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Lucca

No hospital, os procedimentos de praxe me irritam. Como assim não posso acompanhá-la? Está para nascer o caralho do médico que vai me impedir de vê-los cuidando do que é meu.

— Senhor? O senhor lá dentro só iria atrapalhar os médicos… — Devo ter lançado um olhar assassino para a enfermeira que se cala imediatamente.

— Eu vou entrar na porra da sala e nada, e nem ninguém vai me impedir! — rujo tão rude que não me reconheço. A mulher de estatura baixa engole em seco e se afasta. Eu bufo indo para dentro da sala.

Alice já está sem o colete protetor no seu pescoço. Os médicos abrem uma brecha em seus olhos e os verifica com uma lanterninha. O sangue é recolhido em um pequeno recipiente para um exame. Eles aferem a sua pressão e se olham cumplices.

— Ela está bem! — Escuto o médico dizer. — Quero que ponham um soro para hidratar e a mantenham no oxigênio para limpar os pulmões. Depois a levem para o quarto.

Escuto as palavras do médico e não consigo frear o sorriso e as lágrimas que
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