— Agnes — sussurrei entre nossos beijos, meu tom grave fez o seu corpo tremer. — Você é incrível.As minhas palavras a estimularam ainda mais. Agnes me acolheu entre as suas pernas, enquanto aprofundava ainda mais o nosso beijo. Me afastei por um momento, meus olhos fixos nos dela, Agnes estava uma mistura desgrenhada e bela, como uma gatinha manhosa, ela estava terrivelmente sexy. Vi uma mistura de necessidade e desejo nos seus olhos, e as suas mãos que não param quietas e invadiram a minha camisa, tocando o meu corpo com um desejo fulminante, apenas comprovou que a necessidade de me tocar, estava no mesmo nível que a minha de tocá-la, de beijar cada centímetro do seu corpo suave.— O que você quer? — perguntei, a minha voz saiu baixa e ao mesmo tempo cheia de promessas, das quais eu ainda não sabia que me levariam a cometer loucuras por essa mulher.Ela sorriu, um misto de nervosismo e excitação pareceu percorrer o seu corpo.— Você sabe o que eu quero — respondeu, com os seus olhos
Acordei lentamente, sentindo a luz suave do sol me aquecer. O cheiro da madeira da cabana e a lembrança da noite intensa que passei com Micael me fizeram sorrir. Ao meu lado, ele ainda dormia, com aquele sorriso despreocupado nos lábios. Meu coração se acelerou só de olhar para ele.— Bom dia, dorminhoco — murmurei, sabendo que minha voz suave poderia acordá-lo. Micael abriu os olhos devagar, e quando nosso olhar se encontrou, a química entre nós parecia brilhar.— Bom dia, bela — ele respondeu, e o calor em sua voz me fez sentir uma onda de alegria. Levantei-me, esticando os braços e deixando que a luz me envolvesse. Era como se cada raio fosse um lembrete da magia da noite anterior.Micael se levantou e começou a se mover pela cabana. Me levantei logo em seguida, fizemos nossa higiene matinal e tomamos banho, separados. Nos locomovemos para a cozinha, e a ideia de um café da manhã especial me animou.— O que você acha de panquecas? — ele sugeriu, já começando a vasculhar toda a cozi
Dia seguinte;O sol matinal já iluminava a cabana de madeira, banhando tudo em um brilho dourado suave. Eu estava sentada à mesa, os cabelos ainda úmidos do banho que havia tomado. O cheiro fresco de café recém-passado enchia o ar. Arabelle, estava no sofá, enrolada em um cobertor, com a cabeça inclinada para o lado. Ela dormira profundamente a noite toda, enquanto eu me mantinha acordada, perdida em pensamentos sobre Micael. As lembranças dos nossos momentos íntimos ainda pulsavam em mim, um calor que eu tentava esconder embaixo de gestos triviais como fazer o café ou ajustar as almofadas.Ouvi o barulho de um carro chegando, interrompendo minha linha de pensamentos. Olhei pela janela e vi Oliver saindo de sua caminhonete, sua figura ágil e enérgica atravessando a pequena trilha de pedras que levava à cabana. Ele estava três horas adiantado. Algo incomum, mas que me fez sorrir de leve. Oliver era imprevisível, sempre com um comentário espirituoso na ponta da língua, mas também pareci
Sentei-me na grama macia, encostado no tronco robusto da árvore que nos abrigava do sol. À minha frente, a paisagem se desdobrava em um mosaico de verdes e dourados, um vale que parecia respirar em harmonia com a brisa suave. Olhei ao redor, admirando a beleza do momento. Era tudo tão perfeito que me senti, por um instante, como um artista em busca de palavras para descrever sua obra-prima.Agnes estava a poucos metros, ajeitando o lençol que trouxemos para o piquenique. O jeito como seus cabelos brilhavam sob a luz do sol me deixava absorto. Fiquei ali, admirando cada movimento seu, a delicadeza com que arrumava as coisas, como se cada gesto fosse uma dança que apenas ela conhecia.— Você não acha que é perfeito? — ela perguntou, virando-se para mim com um sorriso que iluminava seu rosto. Senti um frio na barriga, uma mistura de emoção e saudade.— É mais do que perfeito — respondi, tentando conter a intensidade do meu olhar. — Você realmente consegue transformar qualquer lugar em al
Micael se acomodou entre as minhas pernas, enquanto me beijava com desejo e paixão. Ele estava devorando ferozmente a minha boca. As nossas línguas dançando, enquanto as nossas salivas se misturavam de maneira indecente.Ele pressionou os nossos corpos ainda mais, e eu me derreti cada vez que senti a sua dureza pressionada contra a minha intimidade, que já se encontrava num estado deplorável, completamente encharcada, necessitada de carinho.Os bicos dos meus seios duros, contra o seu peitoral esculpido, separados apenas pelos malditos pedaços de pano que cobriam as nossas peles.Me remexi debaixo do seu corpo, em busca de mais contato com ele. Micael desceu as suas mãos fortes por meu corpo lentamente, pressionando os lugares certos.— Hummm...Soltei um leve gemido contra a sua boca. O Meu corpo está fervendo, quero tanto sentir ele mais próximo de mim, é como se o meu corpo necessitasse do dele. Uma sensação tecnicamente nova, pois eu nunca havia sentido uma necessidade tão grande
Quando acordei, Micael já havia arrumado tudo para partirmos. O sol brilhava através das árvores, iluminando o ambiente com uma luz suave e aconchegante. Meu coração ainda estava repleto de emoções pela noite passada. Me vesti rapidamente, sentindo uma mistura de excitação e nervosismo. Lavei o rosto e escovei os dentes com um pouco da água que Micael havia pegado mais cedo, enquanto eu ainda dormia profundamente.— Pronta? — perguntou Micael, aproximando-se de mim, colando seu peito nas minhas costas e depositando um beijo suave na pele exposta do meu pescoço. Fechei os meus olhos, sentindo uma onda de calor percorrer meu corpo. A mente em branco, ainda conseguia sentir a sensação dele entre as minhas pernas.— Está pronta, amor? — sussurrou ele, provocando-me, sabendo exatamente a sensação que estava me causando. Seus braços envolveram minha cintura, quentes e calorosos.— Sim... — respondi, soltando um suspiro e deitando a cabeça em seu ombro, ainda com os olhos fechados.Seus lábi
Conversei com o agente, e quanto mais ele falava mais confusa eu ficava. Até que decidimos conversar com Elisandra, e com a permissão do médico responsável por ela, entramos no quarto que ela estava.Assim que entrei, vi Elisandra deitada, com feridas e curativos. Seus olhos estavam inchados de chorar. Assim que me viu, começou a soluçar.— Desculpa, desculpa por tudo! — disse ela, desesperada entre soluços. — Eu errei tanto, irmã. Roubei seu namorado, te machuquei... Agora entendi o inferno que você viveu.Micael me apertou a mão, solidário.Aproximei-me dela, com lágrimas nos olhos, sem entender pelo que aquela garota havia passado.— Não precisa pedir desculpas agora, Elisandra. Estou aqui para ajudar.Ela me olhou, desesperada.— Não, preciso! Eu errei demais. Quero me redimir.— O que aconteceu no acidente?, perguntei, curiosa.Elisandra hesitou.— Foi... foi um homem. Ele me fez jurar que não diria nada... Mas não aguento mais.Micael e o agente se entreolharam.— Quem é esse ho
Quanto tempo leva para uma pessoa mudar?Me fiz essa pergunta diversas vezes, enquanto dirigia para Nova Jersey, com Agnes. Passei tanto tempo fechando o meu coração para o amor, e no fim, me dei conta de que havia me apaixonado novamente, quando vi Agnes, com o rosto triste e os olhos cheios de lágrimas. Ver ela sofrendo me fez sentir impotência, além de me fazer perceber que sentia grande afeto por ela. Na verdade, acredito que os meus sentimentos relacionados à garota, possam ser resumidos numa palavra tão pequena.Consegui fazer com que Agnes tomasse banho e vestisse uma roupa confortável, antes de comer um pouco de sopa. Ela estava exausta, tanto física quanto emocionalmente, e eu sabia que precisava de um descanso. Depois do jantar, ela se aninhou igual um gatinho ferido em meu peito e, depois de uma eternidade, finalmente conseguiu pegar no sono. Acariciei o seu rosto adormecido, antes de nos cobrir com o lençol e apagar as luzes do quarto do hotel, pegando no sono logo em seg