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Lucca

Dez minutos...

Uma viagem que levaria pelo menos meia hora do meu apartamento para o da Alice, eu levei dez minutos, mesmo com o caos do trânsito carioca a essa hora da noite. E meu coração já não batia mais como antes. Paro o carro bruscamente no acostamento ouvindo os sons das buzinas irritadas dos carros que vem logo atrás do meu. Saio como um desesperado de dentro do veículo e corro para dentro do prédio. Mas mão vou até a recepção. Se quer falo com o porteiro. Com a alma em frangalhos corro para o primeiro elevador que vejo e aperto o botão para o quinto andar. As portas se abrem e de cara vejo os seus saltos altos esquecidos no corredor.

Téo sai do apartamento no mesmo instante em que eu saio do elevador. E engulo em seco quando vejo o seu olhar transtornado me encarando.

— Onde está a Alice? — Pergunto imediatamente.

— Eu... não sei

Ouvir essas palavras é como se me arrancassem o meu chão. Estou completamente desestabilizado.

— Como assim, você não sabe, porra?!— Inquiro
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