Nono

Nick tenta mais uma vez abrir os olhos, era inútil, era como se algo muito pesado impedisse que suas pálpebras se abrissem. Tentou mexer-se e novamente foi em vão. Outra tentativa foi gritar por socorro e, assim como os olhos, algo também pesava sobre sua boca e garganta. Seu fim era este? Num instante estava de volta à sua casa na cidade, no instante seguinte estava num lugar frio, escuro e que o deixava imobilizado. Tentava pensar, organizar os acontecimentos, no entanto era muito difícil pensar, apenas uma coisa importava naquele momento: sair dali.

Joselina estava parada olhando aquela parede, aquele horripilante mural com desenhos infantis e propósitos malignos. E as letras? Letras redondas e bem feitas, como de uma criança que treinava bastante a caligrafia. Com um nó na garganta ela observa o final da frase feita com giz de cera, o trecho onde dizia que sua filha havia sido v&

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