louca que me atacou minutos atrás como se estivesse com um demônio no corpo, suspirei arrependido por não ter apenas me levantado e ido embora.

— Será que dá para você parar de se remexer? Não vê que estou tentando fazer a porra de um curativo no seu maldito braço! — Exclamou ainda muito irritada.

— Eu pararia, se não estivesse ocupado demais colocando essa maldita compressa de gelo na minha testa. — Resmunguei chateado.

A mulher maluca que agora estava cuidando do ferimento no meu braço direito, depois de ser a responsável por todos os meus machucados nessa noite, me encarou e eu pude enxergar no seu olhar, que ela estava se segurando para não drenar todo o sangue do meu corpo.

— Não teste a minha paciência Micael, eu estou me controlando para não machucá-lo ainda mais.

— Você está falhando miseravelmente nessa missão, querida. Já que está praticamente deixando as marcas dos seus dedos no meu braço. Por acaso, está t
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