- Acorda, anda. Temos que ir embora!
- Como? Embora? O que você fez?
- Não interessa, levanta, se arruma e vamos. Passamos no seu emprego e você pede demissão! Pegue seu dinheiro, algumas roupas, terá que comprar um carro novo, junte todas suas identidades, passaportes, tudo, Bella! O mais rápido que puder, você toma café no caminho...
- Pode me dizer o que aconteceu, Teo?
- Digamos que eu fiz algo que não deu muito certo!
- Já estou indo!
Teo desceu correndo e pediu para Deme e Marco subirem para ajudar a descer as coisas de Isabella.
- Bem, bonitinha? Adorei o novo cabelo, ficou bem diferente, tem certeza que não te trocaram?
- Ai Marco! De novo... Estou ficando de saco cheio com isso. E obrigadinha, amei ficar loira!
- Vou levando suas coisas lá para baixo, querida. Já arrumou seu dinheiro e joias?
- Vou arrumar por último.
E assim eles foram mais uma vez, ela comprou um carro novo para viajar e comeu alguma coisa, além de pedir demissão. Novamente foram para um novo estado recomeçar suas vidas...
- Ali seu alvo, maninha!
- Um banco? Eu não sei assaltar um banco.
- Vamos estudá-lo primeiro. Vai lá e agora, você cuida do seu irmão doente... Não arrume emprego, nós ficaremos pouco tempo aqui, duas ou três joalherias para desviar a atenção da polícia e depois o banco, vamos precisar de reforços... Eu conheço algumas pessoas que fazem isso por cem mil. Vai irmãzinha, estuda a área minha arquiteta.
Isabella desceu e entrou no banco, achou o alvo e foi até ele.
- Oi, acabei de chegar à cidade, gostaria de transferir minha conta para cá!
- Deixe-me ver, senhorita. Só um momento, por favor.
Ele olhou a conta de Bella, levantou seu rosto e olhou para ela ali com uma carinha muito doce parada na sua frente encarando-o...
- E aí, conseguiu achar?
Ele deu um sorriso – Consegui sim, você tem vinte e cinco dólares na sua conta?
- Aham! Quero depositar mais cem. Foi o que sobrou este mês...
- Ai que bonitinha! O que você faz?
- Eu cuido do meu irmão... Por quê?
- Só curiosidade, seu irmão mais novo?
- Não, mais velho. Ele tem um problema mental, deixei ele com a vizinha. Tive que sedá-lo, ele às vezes fica agressivo com outras pessoas.
- Aqui está, pronto. Você trabalha, além disso?
- Faço alguma coisa, sou arquiteta.
- Quando poderei ver você de novo?
- Breve, eu estou sempre conseguindo alguma coisa para fazer, porque o que recebemos do governo, nossa, é de morrer de fome, preciso me virar para dar conta de tudo. Ainda temos os remédios que preciso comprar, nem todos conseguimos de graça.
- Eu tenho um amigo que pode conseguir alguns trabalhos para você... Aqui, este é o telefone dele, diga que eu te recomendei, com certeza ele consegue alguma coisa para você.
- Obrigada. Até mais!
Ela entrou no carro.
- Demorou.
- Mas saí até com emprego! – Ela sorriu.
- Isso aí, maninha... Depois fazemos a planta do lugar.
Encontraram uma casa para ficarem, e não perderam tempo, logo começaram a trabalhar, fazer o levantamento das joalherias do lugar, enquanto Bella fazia a planta do banco.
- Bellinha, como conseguiu o certificado da sua graduação?
- Nada que duzentos mil não resolvam, Marquinho! Agora sou oficialmente uma arquiteta.
- Você é incrível, minha querida!
- Eu sei, agora preciso trabalhar!
- Sabe que não confio muito nesse amigo do seu irmão, né? Escondeu seu dinheiro?
- Sim, bem guardadinho, querido! Preciso trabalhar, pode me deixar sozinha?
- Só porque eu te amo!
Eles ficaram olhando as rotas de fuga por um tempo, Teo escolheu os locais e passou para Bella estudar os planos de ação e fazer as plantas das joalherias.
- Conseguiu fazer do banco?
- Aham! Olha só, tenho que ver direitinho aqui, por causa das câmeras, não posso ser filmada, se for, irá bater com as joalherias. Eu não serei refém nelas só no banco... Entendam, vamos fazer diferente agora.
- Já arquitetou tudo então?
- Sim, para o banco, para as joalherias estou pensando uma estratégia nova!
- Tudo bem minha, “geniazinha”! Amo quando você trabalha...
- Tá, preciso dormir, amanhã cedo tenho que arrumar um trabalho, preciso ver meu amado no banco e tenho que ter dinheiro para isso. Dinheiro o qual não pode cair do céu, eu preciso conseguir honestamente, de preferência com o amigo dele para não levantar suspeita.
- Boa noite, maninha!
- Bella, tome cuidado!
- Tomarei, Deme! Boa noite.
- Isabella Diaz, onde está indo? Saindo sem me avisar, deve ser coisa que não irei gostar! - Estou indo fazer um estudo de campo, Teodoro Diaz! Vou almoçar com o gerente do banco hoje. - Nossa, mais que estudo de campo! Eu posso ir no seu lugar, minha querida? - Ai Marco, você sempre se beneficia nos trabalhos de campo, deixa eu aproveitar que ele se interessou por mim e não por você... - É, acho que será mais fácil se ela estiver namorando ele, mesmo. Boa ideia, maninha! E a propósito, você está linda, mas se eu descobrir que ele encostou em você, ele será a vítima fatal, entendeu? - Entendi, Teo. Ele não irá encostar em mim, ele é um cavalheiro.- Por que trata como se sua irmã fosse de vidro? Acha que ela não sente os mesmos desejos que você? Teo agarrou Marco pela camisa e o prensou contra a parede. - Escuta aqui, a irmã é minha! Estou protegendo ela para não se apaixonar, se você gosta de sofrer, o problema é todo seu.<
- Bom dia! O gerente avistou Bella e foi ao seu encontro, hoje ela estava acompanhada pelo “seu irmão”, interpretado por Marco. - Cris, não me avisou que vinha. Bom dia! Esse deve ser seu irmão. - Ele estava bem, por isso resolvi passear com ele, aproveito e deposito o que recebi do trabalho com seu amigo. Endi, vem aqui. Não mexa nas coisas, quero te apresentar... - Esse é seu namorado? Vocês vão casar quando? - Endi, por favor! Isso não se fala! - Sou seu namorado? Andou falando de mim? - Falou sim, ela está apaixonada... - Endi, vamos embora! Foi um erro ter vindo aqui com você. - Não, espere, você gosta mesmo de mim? - Não posso, perdão, o Endi é um fardo muito grande. Desculpe, venho depositar outra hora. - Deixe comigo, eu faço o depósito para você não precisar esperar. - Obrigada. – Disse ela docemente. - Venha Endi, vamos embora. Desculpe pelo constrangimento. Às vezes ele a
- Pronta? - Sim, estou pronta. - Então você vai lá e deixa dez dólares na conta! Vamos descer. Bella desceu e encontrou dois seres parados na sala! Ela observou os dois. A menina igual a ela e o menino ao Marco. Repassaram todos os esquemas e foram para o banco executar o plano. Ela chegou ao banco se direcionado ao gerente. - Oi, como você está? - Oi Cris, eu estou bem, o que aconteceu, você está preocupada? - Preciso do meu dinheiro, meu irmão terá que tomar outro remédio e eu terei que comprar. Pode ser rapidinho, por favor? Deixei-o com a vizinha e ela terá que sair. - Então é assim, só veio mesmo tirar o dinheiro? - Infelizmente sim. Hoje eu vim só pelo dinheiro! Ela sorriu. - Tudo bem, vai deixar algum valor? - Sim, dez dólares. Só para não zerar a conta mesmo. - Primeira senha. - Aqui está! Quando poderemos sair? - Sair? Não sei. Estou indo. - Segunda senha - Eu te
- Coreia do Sul, Teo? Não, eu não quero. A segurança deles é quase impecável. - E as joias caríssimas. Quer grana? Você reclamou de ganhar pouco, quer ganhar muito? Três milhões por assalto, segundo nosso especialista maravilhoso, Marco Periclez... - Marco! Coreia do Sul? Quem sabe vamos para do Norte! Acho que lá seriamos mortos na hora e não presos, julgados e investigados... acordem você dois, eu terei bastante dificuldade dom os planos lá! - Aonde você vai? Volta aqui, Isabella! Isabella subiu correndo e foi parada no corredor por Demétrio. - Ei, calma, irá ficar tudo bem! Todos nós somos fluentes, você está linda demais, irá chamar atenção de todos, embaixadora! - Não gostei da ideia de verdade! Ele chegou perto dela e passou a mão no seu cabelo. A encostou na parede, olhou em seus olhos. - Nunca me esqueci do seu beijo, Bellinha! Não finja que nunca aconteceu algo entre nós, eu te amei muito e você me deixou, por
- Eu não posso ser embaixadora de nada, eu posso ser uma filha de algum político, dos países subdesenvolvidos, ou algo que não possa ser checado. Nada de princesa, condessa ou algo assim... Coisas de fácil acesso de pesquisa pode se tornar perigoso para nós. - Modelo ,querida, você pode ser modelo, ninguém sabe os nomes mesmo! - Perfeito, Marco! Ela será modelo e eu o segurança. - Mas segurança, e no dia do trabalho como faremos? - Arrumamos um terceiro. - E irá matá-lo depois? – Perguntou Marco. - Não, ele vai apenas no primeiro dia, quando eu for olhar as coisas. Quando eu comprar, ele já não irá me acompanhar, eu invento algo do tipo “aqui é seguro”, sei lá. Digo que fugi dele, enfim, o que for mais apropriado para o momento. Não precisamos nos preocupar no momento com isso! - Perfeito! Eu concordo com você, maninha! Sei que encontrará a solução adequada para o momento. - Então vamos! Os dois chegaram e entra
- Odiei esse chapéu, só para constar! - Está linda, querida! - Aonde irei levar o dinheiro? - Está nesta sacola! Preta e discreta, não dá para saber o que tem dentro. Cuidado, o dinheiro não é falso, minha querida! - Vamos, tome cuidado, você será trancada no banheiro, não entre em pânico, maninha, logo será solta... E o Marco levará seu remédio. - Tudo bem. Por favor, Teo, promete que não irá matar ninguém! - Eu não posso, se precisar terei que atirar. Saiba que farei o possível para não ferir ninguém! - Certo, mas só se for muito necessário. Teo deu um beijo na testa de Bella. Ela pegou a sacola e foi até a loja. - Bom dia, senhorita! - Senhores! Eu vim buscar o conjunto que escolhi semana passada. Aqui está o dinheiro. Bella colocou a sacola no balcão e pegou as joias, ficou esperando a nota. - Quanto tempo tem de garantia? – Senha. Eles entraram e renderam ela e o gerente, fiz
- Fiquei esperando você ligar! Achei que nem fosse me procurar... - Eu estava esperando meu irmão e nosso agente viajarem. Odeio os dois no meu pé. - Fiquei preocupado com você aquele dia. Queria tanto ter ficado com você em meus braços! Só que eu não podia. Tinha que seguir o protocolo. - Nossa, nunca ouvi isso antes! - Nunca? No seu mundo, nunca achou ninguém que dissesse isso para você? - Não que fosse sincero assim! Só um pouco. Bella atendeu seu telefone: - Onde você está? - Saí. - Eu notei, não atende o telefone de casa! Está com aquele inspetor, não é mesmo? Só esperou nós viajarmos... - Sim estou, e sim, esperei vocês viajarem! Agora bom desfile e nos falamos amanhã! Beijo, maninho. Ela desligou e retornou para junto do inspetor. - Ele parecia bravo! - E estava mesmo, amanhã ele vai encher muito minha paciência. - Eu irei fazer valer a pena! Enquanto os doi
- Adorei que você tenha me ligado novamente, e espero que não me liguem outra vez. - Eu que adorei vir conhecer sua casa, ela é linda. E você cozinha isso é muito legal! - Você sabe cozinhar? - Ih! Nem água eu sei ferver... - Posso ensinar você, vem aqui! - O que iremos fazer? - Legumes refogados, arroz e frango. E você gostou mesmo da minha casa? Já deve ter conhecido casas melhores e bem mais bonitas. - Eu gostei sim. Achei muito aconchegante. - Você é encantadora! Corta isso aqui para mim, por favor. - Claro, de qualquer jeito? - Sim, de qualquer jeito. Você não está trabalhando no momento? - Meu agente ainda não voltou, na verdade, eu vou contar um segredo. Meu irmão e nosso agente estão em viagem de lua de mel. - Sério? Nossa seu irmão é tão... - Homem? Mas é gay. Sim ele é gay! Algum problema com isso? - Éééé, bom! Não sei o que dizer, sabe, eu não estou tão acostuma