Ambos ficaram se encarando em silêncio, Hayden não sabia como reagir ou o que dizer, ele deveria ser racional e saber que Aaron não tinha culpa de fato, mas o que estava incomodando ele era o fato de mesmo com raiva, não queria afastar Huang, não como no começo!
— Não te incomoda? Só vamos ter aquela conversa do carro e pronto? — Perguntou vendo o sorriso crescer nos lábios do outro — está rindo do que?
— Estamos discutindo por causa de um garoto de vinte e quatro anos que está bêbado no sofá em plena quarta-feira! Estamos em risco por causa de uma coisa perigosa de verdade, não o Pastor, mas crimes provavelmente cometidos por policiais que trabalham com a gente a pelo menos três anos! — Aaron trouxe racionalidade a conversa — nenhum de nós dois sabemos se vamos ou não sermos escolhidos por ele, não sabe
Darío queria saber com exatidão como seu melhor amigo foi parar na casa de Hayden Malik, junto com Dominic Snyder!O detetive bateu duas vezes e depois de alguns segundos Huang abriu a porta com um sorriso pequeno e um olhar de preocupação, olhando a rua e vendo que não tinha nenhum perigo aparente.— Cadê o James? — Perguntou assim que fechou a porta e viu o amigo olhando em sua direção.— Levando nosso filho para ficar com o meu cunhado no sul... — Citou Danny.— Por quê? — Claro que aquilo foi uma ótima coisa, afinal eles não queriam correr o risco de perder mais ninguém, principalmente Dominic.— Pelo mesmo motivo que você está aqui! — Ambos caminharam em direção a sala, vendo Kripton tentar brincar com Lúcifer, o gato apenas batia a pata na cara do cachorro que chorava antes de tent
“Ao sair do armazém com Turner, Mason e Collins levaram-no para a viatura, onde o médico de plantão avaliou rapidamente seus ferimentos. Turner estava desorientado, mas começava a recobrar a consciência e a clareza mental.— Vamos levá-lo para a delegacia — disse Mason, olhando para Collins. — Precisamos ouvir sua versão dos fatos com mais detalhes. E talvez ele possa nos ajudar a identificar quem o atacou.— Concordo — respondeu Collins. — Mas antes, precisamos garantir que ele receba cuidados médicos apropriados.Enquanto dirigiam de volta para a delegacia, Mason tentou conversar com Turner, buscando qualquer informação que pudesse lançar luz sobre o caso.— Brian, você lembra de alguma coisa específica sobre o ataque? Qualquer detalhe pode ser útil.Turner fechou os olhos por um momento, tentando se lembrar. — Foi tudo muito rápido — disse ele, com a voz ainda fraca. — Eu estava saindo do bar onde tinha ido encontrar alguns amigos. De repente, alguém me atacou por trás. Não vi o r
“Liam arrastou o corpo de Carla por todo o corredor, deixando um rastro de sangue no chão cimentado. O corpo da mulher estava com inúmeras facadas, que eram a personificação do seu ódio por sua esposa traidora. Ele assobiava enquanto arrastava aquele peso morto que um dia recebeu todo o seu amor, a deixou estendida ali, voltou a se erguer e começou a caminhar por todo o caminho que fez anteriormente, chegando até o quarto onde Fernando estava amarrado e amordaçado, seus olhos negros se focaram no homem amedrontado no chão, ele caminhou até a cama e pegou a mesma faca que usou em Carla.— Não me entenda mal..., mas, ajudou aquela vadia a me trair, tem culpa nisso também! — Foi a última coisa dita antes de inúmeras facadas serem dadas no corpo do homem”⚜️Os detetives estavam encarando aquela cena brutal, uma mulher com uma quantidade absurdas de facadas junto ao namorado que estava amarrado e amordaçado.— Já sabemos quantas facadas foram? — Darío perguntou a Hayden que estava ajoelha
— Podemos conversar? — April perguntou apontando para dentro do seu apartamento, Snyder cedeu passagem, vendo os dois entrarem a passos vagarosos, olhando ao redor aquele minúsculo apartamento, Dominic fechou a porta e se aproximou dos detetives.— Então...— Onde estava ontem à noite? Próximo as onze e meia da noite... — April perguntou em um tom baixo, quase passivo.— Na casa do meu amigo! A cinco quadras daqui, fiquei lá até de madrugada, depois fui até a padaria que fica a três quadras daqui, depois caminhei de volta, as câmeras me mostram chagando! — Dominic respondeu cruzando os braços.— Bem detalhado, hum? — Darío perguntou desconfiado.— Sou escritor, escrevi livros que tinham policiais e suas perguntas! Alguma coisa aconteceu e meu nome apareceu ou eu passei perto de alguém que fez alguma coisa! — Dominic viu quando os dois se olharam.— Dominic, temos um problema... vai ter que nos acompanhar até a delegacia para explicar melhor... — Darío viu o homem ficar ainda mais desc
— Senhor Snyder, sinto muito por tudo isso! Sou Aaron Huang, psiquiatra do FBI! Estou investigando esses crimes! — O psiquiatra estendeu a mão para o escritor que a segurou brevemente, ele era quase da altura de Dominic, seu rosto trazia certa tranquilidade — por favor, quero ajudar a descobrir se o seu livro foi só uma espécie de gatilho ou fonte de inspiração, ou se você é o verdadeiro alvo!— Como? — Dominic perguntou.— É reconhecido em seu meio, tem fã clubes e muitos fãs... deve receber muitas mensagens, mas, alguma que o fez ficar com medo, digo, não de ódio ou crítica, mas, alguma declaração romântica assustadora? Algum fã que pareça saber tudo que você gosta ou faz, como se estivesse o stalkeando? — Aaron especificou.— Duas! Uma menina de dezesseis anos e um cara estranho... eu não liguei muito para o que ela falou, só dei um jeito de não alimentar toda a obsessão dela..., mas, o cara me deixou assustado, passei quase um mês na casa dos meus pais por causa disso, ele sabia a
— Posso te pagar uma bebida? Digo, deveríamos beber alguma coisa enquanto me dá dicas de como melhorar minha escrita... — ele com certeza estava flertando e o outro notou, sorrindo pequeno pela situação.— Não acho que pagar uma bebida para mim seja a melhor forma de obter dicas para o seu livro, só estude mais um pouco, garoto... — Hayden era evasivo, o que atiçava Dominic ainda mais.— Prefiro te ouvir explicar! Me parece mais interessante, hum? Nem uma cerveja? — Ele insistiu, Hayden pareceu ponderar, mas, concordou — duas cervejas!O barman os serviu e ambos começaram a beber, o médico analisou o garoto antes de voltar a conversar.— O que te levou a escrever?— Sempre gostei! Desde cedo meus pais me apoiaram sobre tudo isso e então eu comecei a escrever na adolescência, ganhei um concurso da escola, depois do bairro e escrevi meu primeiro livro aos dezoito anos! Publiquei e demorou um pouco para ter alguma visibilidade, mas, aos poucos, fui ganhando notoriedade e quando assinei c
— Quando estava na faculdade, abriu uma espécie de estágio no FBI, meu internato foi todo já como uma espécie de agente estagiário, quando concluí, assumi de vez o posto! — Huang explicou — foi algo muito bom para mim!— Se formou cedo?— Aos quatorze! Meu QI é acima da média e assim, me formei cedo e entrei na faculdade ainda na adolescência... assim como um dos personagens que já escreveu! Em um dos seus livros! — Dominic já não sabia se aquilo era bom ou ruim.— Qual deles?— Raízes Negras... foi um dos primeiros, não foi?— Sim! Nem vou perguntar se gostou, imagino que tenha odiado! — O acastanhado brincou.— Na verdade não! Bom, não posso dizer que adorei, pois não sou o público-alvo dos seus livros, ainda mais sendo um psiquiatra lendo sobre um personagem psiquiatra! Mas, foi uma leitora divertida, só não entendi o que te levou a crer ser possível o romance entre o psiquiatra e seu paciente! — O mais velho levou a cerveja até seus lábios.— Ah... foi uma história bonitinha, não
"A lua cheia iluminava a floresta com uma luz pálida e fria. As árvores balançavam suavemente ao ritmo do vento, criando sombras inquietantes no chão. A tranquilidade da noite era perturbada apenas pelo som das sirenes e das vozes baixas dos policiais que se movimentavam pelo local.O detetive Ramirez, um homem de meia-idade com um olhar cansado, caminhava em direção à fita amarela que delimitava a cena do crime. Ele havia recebido a ligação pouco depois da meia-noite e, apesar do cansaço acumulado, sabia que precisava estar ali. Ao se aproximar, viu o jovem policial Novak, que parecia estar lutando para manter a compostura.— O que temos aqui, Novak? — Perguntou Ramirez, sua voz grave cortando o silêncio da noite.— Um casal que passeava com o cachorro encontrou o corpo, senhor — respondeu Novak, tentando esconder o tremor na voz. — Está ali, entre as folhas...Ramirez franziu a testa e seguiu o olhar do novato. Ele se aproximou do local indicado, iluminado apenas pelas lanternas dos