Capítulo 117
O coração de Antônio batia forte ao perceber os arranhões em suas mãos e pernas. Ele a puxou de volta para o carro e instruiu o motorista a levá-los para o hospital.

Sentada no carro, Francisca sentiu um arrepio de medo. Ela havia agido impulsivamente há pouco, mas tinha Breno e Fábio para cuidar. Ela não podia se colocar em perigo.

Antônio estava com o rosto tenso:

- Por que está zangada?

Francisca sentia uma leve dor nas mãos e pernas, mas não respondeu. Um silêncio tenso se instalou no carro. Antônio não suportava quando Francisca ficava em silêncio. Ela costumava falar muito, especialmente quando era criança, tagarelando sem parar em seu ouvido. Mas agora, ela ficava calada com frequência.

Ele ficou impaciente:

- Onde você ia agora?

- Eu só queria sair do carro por um tempo, não tinha destino em mente.

Como ela poderia ir a algum lugar quando seu filho estava em mãos dele?

O motorista estacionou em frente ao hospital da cidade, e Antônio a acompanhou ao descer do carro.

Na sala de
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