- Pronta?
- Sim, estou pronta.
- Então você vai lá e deixa dez dólares na conta! Vamos descer.
Bella desceu e encontrou dois seres parados na sala! Ela observou os dois. A menina igual a ela e o menino ao Marco.
Repassaram todos os esquemas e foram para o banco executar o plano. Ela chegou ao banco se direcionado ao gerente.
- Oi, como você está?
- Oi Cris, eu estou bem, o que aconteceu, você está preocupada?
- Preciso do meu dinheiro, meu irmão terá que tomar outro remédio e eu terei que comprar. Pode ser rapidinho, por favor? Deixei-o com a vizinha e ela terá que sair.
- Então é assim, só veio mesmo tirar o dinheiro?
- Infelizmente sim. Hoje eu vim só pelo dinheiro!
Ela sorriu.
- Tudo bem, vai deixar algum valor?
- Sim, dez dólares. Só para não zerar a conta mesmo. - Primeira senha.
- Aqui está! Quando poderemos sair?
- Sair? Não sei. Estou indo. - Segunda senha - Eu te ligo. Logo meu irmão ficará bom! - Eles entraram.
Bella já estava no meio do salão, Marco pegou-a, arrastou-a até a porta para cuidarem a entrada, Teo foi direto ao gerente. Bella gritou.
- Não o machuque-o, por favor!
Teo tinha um ciúme doentio por Bella, e ela temia pela segurança do seu doce gerente.
- Cala Boca, está louca? – Marco cochichou no ouvido de Bella.
Bella se tocou que era refém, Teo e Deme entraram no cofre encheram os sacos, e voltaram, tudo muito rápido. Levaram ela e uma caixa como reféns, fugiram em dois carros. Deixaram a menina do caixa três quadras depois do banco. Trocaram de carro e de roupas, deram um vestido igual ao de Bella para a menina que ajudou no assalto, segundo eles, confunde a polícia, tiraram o dinheiro da bolsa de Bella, e atiraram nos ajudantes. Bella e Marco ficaram paralisados com o que Deme havia feito a mando de Teo. Atiraram os dois em um canto de uma lixeira. Isabella começou a gritar.
- Isso não estava no acordo! O que você fez?
Teo foi bater em Bella, quando Deme entrou e o segurou.
- Não bata nela! Você mudou os planos e não os avisou. Venha Bella, arrume suas coisas e vamos embora. Pinte seu cabelo. A tinta está no seu banheiro, nós também iremos mudar nossas aparências. Sobe teremos que ver ainda como esconder o dinheiro e as joias.
Bella subiu e viu Marco chorando, a notícia da morte de Cristina e seu irmão já estava sendo noticiada, pois o assalto ao banco que até então não havia feito vítimas havia agora terminado em uma tragédia.
- Por isso ele escolheu duas pessoas iguais a nós, pessoas com passados apagados e sem ninguém...
- Marquinho! Desculpe. Eu falei para você que ele não é bom!
- Vamos nos arrumar, quero ir embora logo!
- Marco, eu amo você, querido!
- Também te amo, bonitinha!
Bella entrou no seu quarto e pintou o cabelo, ficou pensando enquanto arrumava suas coisas. Tomou um banho e desceu.
- Já sei, as joias que vocês têm são poucas, empacotem separadas e coloquem na minha maleta de mão. O dinheiro, sério que vocês têm dinheiro? Cara, vocês são burros! Barramas, dez contas diferentes! Depositar o de hoje vai ser complicado, vamos cada um no seu carro até o próximo estado, ficamos uns dois dias, depois mudamos e vocês vão depositando aos poucos. Ai tenho que pensar em tudo...
- Ficou linda ruivinha!
- Obrigada, Marco.
- Para onde quer ir?
- China!
- Está louco? Eu não falo chinês, só japonês.
- Japão!
- Tá feito, então vamos embora!
Assim eles foram, dirigiram até o outro estado! Chegaram e foram para um hotel barato sem perguntas, sem cadastro, sem câmeras e sem nada...
- Está triste, querida?
- Um pouco, não queria que ninguém morresse!
- Também não, bonitinha. Mas você sabe, assim foi melhor.
- Melhor, Marco? Dois inocentes morreram! Acha isso melhor?
- Você sumiu, querida, a Cris mesmo que se fosse suspeita de alguma coisa, morreu. Eles não têm onde procurar mais... Vamos dormir, amanhã cedo temos que pegar a estrada. Deita aqui e não chora bonitinha.
- Onde colocou suas coisas?
- Aqui em cima, não deixei nada lá embaixo. Só o carro...
- Esperto, fez bem! Boa noite!
- Boa noite!
Marco ficou abraçado em Isabella que parecia não conseguir parar de se mexer.
- Coreia do Sul, Teo? Não, eu não quero. A segurança deles é quase impecável. - E as joias caríssimas. Quer grana? Você reclamou de ganhar pouco, quer ganhar muito? Três milhões por assalto, segundo nosso especialista maravilhoso, Marco Periclez... - Marco! Coreia do Sul? Quem sabe vamos para do Norte! Acho que lá seriamos mortos na hora e não presos, julgados e investigados... acordem você dois, eu terei bastante dificuldade dom os planos lá! - Aonde você vai? Volta aqui, Isabella! Isabella subiu correndo e foi parada no corredor por Demétrio. - Ei, calma, irá ficar tudo bem! Todos nós somos fluentes, você está linda demais, irá chamar atenção de todos, embaixadora! - Não gostei da ideia de verdade! Ele chegou perto dela e passou a mão no seu cabelo. A encostou na parede, olhou em seus olhos. - Nunca me esqueci do seu beijo, Bellinha! Não finja que nunca aconteceu algo entre nós, eu te amei muito e você me deixou, por
- Eu não posso ser embaixadora de nada, eu posso ser uma filha de algum político, dos países subdesenvolvidos, ou algo que não possa ser checado. Nada de princesa, condessa ou algo assim... Coisas de fácil acesso de pesquisa pode se tornar perigoso para nós. - Modelo ,querida, você pode ser modelo, ninguém sabe os nomes mesmo! - Perfeito, Marco! Ela será modelo e eu o segurança. - Mas segurança, e no dia do trabalho como faremos? - Arrumamos um terceiro. - E irá matá-lo depois? – Perguntou Marco. - Não, ele vai apenas no primeiro dia, quando eu for olhar as coisas. Quando eu comprar, ele já não irá me acompanhar, eu invento algo do tipo “aqui é seguro”, sei lá. Digo que fugi dele, enfim, o que for mais apropriado para o momento. Não precisamos nos preocupar no momento com isso! - Perfeito! Eu concordo com você, maninha! Sei que encontrará a solução adequada para o momento. - Então vamos! Os dois chegaram e entra
- Odiei esse chapéu, só para constar! - Está linda, querida! - Aonde irei levar o dinheiro? - Está nesta sacola! Preta e discreta, não dá para saber o que tem dentro. Cuidado, o dinheiro não é falso, minha querida! - Vamos, tome cuidado, você será trancada no banheiro, não entre em pânico, maninha, logo será solta... E o Marco levará seu remédio. - Tudo bem. Por favor, Teo, promete que não irá matar ninguém! - Eu não posso, se precisar terei que atirar. Saiba que farei o possível para não ferir ninguém! - Certo, mas só se for muito necessário. Teo deu um beijo na testa de Bella. Ela pegou a sacola e foi até a loja. - Bom dia, senhorita! - Senhores! Eu vim buscar o conjunto que escolhi semana passada. Aqui está o dinheiro. Bella colocou a sacola no balcão e pegou as joias, ficou esperando a nota. - Quanto tempo tem de garantia? – Senha. Eles entraram e renderam ela e o gerente, fiz
- Fiquei esperando você ligar! Achei que nem fosse me procurar... - Eu estava esperando meu irmão e nosso agente viajarem. Odeio os dois no meu pé. - Fiquei preocupado com você aquele dia. Queria tanto ter ficado com você em meus braços! Só que eu não podia. Tinha que seguir o protocolo. - Nossa, nunca ouvi isso antes! - Nunca? No seu mundo, nunca achou ninguém que dissesse isso para você? - Não que fosse sincero assim! Só um pouco. Bella atendeu seu telefone: - Onde você está? - Saí. - Eu notei, não atende o telefone de casa! Está com aquele inspetor, não é mesmo? Só esperou nós viajarmos... - Sim estou, e sim, esperei vocês viajarem! Agora bom desfile e nos falamos amanhã! Beijo, maninho. Ela desligou e retornou para junto do inspetor. - Ele parecia bravo! - E estava mesmo, amanhã ele vai encher muito minha paciência. - Eu irei fazer valer a pena! Enquanto os doi
- Adorei que você tenha me ligado novamente, e espero que não me liguem outra vez. - Eu que adorei vir conhecer sua casa, ela é linda. E você cozinha isso é muito legal! - Você sabe cozinhar? - Ih! Nem água eu sei ferver... - Posso ensinar você, vem aqui! - O que iremos fazer? - Legumes refogados, arroz e frango. E você gostou mesmo da minha casa? Já deve ter conhecido casas melhores e bem mais bonitas. - Eu gostei sim. Achei muito aconchegante. - Você é encantadora! Corta isso aqui para mim, por favor. - Claro, de qualquer jeito? - Sim, de qualquer jeito. Você não está trabalhando no momento? - Meu agente ainda não voltou, na verdade, eu vou contar um segredo. Meu irmão e nosso agente estão em viagem de lua de mel. - Sério? Nossa seu irmão é tão... - Homem? Mas é gay. Sim ele é gay! Algum problema com isso? - Éééé, bom! Não sei o que dizer, sabe, eu não estou tão acostuma
Bella acordou com batidinhas na porta do seu quarto. - Bom dia! Trouxe seu café... - Demétrio, o Teo sabe que você voltou? - Sabe, eu posso entrar? Vou derrubar isso no chão. - Acho melhor eu descer! - Desde quando você não me quer mais no seu quarto? - Desde o dia que o vi matando pessoas inocentes. - Eu precisava fazer aquilo. Mas eu não sou o único que mata inocentes... Você matou um inocente e ainda pior que isso, era nosso filho! Ela olhou-o e abriu a porta deixando-o entrar. - O Teo te falou pra você, então! - É, ele me contou. Por que não me falou antes de eu ir embora. Teria levado você junto comigo, nunca teria a abandonado daquela forma. - Eu não sabia. Fiquei sabendo depois que você foi embora. - Trouxe isso, preciso que pinte o cabelo de novo, consegui enfiar você em um desfile através de um amigo cubano. Paga muito bem por sinal, não mais do que está acostumada a receber, mas
- Meu Deus o que aconteceu? - Que bom que chegaram! - Eu sabia que alguma coisa iria dar errado. Onde está seu juízo Marco? Aquele plasta do meu irmão eu sei que não tem, mas você? Vocês não sabem fazer as coisas, por isso que não me falam. - Meu juízo foi junto com o outro assaltante, o que tive que matar quando ele atirou no seu irmão! Por isso a polícia está por todo canto. - É, e por isso que não podemos sair de casa... Me conta em detalhes enquanto costuro esse animal vestido de gente. Tomara que doa muito! Não irei poupar minha raiva. - Ele achou um cara por aí, e perguntou se ele topava, disse quanto o cara iria receber. Até aí tudo bem! Mas quando chegou a hora de pagar, ele quis dividir em três. Seu irmão disse que não, o cara simplesmente levantou a arma e atirou. E eu atirei nele, foi um reflexo, eu nunca havia atirado em ninguém, não imaginei que fosse matá-lo. Enfiamos algumas joias no bolso dele, atiramos em um canto e fugimos.
- Vai ver o inspetor “bugiganga”, querida? - Sim, vamos almoçar juntos hoje. - Estou temendo por você, bonitinha! Seu irmão ainda não sabe dos encontros de vocês dois. - Nem irá saber do que depender de mim. - Cuidado, querida. Isso pode se tornar perigoso. Bella foi ao encontro do seu inspetor, Jinwoo. - Isabella! Você não é ruiva? - Oi inspetor. Não, eu sou loira. - Trouxe para você, ficou linda! Gostei mais assim! Parece que combina mais com seu rosto. - Obrigada. Foi exigência do contratador. Mas eu gostei de voltar a ter o meu cabelo da cor natural. - Ele fez uma ótima escolha. Aprendeu a comer coisas cruas? - Aprendi... - Mas não irei fazer isso com você! - Está muito ocupado? - Não muito, estamos quase conseguindo algo dos ladrões. - Sério? Que bom! E são os mesmo em todas elas? - Esse é o problema, não tem padrão nos assaltos que possamos ligar um c