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— Suba em meus ombros. — Digo e ela assente com um sorriso.

Faço um esforço sobrenatural para que Adriana se apoie em meus ombros. Ela quebra o vidro da pequena janela e se arrasta para fora.

— Fique calma, Alice. Eu vou buscar ajuda — promete do lado de fora.

Fraca e trêmula eu me arrasto pela parede e me deixo cair no colchão. Não demora muito e sinto um cheiro forte de fumaça dentro do quarto. Abro os olhos e vejo uma camada fina de fumaça passar por debaixo da porta.

Droga! Penso desesperada e me forço a ir para a janela.

— ADRIANA?! SOCORRO! — Grito alto por várias vezes, mas ela não me escuta. Por Deus ela foi atrás de ajuda, só espero que a ajuda chegue a tempo.

Olho ao meu redor a procura de algo que possa me ajudar. O lugar é todo feito de madeira, logo, logo o fogo consumirá tudo. Corro para o colchão e pego a garrafa com metade da água e tiro a minha blusa. Eu molho o tecido e levo ao rosto, assim não vou inalar muita fumaça. Penso.

***

Os minutos se arrastam e o pânico to
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