- Você pode ir embora, eu estarei presente na celebração de aniversário da empresa à noite. - Disse Antônio impacientemente.- Ok.Catarina deixou o café da manhã e lançou um olhar orgulhoso para Francisca antes de sair. Quando Antônio se virou, viu Francisca parada atrás dele. Por algum motivo, ele instintivamente se sentiu um pouco culpado.- Quando você acordou?Francisca estava calma:- Foi quando Catarina disse para você se casar com ela. Parabéns para vocês dois.O coração de Antônio apertou. O ar ficou pesado por alguns segundos.Antônio olhou intensamente para ela com seus olhos azuis:- Se você tiver alguma objeção, pode dizer agora.Desde que ela o impedisse de se casar com Catarina. Ele concordaria.Para sua surpresa, Francisca balançou a cabeça negativamente, repetindo a mesma frase:- Parabéns para vocês. Se você precisar da minha ajuda para o divórcio, estarei aqui.- Mas com uma condição, você me devolve o Fábio.O coração de Antônio afundou. Ele percebeu que Francisca r
A Assistente pegou o celular com cuidado e perguntou:- Srta. Catarina, o que aconteceu?- Ela quer que eu peça desculpas a Claudia e admita publicamente o plágio. - Respondeu Catarina.A Assistente franziu a testa:- Mas como isso é possível? Se você admitir o plágio, tudo o que você conquistou até agora não seria em vão?Catarina decidiu deixar a Srta. Deby de lado. Ela não acreditava que alguém perderia tempo e não aceitaria dinheiro para evitar um litígio internacional. No momento, sua prioridade era lidar com Francisca e seu casamento com Antônio. Uma música não era mais importante do que isso.- Hoje à noite é o aniversário da empresa, tenho que me preparar bem. Vou gastar dinheiro para adiar essa história de plágio online. - Decidiu Catarina.Ela sabia que não poderia adiar por muito tempo com o pouco dinheiro que tinha, mas contanto que garantisse um casamento bem-sucedido, estaria tudo bem.Na empresa.Não demorou muito para Francisca receber uma ligação de Claudia.- Francisc
Depois de deixar Francisca na porta do escritório de Antônio, Guilherme foi embora. A porta estava entreaberta, e Francisca a empurrou suavemente.Antônio estava sentado em sua cadeira de chefe, concentrado em olhar para os documentos. É preciso dizer que um homem bonito fica realmente atraente quando está focado no trabalho. Francisca pensou que, no passado, provavelmente tinha sido enganada por esse rosto.Antônio sabia que ela havia chegado, mas não ergueu a cabeça:- Venha aqui.Francisca se aproximou:- Algum problema?- A partir de agora, você não precisa mais trabalhar lá em baixo. - Antônio colocou os documentos de lado e olhou para ela. - Você vai trabalhar aqui.Francisca ficou confusa:- Por quê?- Não há motivo em especial, é uma decisão da empresa.Dizer que era uma decisão da empresa era o mesmo que dizer que era uma decisão dele. Quando se estava debaixo do mesmo teto, não se podia ceder ao poder.- Está bem.Assim estava bom também, tinha mais oportunidades de se aproxi
Passou um bom tempo e Francisca sentiu algo estranho. Antônio continuava apenas a beijá-la, sem fazer mais nada.Justo quando Francisca sentiu que estava ficando sem ar e sua mente estava em branco devido à falta de oxigênio, ouviu uma batida na porta. Antônio parou. Era a secretária trazendo relatórios de trabalho.Francisca rapidamente se sentou. Mais uma vez, Francisca não obteve sucesso.Ao meio-dia, eles foram almoçar juntos. O motorista os levou até o restaurante particular onde Antônio costumava ir. Durante a refeição, Antônio testou-a:- Fique tranquila, eu não vou me divorciar de você.Francisca ficou perplexa. Antes mesmo de entender o que ele estava querendo dizer, ele continuou de forma despreocupada:- Catarina precisa de uma posição oficial, eu vou dar a ela. Fique tranquila, eu não vou anular nosso casamento legalmente.Francisca o olhou incrédula:- Você está brincando, certo?- Se você não está satisfeita, pode sugerir outra solução.Francisca não percebeu que ele esta
O coração de Antônio batia forte ao perceber os arranhões em suas mãos e pernas. Ele a puxou de volta para o carro e instruiu o motorista a levá-los para o hospital.Sentada no carro, Francisca sentiu um arrepio de medo. Ela havia agido impulsivamente há pouco, mas tinha Breno e Fábio para cuidar. Ela não podia se colocar em perigo.Antônio estava com o rosto tenso:- Por que está zangada?Francisca sentia uma leve dor nas mãos e pernas, mas não respondeu. Um silêncio tenso se instalou no carro. Antônio não suportava quando Francisca ficava em silêncio. Ela costumava falar muito, especialmente quando era criança, tagarelando sem parar em seu ouvido. Mas agora, ela ficava calada com frequência.Ele ficou impaciente: - Onde você ia agora?- Eu só queria sair do carro por um tempo, não tinha destino em mente.Como ela poderia ir a algum lugar quando seu filho estava em mãos dele?O motorista estacionou em frente ao hospital da cidade, e Antônio a acompanhou ao descer do carro.Na sala de
Marcelo achou que ela tinha um lugar onde não conseguia aplicar o medicamento e estendeu a mão para ajudá-la.Ao ver a mão estendida, Francisca instintivamente pensou que ele iria bater nela e, por reflexo, se esquivou, fazendo com que o medicamento caísse diretamente nas costas da mão de Marcelo.- Desculpe. - Disse Francisca ao se levantar. - Eu vou embora.Marcelo sabia que ela havia entendido errado e não pôde deixar de explicar:- Eu só queria ajudar a passar o medicamento.- Obrigada, não precisa. - Respondeu Francisca, já se preparando para sair.Marcelo não queria que ela o interpretasse mal novamente e a impediu:- Antônio disse para você esperar por ele.Francisca olhou para ele com indiferença nos olhos:- Eu posso esperar lá fora.Ao ver Francisca assim, Marcelo se sentiu desconfortável:- Não tenha medo de mim, eu não vou machucar você de novo.Não ter medo? Não machucar de novo?Francisca achou a situação uma grande piada. Marcelo costumava dizer essas mesmas palavras no
Ao entrar no carro, Antônio olhou para trás e viu o hospital:- O que vocês conversaram enquanto eu estava fora com o Marcelo?- Ele me perguntou se eu salvei alguém durante a universidade.Francisca não escondeu nada. Salvou alguém? Antônio se lembrou de quando Catarina, durante a universidade, encontrou Marcelo e a mãe de Antônio em um acidente de carro e os salvou.- E então?- Então você veio e nos interrompeu.Francisca não queria falar mais sobre o assunto.Já estava ficando tarde. Antônio tinha um evento de aniversário para participar esta noite. Francisca achava desnecessário acompanhá-lo de volta à empresa e olhava pela janela do carro as folhas das árvores voando:- Eu quero ir para casa.- Você vai comigo ao evento de aniversário esta noite. - Disse Antônio.Francisca ficou surpresa com isso. Antônio não deu explicações e pediu ao motorista para seguir para o local do evento.Antes do início do evento de aniversário, Antônio colocou Francisca em um camarote tranquilo.Ela tr
Na celebração do aniversário.Antônio observava sua mãe lhe entregando copo após copo de bebida, enquanto seu olhar também se desviava em direção a Catarina. Ele entendeu tudo.- Tenho trabalho à noite, não posso beber mais. Antônio recusou amavelmente a bebida que lhe foi oferecida novamente. Sílvia, percebendo que ele estava um pouco embriagado, lançou um olhar para Catarina.Imediatamente, Catarina se aproximou de Antônio e o apoiou:- Antônio, você bebeu, deixe-me te levar de volta.Não importava o que acontecesse hoje, Catarina também pretendia ter relações sexuais com Antônio. Antônio estava sóbrio o suficiente e estava prestes a se soltar quando seu olhar se fixou em uma mulher distante, vestida em um belo vestido branco. Ele não empurrou Catarina, mas sim olhou fixamente para Francisca.A aparição de Francisca aqui chamou a atenção de muitas pessoas. Sua aparência era extraordinária, e a maioria das pessoas ali presente nem sequer a reconheceu como a antiga jovem senhorita aud