Capítulo 382
Ao ouvir essas palavras, Ademir não sabia se estava mais feliz ou mais surpreso.

Instintivamente, perguntou:

— É mesmo?

Karina, por outro lado, se relaxou, dando um sorriso tranquilo:

— Sim, é verdade. O que teria para enganar? Você é meu marido, eu gosto de você. Isso é errado ou impossível?

A lógica estava certa, mas ainda assim, Ademir sentia uma sensação de irrealidade.

Pensando um pouco, perguntou:

— E quanto ao Túlio?

Ele se lembrava daquela noite em que estava bêbado, há pouco tempo atrás.

Quando Karina foi buscá-lo, ela havia dito que talvez nunca mais amasse alguém como amava Túlio...

Será que ela ainda pensava assim?

Karina permaneceu em silêncio. Como ela poderia responder?

Ela sabia que ele e Túlio eram diferentes, e que não poderiam ser iguais.

Mas...

Antes que pudesse abrir a boca, o garçom bateu na porta, perguntando:

— Sr. Ademir, Sra. Barbosa, posso servir os pratos?

Karina instantaneamente relaxou, respondendo:

— Pode, já estou morren
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