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Alice

Dentro do banheiro cada uma entra em uma cabine. O xixi de cinco copos de suco grandes é bem demorado. Então o silêncio toma conta do lugar e eu sei que as engrenagens de Camila começaram a trabalhar. Provavelmente ela está pensando qual será o seu próximo passo, já que não há mais a pressão do pai sobre ela. Minha amiga está livre… finalmente. E quando saio da cabine a encontro lavando as mãos em uma das cubas do imenso balcão negro. Eu vou para o seu lado e ponho a mão abaixo da torneira que começa a derramar água automaticamente.

— Nós conseguimos. — Ela diz baixo, quebrando o silêncio dentro do cômodo luxuoso e abro um sorriso acanhado.

— Sim, nós conseguimos — concordo e Camila me lança um olhar cheio de lágrimas. Ela praticamente se joga nos meus braços.

— Obrigada, amiga! — sussurra, me apertando em seu abraço. — Eu sempre soube que éramos amigas para tudo. Para o que der e vier, mas o que você fez por mim, Alice…

— O que nós fizemos, Camila. — A corrijo, mas ela faz não
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