Nora Bellini DemirOlho para o homem ao meu lado dormir de bruços feito um bebê, um sorriso bobo surge em meus lábios, meus olhos percorrem as costas malhada, linda e nua, fazendo uma trilha até a bunda avantajada coberta pelo lençol fino que nos cobre.Recordo do nosso dia no quarto do hotel, e suspiro completamente apaixonada, é impossível não me sentir desse jeito tratando-se desse homem, ele é uma verdadeira máquina de foder, me sinto satisfeita como nenhum dos outros relacionamentos que já tive.O pior disso, eu quero mais, muito mais. Não apenas só o sexo — embora isso esteja incluindo com toda certeza do mundo — eu também quero sentir sempre seu toque carinhoso, seu olhar apaixonado, seus beijos ardentes, sua preocupação.Mas preciso me lembrar que aquilo fazia parte do trato e Erol é uma pessoa maravilhosa. Ele trata com carinho e atenção todo mundo, eu não sou a única.Solto um suspiro e passo levemente minhas mãos pelos seus cabelos, sentindo a textura macia. Nossa conversa
Erol DemirOlho para o balcão vazio do meu bar e vejo as prateleiras logo atrás, dou um sorriso satisfeito e mordo os lábios. Havia ficado tudo da maneira como eu queria, e ficou conforme o restaurante de Nora. Eu gosto bastante desse estilo rústico parecido comigo.Até me surpreendo o quão rápido foi para está tudo pronto em uma semana, essa equipe não brinca em serviço mesmo. Coloco as mãos no balcão e sinto a textura do material.— Tudo está como imaginou, senhor Demir? — a voz suave e linda de minha esposa fala atrás de mim.Viro-me para ela e um sorriso se forma em meu rosto.— Está tudo perfeito, exatamente como eu queria. Está muito parecido com o meu bar mesmo — comento com um prazer enorme. — Obrigado por me oferecer um espaço só seu lugar — seguro nas mãos da morena e dou um beijo.Nora faz uma careta antes de responder:— Não precisa agradecer, você sacrificou muito por mim — sorri timidamente —, eu queria que você se sentisse em casa, essa foi uma das formas.— Só de estar
Nora Bellini Demir— Então qual será a surpresa para o maridão amanhã? — Michaela pergunta, enquanto comemos um pedaço de pizza.Erol iria ficar no restaurante trabalhando no bar hoje, e como minha melhor amiga reclamava que faz tempo que não dava atenção para ela. Vim aqui fazer um pouco de companhia na minha noite de folga.Amanhã completa dois meses que estou casada e não tenho o que reclamar, tenho um homem compreensivo, amoroso e respeitador em casa. E a minha atração por Erol se intensificou, na verdade, não posso chamar de apenas uma atração, não posso mais esconder que eu estou totalmente rendida a este homem.É totalmente uma missão impossível não se apaixonar, Erol é perfeito, e cada vez mais se dificulta esconder o que sinto. Morro de medo de assustá-lo, afinal não esqueci de nosso acordo.Olho para a mulher à minha frente esperando minha resposta.— Ainda não sei — comento. — No nosso aniversário de um mês, eu fiz aquela dança do ventre para ele.— Ele ficou maluco, pelo q
Erol DemirEu sempre fui um homem de princípios, eu nunca quis ter um relacionamento antes, pois achava perda de tempo, nunca acreditei que fui feito para ser amarrado. Minha vida se resumia a noitadas com mulheres e ao meu bar. Isso já era o bastante.Mas como eu disse: era, desde que experimentei o casamento, a vida a dois, e estar com a mulher que sempre quis, não me vejo seguindo aquele estilo de vida novamente. Estou nas nuvens e meu coração já dizia o que a minha cabeça se negava.Contudo, em questões de minutos minha vida parece que falhou. Tudo porque essa louca da Tiffany apareceu.Quando recebi a mensagem no celular respondi o mais curto e sincero que poderia, eu não queria encontrá-la, não do jeito que a mulher supôs. Talvez em outra ocasião, com amigos em volta e com Nora participando.Apaguei a mensagem e deletei o número do celular da mulher, segui minha vida. Até o dia seguinte, estava ansioso para chegar em casa, me recordei a todo momento que fazia dois meses que eu e
Nora Bellini DemirObservo a chuva cair e o som das gotas sobre o telhado e o quintal de casa. Tomo um gole do café e sinto a brisa fresca no meu rosto. Olho para a piscina e a lembrança de algumas semanas atrás vem à minha mente.— Erol, me solta, piscina não, está chovendo. — advirto me segurando sobre os seus ombros largos e fortes.— Não mesmo, quero você toda molhadinha. — a frase soa como duplo sentido e começo a rir.Nós dois caímos na piscina, ele ainda me segura, voltamos a superfície, nós beijamos e nos abraçamos, as gotas da chuva cai sobre nós e isso não nos impede de nada, entre risadinhas e suspiros ardentes vamos tirando a roupa um do outro.— Filha? — ouço a voz de alguém e me tira dos meus pensamentos.Volto a realidade e olho para a mulher à minha frente.— Mãe?— Oi! Filha — Ela se senta ao meu lado no sofá, ajeita a própria roupa — está uma chuva intensa lá fora. — Olha para dentro da casa pela janela e repara no silêncio. — Erol não está em casa pelo visto.Sinto
Erol DemirMinha respiração está ofegante e meu coração acelerado, o que acabo de falar para Nora é verdade, eu respeitei o momento dela e dei o máximo de espaço. Mas já chega daquilo!Os olhos castanhos da morena estão faiscando de raiva, porém, não ligo.— Eu não quero te ouvir.— Será que dá para você parar de agir como se tivesse 5 anos? — pergunto me irritando. A boca dela se abre, e quando ela vai começar a protestar sou mais rápido; — Eu estou cansado Eleonor, precisamos conversar, eu não irei correr atrás de você para sempre.Ela cruza os braços e solta um muxoxo com a boca.— Então não corra atrás de mim — diz entredentes.Eu sei que ela fala daquilo da boca para fora, é tudo birra, se Nora não quisesse mesmo me ouvir, já teria me esmurrado ou gritado, mas ela continuava ali parada. Isso é um bom sinal.Pelo menos eu suponho que seja.— Nora, não aconteceu nada, ela chegou no bar completamente bêbada e eu fui ajudar. Somente isso, mas eu não sabia que iria acontecer algo daqu
Nora Demir BelliniEstou de braços cruzados e meu humor está péssimo, um silêncio mortal reina por todo lugar, encaro Alev mostrando toda a minha indignação, ele está segurando uma bolsa de gelo sobre os olhos enquanto esperamos por nossas mães. Depois de Erol ter se descontrolado e ter dado um soco no irmão. Nossos funcionários conseguiram controlar a situação e foi ali que fiquei sã novamente.Por mais que eu estivesse emputecida de raiva, não queria que aqueles dois brigassem principalmente por minha causa, os dois se amavam mais do que tudo, e eu conheço meu marido bem demais para saber que ele não ficaria bem depois daquilo.Por isso me coloquei na frente de Erol e me pedi calma, um soco já foi o suficiente, não iria deixar ultrapassar aquilo. Graças ao céu, Alev não revidou. Somente pediu para que ligasse para as nossas mães, atendemos o pedido.Para não chamar mais atenção — do que já havíamos chamado — fomos até nosso escritório e ficamos por lá.Sinto Erol me abraçar por trás
Erol DemirTudo está indo perfeitamente bem, depois que eu e Nora nós resolvemos de vez, tudo entre nós ficou mais gostoso e não falo só de sexo, nosso respeito, carinho, amizade e amor aumentaram bastante. Evitamos o máximo ter alguma discussão boba, mas quando acontece, nós resolvemos na hora, combinamos de nunca mais dormir separados ou ficar sem se falar.Observo o relógio dando um sorriso, daqui a pouco ela chegará em casa, como hoje é o meu dia de folga, eu fico de fazer o jantar, e preparei algo delicioso para nós: três formas de pizza média, com sabores de frango com catupiry, queijo diferentes e calabresa, era só esperar Nora chegar, enquanto ela toma um banho coloco tudo no forno.Me sinto desafiado quando cozinho para a minha esposa, afinal ela é a melhor chef de cozinha do mundo, e sempre que experimenta algo que faço, ela elogia.Meus pensamentos são despertados quando ouço o interfone tocar. Franzo o cenho porque sei que não é minha mulher, vou até a câmera instalada no