Lucca— Isso é lindo, Lucca! — A voz espantada da Alice me desperta da minha inspeção minuciosa. Sorrio para ela que parece encantada com o lugar.— Vamos ver o resto — sugiro a puxando pela mão e seguimos para a área de laser. Uma área extensa com uma variedade de piscinas e espreguiçadeiras e um bar montado no centro em um estilo tropical, com palhas secas formando um belo quiosque, coqueiros artificiais e tudo mais. O barco se parece com um parque de diversões, do tipo romântico e requintado – se é que isso existe.Enfim o navio entra em movimento rumo ao alto mar. Alice e eu ficamos na lateral um abraçado ao outro. Apreciamos as águas calmas e as pessoas que vieram se despedir de alguns viajantes. Quando já estamos distantes já não vemos mais ninguém por perto, aproveito para beijá-la como se não houvesse amanhã.O dia passa de modo que não o vemos passar por nós. Depois dos beijos quentes e devoradores lá no convés, regados a toques salientes e gemidos sôfregos, fizemos um amor
AliceFico parada no meio do quarto olhando a porta por onde o Lucca acabou de passar. Ele parece chateado. Eu entendo que ele cuida e sempre cuidou de mim, mas poxa! Eu amo o meu trabalho! E não faz muito tempo que assumi o cargo mais importante e com mais responsabilidades. Já passei uma semana inteira afastada do jornal – desnecessariamente, diga-se de passagem. E agora Lucca quer mais quinze dias?Puxo a respiração de modo audível e o cheiro da comida exposta na bandeja embrulha o meu estômago. Então, levo a mão a boca e corro para o banheiro me jogando de joelhos perto do vaso sanitário e de repente meu corpo fica todo gelado... A pele fica molhada de suor e o meu corpo parece perder as forças.A parte pior vem logo em seguida. O vômito. Meu corpo se convulsiona tentando expelir o que eu não tenho no estômago. E aos poucos a ânsia vai passando e eu consigo respirar melhor.Mas, o que foi isso? A pergunta brota rapidamente em minha mente.Quando me sinto melhor, me levanto do chão
AliceDesisto da ligação no momento em que o carro para em frente a uma farmácia, olho para o Lucca e jogo um:— Fique aqui. Eu volto logo.Me aproximo do balcão e peço uma sugestão de teste de gravidez. O atendente me oferece pelo menos umas cinco marcas diferentes. Compro todas e jogo tudo dentro da minha bolsa. Encontrar o momento certo para fazer o teste é a parte mais complicada***Lucca simplesmente não desgruda e eu simplicidade estou adorando tudo isso. Depois de conhecer todo o navio - que é enorme - não paramos de curtir um ao outro a fundo.... O sexo com Lucca me leva a exaustão. Mas estou sempre querendo mais e mais do que ele tem pra me oferecer.—Querida, vamos nos atrasar! — Ele retruca do outro lado da porta do banheiro. Eu puxo a respiração olhando para o meu quinto teste de gravidez.— Já estou quase pronta! — Grito de volta. Os olhos fixos na linha fina do pequeno aparelho largado no pequeno balcão de madeira. A linha fina fica azul.Respira, Alice!Respira, Alice!
AliceNessa hora eu só penso no meu teste de gravidez... Penso no fruto do nosso amor... É isso o que ele quer? Uma família? Casamento e tudo mais? Solto a respiração que estava presa e me forço dizer algo.— O que eu posso dizer, bombeiro? Forjado a ferro e fogo? — Brinco o fazendo rir. — Sim! Eu digo sim, Lucca Fassini! — Vejo o meu bombeiro respirar aliviado imediatamente.Tipo, esse homem enfrenta um incêndio raivoso e destruidor, mas estremece na base enquanto espera ouvir o som de três letrinhas decisivas?Rapidamente Lucca se levanta e me puxa para um beijo faminto e forte. E uma salva de palmas ensurdecedora ecoa ao nosso redor. E quando ele se afasta, tira o anel da caixinha e o encaixa em meu dedo. Meu olhar se fixa na joia delicada, que tem um pequeno laço cravejado de brilhantes e é impossível não me emocionar.— Eu te amo, Alice Ávila! — Lucca declara emocionado. Essa é a minha chance, é o momento certo. Penso e faço sinal para um garçom e Lucca me lança um olhar especula
LuccaEu tentei. Eu juro que tentei, mas a porra da garota é um vulcão em erupção. Cacete a mulher me levou ao limite. Ao extremo. Estou quase explodindo aqui, mas quero que ela sinta na pele o mesmo que me fez sentir a poucos minutos... Desfiro dois tapas seguros na bocetinha encharcada e ela grita como uma louca. Segurando firme os seus cabelos tomo a sua boca em um beijo ardente, de derreter o cérebro. Alice geme ensandecida em minha boca, quando três dedos a penetram bruscamente. As estocadas são fortes e precisas a fazem gritar ensandecida em minha boca, enquanto a devoro feito um lobo faminto, mas quando ela está prestes a explodir em um orgasmo, eu simplesmente paro e ela fica frustrada.— Ainda não, bebê. Primeiro você vai me pedir e depois eu penso se vou te dar — Rosno em fúria.Me sento na cama, apoiando as minhas costas no encosto acolchoado e a puxo para o meu colo. Alice encaixa as suas pernas em cada lado do meu corpo. Sem nenhuma delicadeza a faço sentar no meu pau e a
Lucca— Não pode ficar aqui moço. — Uma senhora usando um chapéu de chef diz. No entanto, a encaro com olhos pidões.... Praticamente em súplica.— Eu preciso de uma pizza. — Digo. Ela me olha como se eu fosse um bicho de sete cabeças. — A minha noiva está grávida e não consegue comer muita coisa porque sente enjoos constantemente. Mas ela sentiu desejo e eu… será que você pode me ajudar?— Desejo de pizza? — Inquire.Eu assinto.— Com bastante queijo, pepperoni, calabresa e calda de chocolate. — A mulher faz uma cara nada boa com a descrição da comida.— Eu vou fazer uma especialmente para ela. — Diz e escancaro um sorriso sem tamanho.— Muito… obrigado!— Não me agradeça. Essa será a primeira comida enfadonha que faço — resmunga, fazendo graça. Então deixo a nossa localização com ela e volto para Alice.A pizza chega quase meia hora em nossa mesa. A cara até que é bonita, Alice come fazendo uma cara prazerosa. Bom, pelo menos ela comeu alguma coisa. Penso.Passamos o dia seguinte em
Lucca— Ainda não, Lucca. Quem sabe na terceira ultrassom? — Ela continua o seu trabalho de medição e prescreve mais exames para Alice. E quando o exame termina, uma enfermeira limpa o gel e eu ajudo Alice a se levantar.No consultório ouço atentamente as informações da Jenny. Muito repouso, nenhum aborrecimento, alimentação saudável e algumas vacinas. A consulta termina. Faço menção de sair da cadeira, quando escuto Alice perguntar.— E o sexo? — Alice indaga me deixando de boca aberta.Cacete, que porra de pergunta é essa?— Está liberado. — Jenny diz toda profissional. Entretanto, ela troca olhares comigo.— Sexo selvagem? — Minha noiva continua. Mortificado, eu fecho os olhos e respiro fundo.Ela não perguntou isso!— Aí depende da selvageria de vocês. Do que exatamente estamos falando?Não fala!Não fala!Não fala!— Tapinhas na bunda, puxões de cabelos, estocadas deliciosamente fortes… Essas coisas.Ela falou!Jenny segura o riso.— Uau! Depois dessa estou querendo umas com o Cr
LuccaO inferno perde pra isso aqui. O local chega a ficar vermelho com o fogo abrasador consumindo tudo que vê pela frente, de uma forma rápida demais. É difícil respirar com o teor do calor que nos rodeia. A fumaça densa dificulta a nossa visão. Para onde se olha, só de ver uma coisa... O terror abrasador devorando tudo a sua frente.— Lucca, me dê notícias! — Meu chefe pede através do rádio. Eu puxo a respiração com um pouco de dificuldade. Contudo, forço minha visão, mas é quase impossível ver alguma coisa além da fumaça e das chamas.— Estamos no décimo quinto andar, chefe. E seguindo para o décimo sexto — aviso quando alcançamos mais um lance de escadas.— Tente ser rápido, Lucca. Vocês estão ficando sem tempo.Olho para o sinal do meu oxigênio. Droga, a luz está amarela.—Só mais três andares, chefe — insisto, subindo mais alguns degraus.Atrás de mim vem mais sete bombeiros, a maioria da companhia 198. Estamos em um dos maiores prédios residenciais do Rio, bem no coração da ci