- Coreia do Sul, Teo? Não, eu não quero. A segurança deles é quase impecável.
- E as joias caríssimas. Quer grana? Você reclamou de ganhar pouco, quer ganhar muito? Três milhões por assalto, segundo nosso especialista maravilhoso, Marco Periclez...
- Marco! Coreia do Sul? Quem sabe vamos para do Norte! Acho que lá seriamos mortos na hora e não presos, julgados e investigados... acordem você dois, eu terei bastante dificuldade dom os planos lá!
- Aonde você vai? Volta aqui, Isabella!
Isabella subiu correndo e foi parada no corredor por Demétrio.
- Ei, calma, irá ficar tudo bem! Todos nós somos fluentes, você está linda demais, irá chamar atenção de todos, embaixadora!
- Não gostei da ideia de verdade!
Ele chegou perto dela e passou a mão no seu cabelo. A encostou na parede, olhou em seus olhos.
- Nunca me esqueci do seu beijo, Bellinha! Não finja que nunca aconteceu algo entre nós, eu te amei muito e você me deixou, por quê?
Isabella não conseguiu explicar, Teo arrancou Deme de perto de Bella enfiando um soco nele, jogando-o no chão.
- Eu falei longe da minha irmã!
- Teo, pare! – Marco foi em direção dele para segurá-lo.
- Eu vou para Coreia...
- Sério, maninha? Eu te amo. Venha Deme, vamos por gelo nisso. E longe dela! Eu já o avisei mais de uma vez.
- Você tem problemas cara, a sua irmã é maior de idade.
- Não quero saber! Você não encosta nela...
- Você está bem, bonitinha?
- Sim, acho que o Teo tem problemas graves!
- Ele me beijou!
- O que? - Isabella arregalou os olhos e fixou-os em Marco.
- Seu irmão me beijou lá embaixo, antes de pegar vocês dois!
- Ou! Que coisa. – Ela estava realmente muito surpresa. - Nunca imaginei isso! Só tenho pena de você. Viu que ele é um animal, estupido e controlador! Você irá afundar sua vida caso siga assim.
- Eu sei, bonitinha, mas eu o amo!
- Ai, que medo! Não gosto nenhum pouco dessa ideia, sinto por você, querido!
- E você, gosta do Demétrio?
- Posso te falar uma coisa?
- Fala!
- Vem aqui comigo, entra no quarto!
- O que foi, bonitinha?
- Eu tinha quinze anos, quando nós dois nos conhecemos, eu o amava muito, nós nos amávamos muito para falar a verdade, roubamos algumas lojas juntos, nós três, até que aconteceu nossa grande desavença, o Teo descobriu que nós dois estávamos nos relacionando de uma forma foa do profissional, os dois discutiram e ele foi embora, e eu... Eu fiquei, fiquei com um bebê na minha barriga que o Teo me obrigou a tirar. Logo em seguida você chegou e deu alegria a minha vida de novo. E o Deme voltar, mexeu no meu passado, na minha vida, na minha dor. Não sei se eu gosto dele, ou do passado que tive com ele.
- Querida, que horror.
- Quando te falei que o Teo é um monstro, eu sabia o que eu estava falando.
- Precisa de alguma coisa, embaixadora?
Ela riu dele.
- Não senhor! Eu não sou, embaixadora...
- Lembra que para as joalherias você será, queridinha!
- Ok querido. Vou dormir. Outra hora nós falaremos sobre isso. Boa noite!
- Você não quer ir?
- Não sei bem o que eu quero para ser sincera. Tenho medo de sermos pegos! Já achava o Japão complicado, lá acho ainda mais...
- Certo, depois conversamos, você precisa descansar. Boa noite, querida!
Marco deu um beijo na testa de Bella, saiu encostando a porta.
- Eu não posso ser embaixadora de nada, eu posso ser uma filha de algum político, dos países subdesenvolvidos, ou algo que não possa ser checado. Nada de princesa, condessa ou algo assim... Coisas de fácil acesso de pesquisa pode se tornar perigoso para nós. - Modelo ,querida, você pode ser modelo, ninguém sabe os nomes mesmo! - Perfeito, Marco! Ela será modelo e eu o segurança. - Mas segurança, e no dia do trabalho como faremos? - Arrumamos um terceiro. - E irá matá-lo depois? – Perguntou Marco. - Não, ele vai apenas no primeiro dia, quando eu for olhar as coisas. Quando eu comprar, ele já não irá me acompanhar, eu invento algo do tipo “aqui é seguro”, sei lá. Digo que fugi dele, enfim, o que for mais apropriado para o momento. Não precisamos nos preocupar no momento com isso! - Perfeito! Eu concordo com você, maninha! Sei que encontrará a solução adequada para o momento. - Então vamos! Os dois chegaram e entra
- Odiei esse chapéu, só para constar! - Está linda, querida! - Aonde irei levar o dinheiro? - Está nesta sacola! Preta e discreta, não dá para saber o que tem dentro. Cuidado, o dinheiro não é falso, minha querida! - Vamos, tome cuidado, você será trancada no banheiro, não entre em pânico, maninha, logo será solta... E o Marco levará seu remédio. - Tudo bem. Por favor, Teo, promete que não irá matar ninguém! - Eu não posso, se precisar terei que atirar. Saiba que farei o possível para não ferir ninguém! - Certo, mas só se for muito necessário. Teo deu um beijo na testa de Bella. Ela pegou a sacola e foi até a loja. - Bom dia, senhorita! - Senhores! Eu vim buscar o conjunto que escolhi semana passada. Aqui está o dinheiro. Bella colocou a sacola no balcão e pegou as joias, ficou esperando a nota. - Quanto tempo tem de garantia? – Senha. Eles entraram e renderam ela e o gerente, fiz
- Fiquei esperando você ligar! Achei que nem fosse me procurar... - Eu estava esperando meu irmão e nosso agente viajarem. Odeio os dois no meu pé. - Fiquei preocupado com você aquele dia. Queria tanto ter ficado com você em meus braços! Só que eu não podia. Tinha que seguir o protocolo. - Nossa, nunca ouvi isso antes! - Nunca? No seu mundo, nunca achou ninguém que dissesse isso para você? - Não que fosse sincero assim! Só um pouco. Bella atendeu seu telefone: - Onde você está? - Saí. - Eu notei, não atende o telefone de casa! Está com aquele inspetor, não é mesmo? Só esperou nós viajarmos... - Sim estou, e sim, esperei vocês viajarem! Agora bom desfile e nos falamos amanhã! Beijo, maninho. Ela desligou e retornou para junto do inspetor. - Ele parecia bravo! - E estava mesmo, amanhã ele vai encher muito minha paciência. - Eu irei fazer valer a pena! Enquanto os doi
- Adorei que você tenha me ligado novamente, e espero que não me liguem outra vez. - Eu que adorei vir conhecer sua casa, ela é linda. E você cozinha isso é muito legal! - Você sabe cozinhar? - Ih! Nem água eu sei ferver... - Posso ensinar você, vem aqui! - O que iremos fazer? - Legumes refogados, arroz e frango. E você gostou mesmo da minha casa? Já deve ter conhecido casas melhores e bem mais bonitas. - Eu gostei sim. Achei muito aconchegante. - Você é encantadora! Corta isso aqui para mim, por favor. - Claro, de qualquer jeito? - Sim, de qualquer jeito. Você não está trabalhando no momento? - Meu agente ainda não voltou, na verdade, eu vou contar um segredo. Meu irmão e nosso agente estão em viagem de lua de mel. - Sério? Nossa seu irmão é tão... - Homem? Mas é gay. Sim ele é gay! Algum problema com isso? - Éééé, bom! Não sei o que dizer, sabe, eu não estou tão acostuma
Bella acordou com batidinhas na porta do seu quarto. - Bom dia! Trouxe seu café... - Demétrio, o Teo sabe que você voltou? - Sabe, eu posso entrar? Vou derrubar isso no chão. - Acho melhor eu descer! - Desde quando você não me quer mais no seu quarto? - Desde o dia que o vi matando pessoas inocentes. - Eu precisava fazer aquilo. Mas eu não sou o único que mata inocentes... Você matou um inocente e ainda pior que isso, era nosso filho! Ela olhou-o e abriu a porta deixando-o entrar. - O Teo te falou pra você, então! - É, ele me contou. Por que não me falou antes de eu ir embora. Teria levado você junto comigo, nunca teria a abandonado daquela forma. - Eu não sabia. Fiquei sabendo depois que você foi embora. - Trouxe isso, preciso que pinte o cabelo de novo, consegui enfiar você em um desfile através de um amigo cubano. Paga muito bem por sinal, não mais do que está acostumada a receber, mas
- Meu Deus o que aconteceu? - Que bom que chegaram! - Eu sabia que alguma coisa iria dar errado. Onde está seu juízo Marco? Aquele plasta do meu irmão eu sei que não tem, mas você? Vocês não sabem fazer as coisas, por isso que não me falam. - Meu juízo foi junto com o outro assaltante, o que tive que matar quando ele atirou no seu irmão! Por isso a polícia está por todo canto. - É, e por isso que não podemos sair de casa... Me conta em detalhes enquanto costuro esse animal vestido de gente. Tomara que doa muito! Não irei poupar minha raiva. - Ele achou um cara por aí, e perguntou se ele topava, disse quanto o cara iria receber. Até aí tudo bem! Mas quando chegou a hora de pagar, ele quis dividir em três. Seu irmão disse que não, o cara simplesmente levantou a arma e atirou. E eu atirei nele, foi um reflexo, eu nunca havia atirado em ninguém, não imaginei que fosse matá-lo. Enfiamos algumas joias no bolso dele, atiramos em um canto e fugimos.
- Vai ver o inspetor “bugiganga”, querida? - Sim, vamos almoçar juntos hoje. - Estou temendo por você, bonitinha! Seu irmão ainda não sabe dos encontros de vocês dois. - Nem irá saber do que depender de mim. - Cuidado, querida. Isso pode se tornar perigoso. Bella foi ao encontro do seu inspetor, Jinwoo. - Isabella! Você não é ruiva? - Oi inspetor. Não, eu sou loira. - Trouxe para você, ficou linda! Gostei mais assim! Parece que combina mais com seu rosto. - Obrigada. Foi exigência do contratador. Mas eu gostei de voltar a ter o meu cabelo da cor natural. - Ele fez uma ótima escolha. Aprendeu a comer coisas cruas? - Aprendi... - Mas não irei fazer isso com você! - Está muito ocupado? - Não muito, estamos quase conseguindo algo dos ladrões. - Sério? Que bom! E são os mesmo em todas elas? - Esse é o problema, não tem padrão nos assaltos que possamos ligar um c
I Isabella chegou à joalheria e começou a conversar sobre as joias que ela iria levar, largou a sacola com o dinheiro, depois do código dito, os três entraram, desta vez Demétrio ficou encarregado de ficar com Bella como refém. Renderam o gerente e Demétrio largou Bella dando-lhe um tiro no ombro, não contente, Teo deu-lhe um tiro no abdômen, enquanto Bella caia devagar Marco entra em desespero. - O que você fez, cara? - Vamos logo! Eles fugiram levando o gerente, enquanto isso, os funcionários tentavam socorrer Isabella, que estava caída perdendo muito sangue. Ligaram para emergência pedindo uma ambulância imediatamente. A polícia chegou primeiro no local. Ela estava consciente ainda, mas não conseguia falar. - Senhor Jang, sua amiga foi baleada. – Disse um policial eu havia entrado na joalheria. - Isabella? - Ele passou a faixa de isolamento e correu até ela que já estava sendo atendida pelo paramédico. Ele segurou sua mão. - Querida