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Lucca

A galera está animada aqui no bar. Estamos na quarta rodada quando pego o meu celular e vejo que há uma chamada não atendida da Alice.

Caralho!

Me afasto do túmulo e do som alto e retorno a sua ligação. Ela atende sonolenta na terceira chamada.

— Oi, Foguetinho! — falo, porque sei que ela destrata esse apelido. E ela xinga um palavrão.

O som da voz rouca mexe comigo.

— Desculpe não ter atendido. Eu não vi a chamada.

— Tudo bem. Ainda está no bar? — inquire.

Olho para a galera que está fazendo sinal pra eu voltar para a farra.

— Sim, mas não vou demorar por aqui. — Alice tosse do outro lado.

— Está tudo bem?

— Está. Estou sentindo um cheiro forte de gás — diz me deixando preocupado.

— Alice, sai daí agora! — peço em um rompante.

— O que? Por quê?

— Só sai daí, Alice! — exaspero.

— Ok, vou chamar a Camila.

Contudo, o som de uma explosão forte me estremece por dentro.

— O que foi isso? — pergunto, mas não tenho resposta. — A Alice?! — A chamo com desespero. — Não! Não! Não!

Corro p
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