- Bom dia!
O gerente avistou Bella e foi ao seu encontro, hoje ela estava acompanhada pelo “seu irmão”, interpretado por Marco.
- Cris, não me avisou que vinha. Bom dia! Esse deve ser seu irmão.
- Ele estava bem, por isso resolvi passear com ele, aproveito e deposito o que recebi do trabalho com seu amigo. Endi, vem aqui. Não mexa nas coisas, quero te apresentar...
- Esse é seu namorado? Vocês vão casar quando?
- Endi, por favor! Isso não se fala!
- Sou seu namorado? Andou falando de mim?
- Falou sim, ela está apaixonada...
- Endi, vamos embora! Foi um erro ter vindo aqui com você.
- Não, espere, você gosta mesmo de mim?
- Não posso, perdão, o Endi é um fardo muito grande. Desculpe, venho depositar outra hora.
- Deixe comigo, eu faço o depósito para você não precisar esperar.
- Obrigada. – Disse ela docemente. - Venha Endi, vamos embora. Desculpe pelo constrangimento. Às vezes ele age como uma criança.
Os dois foram andando de braços dados na rua.
- Ele está caidinho por você, bonitinha!
- Eu sei e estou morrendo de dó. Geralmente você faz isso... Não imagina que era tão complicado.
- Esse é hétero demais para mim. Mas me parece que você está se envolvendo emocionalmente.
Os dois encontraram Teo.
- Feito lá?
- Aham!
- Troquem de roupa e vamos passando o plano rapinho enquanto se trocam. O Deme já está lá vendo a aliança, coloquem no ouvido. A Bella fica fora e nós dois entramos. Você, querida, fica com o Deme. Marco e eu com o funcionário, a Bella dirige. – Eles chegaram n joalheria. - Só esperando o sinal. Agora vai!
Fizeram à limpa e foram embora, com um esquema muito parecido com o da outra vez. Logo, Bella já estava com uma blusinha e uma calça de malhar, totalmente, irreconhecível. Chegaram em casa e foram calcular. Marco jogou por cima, quatrocentos mil.
- Ai, olha bem, eu espero que os próximos rendam mais! Mal rendeu um milhão, e foram dois. E nossa, é muito trabalho para isso...
- Eu fiquei com a aliança, tome! Ela vale quarenta mil. Eu sei que não paga todo trabalho que teve com as plantas e planos, mas é como eu consigo demonstrar minha gratidão. Sei que cheguei há pouco, mas reconheço seu trabalho.
- Tá Demétrio, chega de tanto papinho para cima dela. O que falei aquele dia para o Marco serve para você! A menos que queira ser o próximo encontrado na vala. Na minha irmã ninguém encosta!
- Credo, não estou dando em cima dela, é só por ela fazer o trabalho que nos proporciona a segurança que precisamos para podermos sair sem maiores problemas. Se você náo valoriza sua outro fará!
Bella estava no seu quarto.
- Posso entrar?
- Pode! Ele é bonito, né?
- Lindíssimo! Nossa, chega a me dar pena de saber que em uma semana iremos embora!
- Isso cansa! – Ela baixou a cabeça. – Eu andei pensando no que você me falou, e realmente cheguei a conclusão. Eu não estou envolvida emocionalmente com o gerente do banco, apenas não estou acostumada a ser tratada assim, com tanta atenção e carinho.
- Estou com uma coisa na minha cabeça há alguns dias.
- Fala...
- Fiquei com aquela cena do seu irmão me prensando na parede. Não consigo parar de pensar nisso!
- Ai Marquinho! Não, você conhece o Teo. Ele é mau. Sabe que matar para ele é como uma diversão! Temo por você.
- Eu sei bonitinha, mas não consigo, aqueles olhos nos meus, aquela boca próxima a minha... Só não beijei porque fiquei com medo dele me dar um soco e machucar meu rostinho lindo.
- Eu queria mais para você! Ele não serve!
- Mas você acha que ele de repente, sabe, existe alguma chance?
- Não faço a mínima ideia. Ele nunca demonstrou nada que eu percebesse.
- Eu também não, mas aquele dia, nossa, aquele olho no meu olho, me arrepiei dos pés à cabeça...
- Quer sofrer? Está livre para isso!
- Vou deixar você dormir, boa noite!
- Ai que bom que estão os dois aí! Quero terminar logo aqui! A Bella está começando a demonstrar sentimentos. Quero ir embora o quanto antes, então arrumei dois ajudantes para o assalto do banco. Vamos sentar e conversar...
- Não gosto de mudanças nos meus planos, Teo. Essas coisas geralmente não acabam bem!
- Amanhã conversamos melhor. Boa noite, maninha!
- Pronta? - Sim, estou pronta. - Então você vai lá e deixa dez dólares na conta! Vamos descer. Bella desceu e encontrou dois seres parados na sala! Ela observou os dois. A menina igual a ela e o menino ao Marco. Repassaram todos os esquemas e foram para o banco executar o plano. Ela chegou ao banco se direcionado ao gerente. - Oi, como você está? - Oi Cris, eu estou bem, o que aconteceu, você está preocupada? - Preciso do meu dinheiro, meu irmão terá que tomar outro remédio e eu terei que comprar. Pode ser rapidinho, por favor? Deixei-o com a vizinha e ela terá que sair. - Então é assim, só veio mesmo tirar o dinheiro? - Infelizmente sim. Hoje eu vim só pelo dinheiro! Ela sorriu. - Tudo bem, vai deixar algum valor? - Sim, dez dólares. Só para não zerar a conta mesmo. - Primeira senha. - Aqui está! Quando poderemos sair? - Sair? Não sei. Estou indo. - Segunda senha - Eu te
- Coreia do Sul, Teo? Não, eu não quero. A segurança deles é quase impecável. - E as joias caríssimas. Quer grana? Você reclamou de ganhar pouco, quer ganhar muito? Três milhões por assalto, segundo nosso especialista maravilhoso, Marco Periclez... - Marco! Coreia do Sul? Quem sabe vamos para do Norte! Acho que lá seriamos mortos na hora e não presos, julgados e investigados... acordem você dois, eu terei bastante dificuldade dom os planos lá! - Aonde você vai? Volta aqui, Isabella! Isabella subiu correndo e foi parada no corredor por Demétrio. - Ei, calma, irá ficar tudo bem! Todos nós somos fluentes, você está linda demais, irá chamar atenção de todos, embaixadora! - Não gostei da ideia de verdade! Ele chegou perto dela e passou a mão no seu cabelo. A encostou na parede, olhou em seus olhos. - Nunca me esqueci do seu beijo, Bellinha! Não finja que nunca aconteceu algo entre nós, eu te amei muito e você me deixou, por
- Eu não posso ser embaixadora de nada, eu posso ser uma filha de algum político, dos países subdesenvolvidos, ou algo que não possa ser checado. Nada de princesa, condessa ou algo assim... Coisas de fácil acesso de pesquisa pode se tornar perigoso para nós. - Modelo ,querida, você pode ser modelo, ninguém sabe os nomes mesmo! - Perfeito, Marco! Ela será modelo e eu o segurança. - Mas segurança, e no dia do trabalho como faremos? - Arrumamos um terceiro. - E irá matá-lo depois? – Perguntou Marco. - Não, ele vai apenas no primeiro dia, quando eu for olhar as coisas. Quando eu comprar, ele já não irá me acompanhar, eu invento algo do tipo “aqui é seguro”, sei lá. Digo que fugi dele, enfim, o que for mais apropriado para o momento. Não precisamos nos preocupar no momento com isso! - Perfeito! Eu concordo com você, maninha! Sei que encontrará a solução adequada para o momento. - Então vamos! Os dois chegaram e entra
- Odiei esse chapéu, só para constar! - Está linda, querida! - Aonde irei levar o dinheiro? - Está nesta sacola! Preta e discreta, não dá para saber o que tem dentro. Cuidado, o dinheiro não é falso, minha querida! - Vamos, tome cuidado, você será trancada no banheiro, não entre em pânico, maninha, logo será solta... E o Marco levará seu remédio. - Tudo bem. Por favor, Teo, promete que não irá matar ninguém! - Eu não posso, se precisar terei que atirar. Saiba que farei o possível para não ferir ninguém! - Certo, mas só se for muito necessário. Teo deu um beijo na testa de Bella. Ela pegou a sacola e foi até a loja. - Bom dia, senhorita! - Senhores! Eu vim buscar o conjunto que escolhi semana passada. Aqui está o dinheiro. Bella colocou a sacola no balcão e pegou as joias, ficou esperando a nota. - Quanto tempo tem de garantia? – Senha. Eles entraram e renderam ela e o gerente, fiz
- Fiquei esperando você ligar! Achei que nem fosse me procurar... - Eu estava esperando meu irmão e nosso agente viajarem. Odeio os dois no meu pé. - Fiquei preocupado com você aquele dia. Queria tanto ter ficado com você em meus braços! Só que eu não podia. Tinha que seguir o protocolo. - Nossa, nunca ouvi isso antes! - Nunca? No seu mundo, nunca achou ninguém que dissesse isso para você? - Não que fosse sincero assim! Só um pouco. Bella atendeu seu telefone: - Onde você está? - Saí. - Eu notei, não atende o telefone de casa! Está com aquele inspetor, não é mesmo? Só esperou nós viajarmos... - Sim estou, e sim, esperei vocês viajarem! Agora bom desfile e nos falamos amanhã! Beijo, maninho. Ela desligou e retornou para junto do inspetor. - Ele parecia bravo! - E estava mesmo, amanhã ele vai encher muito minha paciência. - Eu irei fazer valer a pena! Enquanto os doi
- Adorei que você tenha me ligado novamente, e espero que não me liguem outra vez. - Eu que adorei vir conhecer sua casa, ela é linda. E você cozinha isso é muito legal! - Você sabe cozinhar? - Ih! Nem água eu sei ferver... - Posso ensinar você, vem aqui! - O que iremos fazer? - Legumes refogados, arroz e frango. E você gostou mesmo da minha casa? Já deve ter conhecido casas melhores e bem mais bonitas. - Eu gostei sim. Achei muito aconchegante. - Você é encantadora! Corta isso aqui para mim, por favor. - Claro, de qualquer jeito? - Sim, de qualquer jeito. Você não está trabalhando no momento? - Meu agente ainda não voltou, na verdade, eu vou contar um segredo. Meu irmão e nosso agente estão em viagem de lua de mel. - Sério? Nossa seu irmão é tão... - Homem? Mas é gay. Sim ele é gay! Algum problema com isso? - Éééé, bom! Não sei o que dizer, sabe, eu não estou tão acostuma
Bella acordou com batidinhas na porta do seu quarto. - Bom dia! Trouxe seu café... - Demétrio, o Teo sabe que você voltou? - Sabe, eu posso entrar? Vou derrubar isso no chão. - Acho melhor eu descer! - Desde quando você não me quer mais no seu quarto? - Desde o dia que o vi matando pessoas inocentes. - Eu precisava fazer aquilo. Mas eu não sou o único que mata inocentes... Você matou um inocente e ainda pior que isso, era nosso filho! Ela olhou-o e abriu a porta deixando-o entrar. - O Teo te falou pra você, então! - É, ele me contou. Por que não me falou antes de eu ir embora. Teria levado você junto comigo, nunca teria a abandonado daquela forma. - Eu não sabia. Fiquei sabendo depois que você foi embora. - Trouxe isso, preciso que pinte o cabelo de novo, consegui enfiar você em um desfile através de um amigo cubano. Paga muito bem por sinal, não mais do que está acostumada a receber, mas
- Meu Deus o que aconteceu? - Que bom que chegaram! - Eu sabia que alguma coisa iria dar errado. Onde está seu juízo Marco? Aquele plasta do meu irmão eu sei que não tem, mas você? Vocês não sabem fazer as coisas, por isso que não me falam. - Meu juízo foi junto com o outro assaltante, o que tive que matar quando ele atirou no seu irmão! Por isso a polícia está por todo canto. - É, e por isso que não podemos sair de casa... Me conta em detalhes enquanto costuro esse animal vestido de gente. Tomara que doa muito! Não irei poupar minha raiva. - Ele achou um cara por aí, e perguntou se ele topava, disse quanto o cara iria receber. Até aí tudo bem! Mas quando chegou a hora de pagar, ele quis dividir em três. Seu irmão disse que não, o cara simplesmente levantou a arma e atirou. E eu atirei nele, foi um reflexo, eu nunca havia atirado em ninguém, não imaginei que fosse matá-lo. Enfiamos algumas joias no bolso dele, atiramos em um canto e fugimos.