- E aí, doutor?
- Jin, não podemos fazer mais nada por ela, desculpe, amigo.
- Pode me dar um tempo com ela sozinho, por favor?
- Cara, só porque nunca vi você assim, meu amigo. Nunca havia te visto desse jeito.
- Mas primeiro quero dar a notícia para a família. Jinwoo foi até a sala de espera. - Marco, Teodoro está na hora! Eles irão desligar os aparelhos...
- Meu amor! – Marco abraçou Teo que estava segurando as flores preferidas de Bella, rosas laranjas – Você ficará bem?
- Sim! Eu acho que sou um estupido! Amor, o que farei da minha vida sem ela... Minha irmãzinha. Eu matei minha irmã!
- Venha Jin, te darei alguns minutos. Força, meu amigo!
Jinwoo tomou a mão dela e a beijou. – Eu nunca tive ninguém na minha vida. Você foi à primeira mulher, àquela que eu amei de verdade e que correspondeu esse sentimento verdadeiramente. As coisas que mais queria agora, era poder te abraçar e te beijar, poder te ter nos meus braços
A ansiedade corroía os homens da vida de Bella. Todos devem estar se perguntando “onde Demétrio está?” Ao saber da situação de Isabella, principalmente que Jinwoo estava praticamente acampando no hospital, ele resolveu voltar para Cuba e deixar Bella em paz. - Vou tentar entrar! - Jin, não precisa entrar! Ela acordou, não a peça mais em casamento, por favor! Ela pediu para ver o Marco... Os três se olharam. - Mas eu sou o irmão dela! Ela não quer me ver? - Eu vou lá, amor! Fique tranquilo... Marco entrou, e olhou Bella ali cheia de aparelhos... - Me ajuda a fugir! - Ei, deita aí. Acabou de sair do coma! Fugir para onde e por quê? Qual o seu problema, bonitinha? - Não sei se quero casar, eu o amo muito, só que eu não sei o que eu quero de verdade. - Bonitinha, se o ama, aproveita! Ele ficou todos esses dias aqui, só ia para casa tomar banho. Ele dormiu aqui, acho que ele te ama, querida. - E o Teo
- Olha só, eu ligo depois e conversamos sobre isso. Isabella está saindo do hospital acompanhada por um enfermeiro. Que claro estava cortejando-a descaradamente. O que causou muito ciúme em Jinwoo que estava ao telefone quando viu a cena. Ele desligou e foi ao encontro dos dois. - O senhor deve ser o pai dela? Jinwoo respondeu muito bravo. - Pai? Eu sou o namorado dela! - Desculpe-me, senhor! Tenho que passar os procedimentos dos cuidados dela.. - Jin, tudo bem? O que aconteceu? - O enfermeiro achou que ele fosse meu pai... Ele ficou bravo! – Isabella riu. - Ou! Entendi... Vai ir para sua casa ou ficará na casa com o Jin? - Vou para minha casa. Meu irmão disse que arrumaram um quarto para mim na parte de baixo. - Não, por quê? Eu tenho mesmo cara de pai dela? Olha bem temos traços iguais, ou ao menos parecidos? - Achei que já havia esquecido isso! - Ele me chamou de velho! Olha bem para m
- Querida, ele chegou! - Já estou indo, estou colocando o vestido... Me espere na sala. Marco e Teo receberam Jinwoo e o acomodaram. Isabella saiu do quarto, ele sentiu seu coração disparar, ela estava linda. Seu cabelo preso dizia de longe que ela estava pronta à negociação. Ela olhou para ele. - Já o revistaram? Tirem os sapatos, relógio, celular, cinto... Peguem uma roupa do Marco e o acompanhem para a troca. Coloquem tudo dentro de uma sacola, levem até o carro e deixem na garagem que aluguei no prédio da outra quadra. - Jinwoo ficou extremamente assustado com a capacidade do raciocínio lógico de Bella naquele momento. Ela mandou Marco ir, pois Teo é mais forte e disposto a matar de graça, caso ela precisasse de ajuda, Teo a protegeria em medir esforços. Ela sentou na sua frente e apresentou alguns papéis para Jinwoo. Ela se torceu de uma forma que ficasse confortável, pois a dor ainda era bem intensa no seu abdômen. - Primeiro, eu quero saber quant
- Bom dia! Desculpa-me pela demora, eu me perdi. - Bom dia, senhorita, pode entrar, o inspetor Jang já está lá dentro. Isabella entrou e se deparou com uma cena chocante, ela filmou e enviou para os dois que ficaram em casa. - Inspetor, bom dia! - Bella, por favor, não me trate assim com tanta indiferença. - O que aconteceu aqui? Tem algum relato que preciso saber? - Tem, vamos ali naquela sala, acho que você terá um ponto de vista diferente. Ainda sente alguma dor? - Ainda sinto um pouco, mas o que eu preciso ver? Jinwoo fechou a porta e a prensou trancando sua passagem. - Eu não irei aceitar você fazer isso comigo, não fui eu quem te usei, você me usou para não serem pegos. Se seu irmão não soube se conter, eu não tenho culpa desse deslize. - O que você quer me mostrar? - Isso! Ele segurou a cabeça de Isabella e a beijou. - Pronto? Era isso? - Sério que você não se
- Boa tarde, Jin! - Oi meu, docinho! Nós temos que acertar uma coisa, você não precisa vir vestida assim, pode se produzir menos, isso é uma cena de um crime. Quem você tem que impressionar não precisa vê-la assim, pelo contrário, você tira meu foco! E pelo jeito de outras pessoas também! - Minhas roupas não fazem parte do acordo, onde estão os filhos do casal? - Lá dentro. Oi cunhados! - Fala aí, cunhado, o que tem para nós? - No segundo piso o quarto do casal. E não me olhem assim é para vocês trabalharem lá! Marco saiu rindo, pois Jinwoo não é muito de brincadeiras, muito menos de duplo sentido. Isabella entrou no escritório onde o filho mais novo do casal se encontrava. Ele olhou-a e no mesmo instante a reconheceu. - Isabella? Bellinha! O que faz aqui? - Mark? Foram seus pais! Antes de qualquer coisa onde ficam as joias e o dinheiro deles? Ficam aqui na casa? - Não. Ficam no Banco Central! - Avisa o
- Nós poderíamos ir lá, o que acha? - Péssima ideia! - Por quê? - Eu odeio essas formalidades. - Pensa, ainda dá tempo! - Tá, vou pensar! Deixa eu atender. - Alô! - Preciso de uma sócia! - Do que está falando, Mark? - Preciso de uma sócia, ou melhor, preciso de você! Meu pai disse que faz todo o investimento e pagamos como pudermos. - Eu tenho que pensar, eu não posso responder assim, eu trabalho para o FBI, lembra? - Podemos trabalhar juntos, e você sai quando precisar. Aceita, BEllinha! - Não te darei a resposta agora. Vou pensar, me dá uns dois dias. - Tá bom! - Não adianta ficar bravo, você me conhece. - Ele tem seu número? - Sim, tem. Ele quer alguém para trabalhar com ele. - Alguém ou você? - É, isso, eu! - Quer minha opinião? - Não! Quero um beijo seu. - O quão importante eu sou para você? - Que? Como assim, Ji
- Bom dia, Jin! - Bom dia, onde estava? - Por aí! - O que está fazendo? Vai entrar comigo? - Aham! Sabe que dia é hoje? - Ai meu Deus, esqueci alguma data? O dia que nos conhecemos? Começamos a namorar? - Você pode tentar o quanto quiser que não irá acertar. - E eu não consigo pensar assim Bella, meu sangue agora só circula em um lugar... - Quer ver ele parar de circular nesse lugar e suas pernas tremerem? – Ela estava deitada em cima dele – Vamos ter um bebê! Dois na verdade! Ele começou a rir. – É você tinha razão pelo menos em uma das coisas... - Eu estou falando sério! Ele olhou sério para ela. – Não é só para ele descer? - Por que eu faria isso? Eu gosto dele levantado... Para mim, só assim ele tem utilidade para falar a verdade. Bom teve para fazer duas coisinhas dentro de mim também! - Eu vou ser pai! Não acredito nisso... - Vou me arrumar, tenho que ver um cliente.
Muito além da história, a escrita se tornou uma grande fuga, uma vida paralela aos desafios do mundo.Escrevo porque amo, mesmo não sendo uma pessoa que se considere uma grande conhecedora da língua portuguesa, me considero com uma imaginação fértil e divido com todos meu jeitinho e minha mente não muito convencional.O mundo não nos traz flores todos os dias, mas podemos regar o que já nos foi oferecido, adubar para fazer um grande jardim ao nosso redor. Podemos contribuir para florir as vidas de outras pessoas com nossas palavras e principalmente nossa paixão pelo que fazemos!