17

Alice

— Dessa vez não vou aceitar não como resposta, Alice. —Ele diz autoritário e com voz arrastada. — Essa noite você será todinha minha. — Percebo uma determinação ímpar na sua voz. No entanto, ele para o beijo e me encara firme.

Sorrio languida e safada.

— Não vou a lugar nenhum, Lucca Fassini — sussurro o puxando para um beijo rápido.

Ele ainda respira ofegante, olhando-me especulativo por um tempo. É como se quisesse falar algo, mas ao invés disso ele torna a me beijar só que de uma firma cálida e tranquila. Nada de intensidade, ou afobação, nem mesmo aquele fogo absurdo. Nem parece ser o Lucca devorador de segundos atrás.

As duas versões desse homem mexem comigo de formas diferentes. Um desperta o meu lado pervertido, sacana, luxurioso, e o outro desperta a mulher em mim, a minha sensualidade, o meu lado delicado e carinhoso.

— Você desperta o animal que habita em mim, menina — rosna contra a minha pele. Tenho vontade de dizer que não sou uma menina como ele me ver, que sou a p
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