Bella acordou com batidinhas na porta do seu quarto.
- Bom dia! Trouxe seu café...
- Demétrio, o Teo sabe que você voltou?
- Sabe, eu posso entrar? Vou derrubar isso no chão.
- Acho melhor eu descer!
- Desde quando você não me quer mais no seu quarto?
- Desde o dia que o vi matando pessoas inocentes.
- Eu precisava fazer aquilo. Mas eu não sou o único que mata inocentes... Você matou um inocente e ainda pior que isso, era nosso filho!
Ela olhou-o e abriu a porta deixando-o entrar.
- O Teo te falou pra você, então!
- É, ele me contou. Por que não me falou antes de eu ir embora. Teria levado você junto comigo, nunca teria a abandonado daquela forma.
- Eu não sabia. Fiquei sabendo depois que você foi embora.
- Trouxe isso, preciso que pinte o cabelo de novo, consegui enfiar você em um desfile através de um amigo cubano. Paga muito bem por sinal, não mais do que está acostumada a receber, mas
- Meu Deus o que aconteceu? - Que bom que chegaram! - Eu sabia que alguma coisa iria dar errado. Onde está seu juízo Marco? Aquele plasta do meu irmão eu sei que não tem, mas você? Vocês não sabem fazer as coisas, por isso que não me falam. - Meu juízo foi junto com o outro assaltante, o que tive que matar quando ele atirou no seu irmão! Por isso a polícia está por todo canto. - É, e por isso que não podemos sair de casa... Me conta em detalhes enquanto costuro esse animal vestido de gente. Tomara que doa muito! Não irei poupar minha raiva. - Ele achou um cara por aí, e perguntou se ele topava, disse quanto o cara iria receber. Até aí tudo bem! Mas quando chegou a hora de pagar, ele quis dividir em três. Seu irmão disse que não, o cara simplesmente levantou a arma e atirou. E eu atirei nele, foi um reflexo, eu nunca havia atirado em ninguém, não imaginei que fosse matá-lo. Enfiamos algumas joias no bolso dele, atiramos em um canto e fugimos.
- Vai ver o inspetor “bugiganga”, querida? - Sim, vamos almoçar juntos hoje. - Estou temendo por você, bonitinha! Seu irmão ainda não sabe dos encontros de vocês dois. - Nem irá saber do que depender de mim. - Cuidado, querida. Isso pode se tornar perigoso. Bella foi ao encontro do seu inspetor, Jinwoo. - Isabella! Você não é ruiva? - Oi inspetor. Não, eu sou loira. - Trouxe para você, ficou linda! Gostei mais assim! Parece que combina mais com seu rosto. - Obrigada. Foi exigência do contratador. Mas eu gostei de voltar a ter o meu cabelo da cor natural. - Ele fez uma ótima escolha. Aprendeu a comer coisas cruas? - Aprendi... - Mas não irei fazer isso com você! - Está muito ocupado? - Não muito, estamos quase conseguindo algo dos ladrões. - Sério? Que bom! E são os mesmo em todas elas? - Esse é o problema, não tem padrão nos assaltos que possamos ligar um c
I Isabella chegou à joalheria e começou a conversar sobre as joias que ela iria levar, largou a sacola com o dinheiro, depois do código dito, os três entraram, desta vez Demétrio ficou encarregado de ficar com Bella como refém. Renderam o gerente e Demétrio largou Bella dando-lhe um tiro no ombro, não contente, Teo deu-lhe um tiro no abdômen, enquanto Bella caia devagar Marco entra em desespero. - O que você fez, cara? - Vamos logo! Eles fugiram levando o gerente, enquanto isso, os funcionários tentavam socorrer Isabella, que estava caída perdendo muito sangue. Ligaram para emergência pedindo uma ambulância imediatamente. A polícia chegou primeiro no local. Ela estava consciente ainda, mas não conseguia falar. - Senhor Jang, sua amiga foi baleada. – Disse um policial eu havia entrado na joalheria. - Isabella? - Ele passou a faixa de isolamento e correu até ela que já estava sendo atendida pelo paramédico. Ele segurou sua mão. - Querida
- Onde estava, Teodoro? Andou chorando? - Claro que não. - Tira o óculos! - Me deixa, eu vim esperar para ver como ela irá ficar! - Ainda na mesma! - E o namorado dela? - Está lá dentro. Eles pegaram as balas que estavam nela para a investigação. - Você reparou o relógio dele? - Deixa, o dinheiro é dela! Se ela está feliz e quer dar presentes caros, o que tem isso de errado? Jinwoo chegou próximo aos dois. - Bom dia! Consegui entrar e vê-la. - Mudou alguma coisa? - Não. Ainda na mesma. - Bonito relógio! - Teodoro, por favor! - É, foi ela quem me deu! - Não dá bola para ele, inspetor. - Jinwoo, pode me chamar assim. É meu nome. - Qual a ligação de vocês dois? - Para Teo! Agora não é hora de fazer um escândalo. - Eu concordo que não seja a hora, porém, eu sou o namorado dela. - Sério mesmo? Por que ela nunca falou de vo
- E aí, doutor? - Jin, não podemos fazer mais nada por ela, desculpe, amigo. - Pode me dar um tempo com ela sozinho, por favor? - Cara, só porque nunca vi você assim, meu amigo. Nunca havia te visto desse jeito. - Mas primeiro quero dar a notícia para a família. Jinwoo foi até a sala de espera. - Marco, Teodoro está na hora! Eles irão desligar os aparelhos... - Meu amor! – Marco abraçou Teo que estava segurando as flores preferidas de Bella, rosas laranjas – Você ficará bem? - Sim! Eu acho que sou um estupido! Amor, o que farei da minha vida sem ela... Minha irmãzinha. Eu matei minha irmã! - Venha Jin, te darei alguns minutos. Força, meu amigo! Jinwoo tomou a mão dela e a beijou. – Eu nunca tive ninguém na minha vida. Você foi à primeira mulher, àquela que eu amei de verdade e que correspondeu esse sentimento verdadeiramente. As coisas que mais queria agora, era poder te abraçar e te beijar, poder te ter nos meus braços
A ansiedade corroía os homens da vida de Bella. Todos devem estar se perguntando “onde Demétrio está?” Ao saber da situação de Isabella, principalmente que Jinwoo estava praticamente acampando no hospital, ele resolveu voltar para Cuba e deixar Bella em paz. - Vou tentar entrar! - Jin, não precisa entrar! Ela acordou, não a peça mais em casamento, por favor! Ela pediu para ver o Marco... Os três se olharam. - Mas eu sou o irmão dela! Ela não quer me ver? - Eu vou lá, amor! Fique tranquilo... Marco entrou, e olhou Bella ali cheia de aparelhos... - Me ajuda a fugir! - Ei, deita aí. Acabou de sair do coma! Fugir para onde e por quê? Qual o seu problema, bonitinha? - Não sei se quero casar, eu o amo muito, só que eu não sei o que eu quero de verdade. - Bonitinha, se o ama, aproveita! Ele ficou todos esses dias aqui, só ia para casa tomar banho. Ele dormiu aqui, acho que ele te ama, querida. - E o Teo
- Olha só, eu ligo depois e conversamos sobre isso. Isabella está saindo do hospital acompanhada por um enfermeiro. Que claro estava cortejando-a descaradamente. O que causou muito ciúme em Jinwoo que estava ao telefone quando viu a cena. Ele desligou e foi ao encontro dos dois. - O senhor deve ser o pai dela? Jinwoo respondeu muito bravo. - Pai? Eu sou o namorado dela! - Desculpe-me, senhor! Tenho que passar os procedimentos dos cuidados dela.. - Jin, tudo bem? O que aconteceu? - O enfermeiro achou que ele fosse meu pai... Ele ficou bravo! – Isabella riu. - Ou! Entendi... Vai ir para sua casa ou ficará na casa com o Jin? - Vou para minha casa. Meu irmão disse que arrumaram um quarto para mim na parte de baixo. - Não, por quê? Eu tenho mesmo cara de pai dela? Olha bem temos traços iguais, ou ao menos parecidos? - Achei que já havia esquecido isso! - Ele me chamou de velho! Olha bem para m
- Querida, ele chegou! - Já estou indo, estou colocando o vestido... Me espere na sala. Marco e Teo receberam Jinwoo e o acomodaram. Isabella saiu do quarto, ele sentiu seu coração disparar, ela estava linda. Seu cabelo preso dizia de longe que ela estava pronta à negociação. Ela olhou para ele. - Já o revistaram? Tirem os sapatos, relógio, celular, cinto... Peguem uma roupa do Marco e o acompanhem para a troca. Coloquem tudo dentro de uma sacola, levem até o carro e deixem na garagem que aluguei no prédio da outra quadra. - Jinwoo ficou extremamente assustado com a capacidade do raciocínio lógico de Bella naquele momento. Ela mandou Marco ir, pois Teo é mais forte e disposto a matar de graça, caso ela precisasse de ajuda, Teo a protegeria em medir esforços. Ela sentou na sua frente e apresentou alguns papéis para Jinwoo. Ela se torceu de uma forma que ficasse confortável, pois a dor ainda era bem intensa no seu abdômen. - Primeiro, eu quero saber quant