Nora Bellini DemirOuço o barulho da porta do banheiro abrir em seguida Erol fica por trás de mim, colocando um braço em volta da minha cintura. Dou mais um gole no vinho, sentindo o gosto refrescante da pasta de dente misturada com o doce do vinho.A brisa fresca da noite arrepia um pouco minha pele.— Está com frio? — pergunta meu marido baixinho.— Sim.Erol começa a beijar meu pescoço seguindo para minha nuca, um frio na barriga e um arrepio percorre todo meu corpo e mordo os lábios fechando os olhos sentindo os lábios quentes na minha pele. Largo a taça de vinho na mesinha ao lado e aproveito as carícias.Alguns fios do meu cabelo estão um pouco afastados e mais beijos molhados são depositados, gemo baixo quando a língua quente passa suavemente pelo meu pescoço e logo, vem uma pequena chupadinha naquele ponto completamente sensível para mim.Erol!Lambo os lábios e sinto as suas mãos passando por meus seios e os apertando me estimulando completamente.Me entregando as carícias ou
Erol DemirOuço o barulho na porta do quarto e saio do banheiro rapidamente apenas de roupão, ainda bem que deu para tomar um banho, antes que viessem entregar a refeição. Olho para a minha esposa dormindo profundamente na cama, ela está de costas e somente um lençol fino cobria seu corpo, um sorriso bobo se espalha pela minha face. Depois de nossa noite maravilhosa sinto-me como se estivesse no paraíso. Passo as mãos pelos fios úmidos do meu cabelo jogando-os para trás e atendo a porta com cuidado para que ninguém veja minha mulher dormindo, puxo o carrinho cheio de comidas deliciosas para o café da manhã no quarto.Meu estômago se revira de fome e tenho certeza de que Nora vai acordar faminta.Agradeço ao entregador e fecho a porta em seguida.Levo o carrinho até próximo à Nora e vou para o outro lado, me deitando ao seu lado, começo a dar vários beijinhos em suas costas nuas e faço um leve carinho em sua cintura. Ouço sua reclamação e continuo os beijos dando leves sugadas.Solto u
Nora Bellini DemirOlho para o homem ao meu lado dormir de bruços feito um bebê, um sorriso bobo surge em meus lábios, meus olhos percorrem as costas malhada, linda e nua, fazendo uma trilha até a bunda avantajada coberta pelo lençol fino que nos cobre.Recordo do nosso dia no quarto do hotel, e suspiro completamente apaixonada, é impossível não me sentir desse jeito tratando-se desse homem, ele é uma verdadeira máquina de foder, me sinto satisfeita como nenhum dos outros relacionamentos que já tive.O pior disso, eu quero mais, muito mais. Não apenas só o sexo — embora isso esteja incluindo com toda certeza do mundo — eu também quero sentir sempre seu toque carinhoso, seu olhar apaixonado, seus beijos ardentes, sua preocupação.Mas preciso me lembrar que aquilo fazia parte do trato e Erol é uma pessoa maravilhosa. Ele trata com carinho e atenção todo mundo, eu não sou a única.Solto um suspiro e passo levemente minhas mãos pelos seus cabelos, sentindo a textura macia. Nossa conversa
Erol DemirOlho para o balcão vazio do meu bar e vejo as prateleiras logo atrás, dou um sorriso satisfeito e mordo os lábios. Havia ficado tudo da maneira como eu queria, e ficou conforme o restaurante de Nora. Eu gosto bastante desse estilo rústico parecido comigo.Até me surpreendo o quão rápido foi para está tudo pronto em uma semana, essa equipe não brinca em serviço mesmo. Coloco as mãos no balcão e sinto a textura do material.— Tudo está como imaginou, senhor Demir? — a voz suave e linda de minha esposa fala atrás de mim.Viro-me para ela e um sorriso se forma em meu rosto.— Está tudo perfeito, exatamente como eu queria. Está muito parecido com o meu bar mesmo — comento com um prazer enorme. — Obrigado por me oferecer um espaço só seu lugar — seguro nas mãos da morena e dou um beijo.Nora faz uma careta antes de responder:— Não precisa agradecer, você sacrificou muito por mim — sorri timidamente —, eu queria que você se sentisse em casa, essa foi uma das formas.— Só de estar
Nora Bellini Demir— Então qual será a surpresa para o maridão amanhã? — Michaela pergunta, enquanto comemos um pedaço de pizza.Erol iria ficar no restaurante trabalhando no bar hoje, e como minha melhor amiga reclamava que faz tempo que não dava atenção para ela. Vim aqui fazer um pouco de companhia na minha noite de folga.Amanhã completa dois meses que estou casada e não tenho o que reclamar, tenho um homem compreensivo, amoroso e respeitador em casa. E a minha atração por Erol se intensificou, na verdade, não posso chamar de apenas uma atração, não posso mais esconder que eu estou totalmente rendida a este homem.É totalmente uma missão impossível não se apaixonar, Erol é perfeito, e cada vez mais se dificulta esconder o que sinto. Morro de medo de assustá-lo, afinal não esqueci de nosso acordo.Olho para a mulher à minha frente esperando minha resposta.— Ainda não sei — comento. — No nosso aniversário de um mês, eu fiz aquela dança do ventre para ele.— Ele ficou maluco, pelo q
Erol DemirEu sempre fui um homem de princípios, eu nunca quis ter um relacionamento antes, pois achava perda de tempo, nunca acreditei que fui feito para ser amarrado. Minha vida se resumia a noitadas com mulheres e ao meu bar. Isso já era o bastante.Mas como eu disse: era, desde que experimentei o casamento, a vida a dois, e estar com a mulher que sempre quis, não me vejo seguindo aquele estilo de vida novamente. Estou nas nuvens e meu coração já dizia o que a minha cabeça se negava.Contudo, em questões de minutos minha vida parece que falhou. Tudo porque essa louca da Tiffany apareceu.Quando recebi a mensagem no celular respondi o mais curto e sincero que poderia, eu não queria encontrá-la, não do jeito que a mulher supôs. Talvez em outra ocasião, com amigos em volta e com Nora participando.Apaguei a mensagem e deletei o número do celular da mulher, segui minha vida. Até o dia seguinte, estava ansioso para chegar em casa, me recordei a todo momento que fazia dois meses que eu e
Nora Bellini DemirObservo a chuva cair e o som das gotas sobre o telhado e o quintal de casa. Tomo um gole do café e sinto a brisa fresca no meu rosto. Olho para a piscina e a lembrança de algumas semanas atrás vem à minha mente.— Erol, me solta, piscina não, está chovendo. — advirto me segurando sobre os seus ombros largos e fortes.— Não mesmo, quero você toda molhadinha. — a frase soa como duplo sentido e começo a rir.Nós dois caímos na piscina, ele ainda me segura, voltamos a superfície, nós beijamos e nos abraçamos, as gotas da chuva cai sobre nós e isso não nos impede de nada, entre risadinhas e suspiros ardentes vamos tirando a roupa um do outro.— Filha? — ouço a voz de alguém e me tira dos meus pensamentos.Volto a realidade e olho para a mulher à minha frente.— Mãe?— Oi! Filha — Ela se senta ao meu lado no sofá, ajeita a própria roupa — está uma chuva intensa lá fora. — Olha para dentro da casa pela janela e repara no silêncio. — Erol não está em casa pelo visto.Sinto
Erol DemirMinha respiração está ofegante e meu coração acelerado, o que acabo de falar para Nora é verdade, eu respeitei o momento dela e dei o máximo de espaço. Mas já chega daquilo!Os olhos castanhos da morena estão faiscando de raiva, porém, não ligo.— Eu não quero te ouvir.— Será que dá para você parar de agir como se tivesse 5 anos? — pergunto me irritando. A boca dela se abre, e quando ela vai começar a protestar sou mais rápido; — Eu estou cansado Eleonor, precisamos conversar, eu não irei correr atrás de você para sempre.Ela cruza os braços e solta um muxoxo com a boca.— Então não corra atrás de mim — diz entredentes.Eu sei que ela fala daquilo da boca para fora, é tudo birra, se Nora não quisesse mesmo me ouvir, já teria me esmurrado ou gritado, mas ela continuava ali parada. Isso é um bom sinal.Pelo menos eu suponho que seja.— Nora, não aconteceu nada, ela chegou no bar completamente bêbada e eu fui ajudar. Somente isso, mas eu não sabia que iria acontecer algo daqu