LuccaAbrir os olhos todas as manhãs e encontrar o rosto de Samantha é frustrante e ao mesmo tempo desolador. Os meses passaram lentos, quase se arrastando como se quisesse me atormentar, lembrando-me sempre a mesma cena que acabou comigo: Alice passando pela porta do flat e me dizendo adeus.Adeus, eu nem tive a chance de lhe dizer o mesmo, mas decidi fazer exatamente o que ela me pediu e segui em frente. Pelo menos o meu corpo seguiu, porque a minha alma ficou trancado naquele flat luxuoso de frente para a praia.— Bom dia! — Desperto com a voz rouca de Samantha e é como se as minhas lembranças se desligassem como uma tela de TV, dando lugar a sua imagem.Suspiro audível.— Bom dia, Sam! — Penso em sair da cama, mas ela é rápida e monta em mim, fitando-me com olhos vibrantes e sorridentes, e completamente nua.— Posso saber aonde você vai? — Ela me beija calidamente na boca.O que há de errado comigo? Tem uma mulher linda, sexy e estonteante em cima de mim, insinuando um maravilhoso
Lucca— Não sei o que você fez com ela, cara, mas se a fizer chorar mais uma vez eu vou arrebentar essa sua a cara de play boy. — Uno as sobrancelhas em confusão.— Do que você está falando isso, Dilan? — pergunto calmamente.— Você sabe, não se faça de idiota. — Dito isso, ele se levanta e sai da sala. Aturdido, encosto-me na cadeira de couro e largo a caneta sobre os papéis.Samantha. Penso, levando as mãos para os meus cabelos e espalho os fios com a mesma agitação que existe dentro de mim. Não acredito que a fiz chorar. Merda, tenho agido como um cretino com ela e essa merda se acaba hoje. Penso determinado. Termino de fazer o relatório e saio da sala a sua procura. Dentro da minha cabeça se passa mil ideias e todas elas vão além do que eu acredito.— Se está procurando a Samantha, ela saiu com o Dilan. — Joe avisa saindo do alojamento com uma mochila nas costas. Apenas assinto e saio calado. Tomo um banho rápido e decido ir para um barzinho aonde sempre vou com a rapaziada quando
Lucca— O cara ficou fascinado pela médica da emergência móvel. — Tomás comenta fazendo graça. Apenas me concentro em esvaziar a minha garrafa e me aproximo do balcão para pedir outra.— Alice e o Jean estão se dando bem. — Escuto Camila falar para o seu namorado e inevitavelmente fecho a minha mão em punho, segurando um grunhido.— E por que não se dariam bem? São três anos vivendo juntos. — O garçom de entrega a cerveja, porém, antes de me afastar, ainda consigo escutar a conversa do casal.— Acho que vai sair casamento desses dois. Quer apostar? — Ela diz e eu perco o meu foco.Alice vai se casar.Bufo irritado e bebo metade da minha bebida.Como eu sou idiota!É claro que ela nunca ficaria comigo. A nossa diferença de idade é gritante e provavelmente o tal Jean deve ter a mesma idade, pensamentos e gostos. Ele tem tudo a ver com ela. Irritado com meus pensamentos respiro fundo e termino a minha cerveja. Pego o meu celular e ligo para Sam.— Onde você está? — Ela inquire assim que
Lucca— Isso, Sam, goze para mim!Rosno, segurando firme nos cabelos, trazendo o seu corpo para junto do meu e aperto a sua cintura, mantendo-a presa a mim, enquanto dou tudo de mim com força e com ritmo, me derramando inteiro dentro dela. Sem forças, caímos no colchão macio, com o meu corpo sobre o seu.Não vou mentir, essa mulher é muito boa de cama. Ela sabe me saciar como ninguém… ou como um certo alguém.Porra, Lucca, você está transando com a sua noiva, na noite do seu noivado. Não é hora para fazer comparações. Me repreendo. Solto um grunhido e me deixo cair do seu lado na cama. Sam se aproxima e começa a dar beijos minúsculos na minha pele suada como sempre faz. No entanto, me esquivo e ela me lança um olhar especulativo.— Eu vou tomar um banho— falo, me afastando sem olhá-la realmente e fecho a porta atrás de mim. Um claro aviso de que quero ficar sozinho.No chuveiro, tento não pensar em nada e esvaziar a minha mente de tudo. O banho é demorado, mais do que eu pensei que se
AliceTrinta dias depois…“Senhores passageiros, por favor apertem seus cintos de segurança. Iremos aterrissar em vinte minutos.”A voz da comissária de bordo provoca uma agitação dentro de mim, tamanha a minha ansiedade de finalmente voltar para casa. Portanto, me ajeito em cima da poltrona e ponho o cinto de segurança conforme as instruções e nervosa, olha pela pequena e redonda janela de vidro transparente.Respiro fundo.… Ele a pediu em casamento em uma boate lotada e diante de todos os colegas do corpo de bombeiros.Já tem trinta dias que Camila me contou essa novidade e desde então todo o meu mundo está bagunçado. Como ele pôde fazer isso comigo? Custava nada ficar brincando de casinha com ela até que eu voltasse para o Brasil?— A culpa é toda sua, Alice — murmuro uma acusação para mim mesma e inconformada, bufo baixinho.…— Alice, pense bem, querida! — Jean Pierre insistiu pacientemente. — Querida, você ainda tem dois meses de aula pela frente. A entrega do diploma e tudo ma
Allice— Mãe! — Sim, corri para os seus braços. E mesmo falando com ela todos os dias por telefone, não fazia ideia de quanta saudade havia acumulado dentro de mim.— Filha! — Mamãe me aperta nos seus braços calorosos. — Por que não avisou que vinha? — Afasto-me para olhá-la um pouco. Céus, como a amo!Isabelly é a mãe que todo filho quer ficar escondido debaixo de suas asas protetoras. Não importa a idade, nós sempre corremos para ela.— Eu resolvi vir de repente — digo, enquanto adentramos a casa, que automaticamente me enche de boas e doces lembranças. — Não tive como avisar. — Ela olha para as malas atrás de mim e depois me lança um olhar especulativo.— Veio para ficar?Puxo a respiração.— É.— E o curso?Sorrio.— Eu praticamente já finalizei, mamãe. Só falta alguns detalhes que eu posso resolver pela internet — explico. Isa parece surpresa com as minhas palavras e eu a compreendo. Tanto ela quanto o meu pai sabem da minha paixão pelo jornalismo e dessa minha obsessão pela minh
Alice— Alice? — Fecho os meus olhos para apreciar esse seu o som e em resposta as minhas carnes começam a tremer. No entanto, respiro fundo, abrindo os meus olhos em seguida para virar-me de frente para ele.— Ah oi, Lucca! — Mantenho a minha voz firme e parcial. Contudo, ele para a uma distância segura de mim.— A quanto tempo?— Dois anos e meio.— É. Dois anos e meio — confirme. — E, você, está indo para casa? — Lucca parece cauteloso.— Estou.Droga, queria não sentir essa ardência em minhas veias. E as batidas do meu coração que parece querer me ensurdecer?— Eu também. — Arqueio as sobrancelhas.— Você… quer dividir um táxi comigo?Por favor, diga de sim!Lucca me lança um olhar perdido, parece estar em uma luta consigo mesmo.— Claro. — Não seguro um sorriso alargo. E nunca desejei tanto que um táxi chegasse como agora.Entretanto, quando o veículo chega, educadamente ele abre a porta traseira para mim e com o meu coração quase saindo pela boca passo ele, sentindo o perfume ma
Alice— Para a cama, menina! — Volta a ordenar.Merda, devo dizer que esse seu jogo pervertido está me deixando ainda mais excitada!Desde quando você se tornou essa submissa, Alice?E isso importa? Ele está aqui e eu também. Eu o amo e irei lutar por ele custe o que custar. Penso, enquanto subo na cama e ao virar-me de frente para ele, Lucca começa a desabotoar os botões da sua camisa. Os movimentos de seus dedos não o impedem de manter seu olhar fixo no meu. Depois, é a vez do jeans surrado e dos tênis. Por fim, seus olhos famintos deslizam pelo meu corpo deitado no centro da cama e ele trinca o maxilar com força. Sem dizer uma palavra, ele se aproxima da cama e me puxa repentinamente pelas pernas para a beirada. Seus dedos alcançam a calcinha delicada e eu sei que já era.Lucca assemelha-se a um animal raivoso. Ah algo primitivo em suas retinas claras. E com um movimento, a pequena peça se desfaz entre seus dedos.Puxo a respiração com força quando ele finalmente se encaixa no meio