- Se eu fechar os olhos, a foto não vai valer.Desta vez, sua lógica estava clara.Vinicius lambeu os lábios e continuou a persuadi-la:- Vou ligar o flash, você apenas experimenta, se estiver tudo bem, eu tiro uma foto do seu perfil.Mariane deu uma olhada na câmera em sua mão e, ao ver a lente escura, ficou nervosa e se movimentou ligeiramente para a direita.Vinicius estendeu a mão, bloqueando o caminho dela.Ela olhou para ele, sorriu de forma cativante, tentando empurrar sua mão, mas não conseguiu. Então, ela tentou passar por baixo.Vinicius fez um som de desaprovação, balançou a cabeça e segurou firmemente o braço dela, ajoelhando-se ao seu lado e a pressionando contra o canto da parede.Mariane não se atreveu a se mover.À direita, havia a plataforma escura da varanda e uma câmera.Ela só conseguia se debater um pouco e olhar para cima com a boca cerrada, olhando para ele.- Não vou mais tirar a foto. - Disse ela.Ela sentiu que ele era um pouco perigoso.Vinicius olhou para o
Se Mariane estivesse sóbria, ela lembraria que toda vez que o procurava para fazer algo, ele judiava dela e a beijava com intensidade, deixando sua respiração desigual.Seus lábios sentiram um toque frio.Ela emitiu um som de surpresa, soltou as mãos e as apoiou incomodamente em ambos os lados do corpo.Ela abriu os olhos instintivamente e, com um olhar rápido, viu que ele pegou a câmera que estava no chão.Seu corpo ficou tenso e ela agarrou sua roupa de dormir, escondendo-se em seus braços. Sem surpresa, ele a beijou novamente.Um aroma masculino intenso a envolveu, e sempre que tentava abrir a boca para respirar, era invadida por ele.Foi um beijo profundo.No meio, ele recuou um pouco e deu uma leve olhada em seus lábios.Ela encolheu os ombros e olhou para ele, parecendo um pouco atordoada. Ela estendeu a mão instintivamente para empurrá-lo, mas descobriu que ele era como uma montanha bem firme, não se moveu nem um pouquinho.- Não se mexa. - Ele ordenou novamente.A cabeça de Mar
Mariane Giordano se virou e se curvou para as poucas pessoas presentes, dizendo:- Agradeço a todos vocês por terem se lembrado do dia de homenagem aos meus pais falecidos. Sinto muito pelo incômodo nesses últimos dias.Ela estava vestida de preto, com o rosto pálido, mas ainda elegante e graciosa. Os convidados presentes no ritual de homenagem a consolaram brevemente e foram embora um por um.Ao ficar sozinha, ela finalmente pegou o celular. Porém, o que pulou em sua tela não foram chamadas não atendidas, mas uma notícia de entretenimento que havia acabado de ser publicada:"Luana Rios e seu misterioso namorado desfrutam do Festival de Cinema da Cidade D."Mariane reconheceu imediatamente a silhueta do homem na foto. Era seu marido, Vinícius Lopes.Comparando com a data divulgada pela mídia, foi exatamente três dias atrás.Naquele dia, ela queria que ele a acompanhasse para prestar homenagem aos seus pais, mas nem conseguiu falar com ele pelo telefone. Aparentemente, ele estava ocupa
- Faz tanto tempo que não fazemos isso, você não quer? - Disse a mulher, oferecendo seus lábios vermelhos.O toque era suave, e seus braços eram tão macios que pareciam não ter ossos.No momento em que ele se afastou, Vinícius segurou o queixo dela, aproveitando a suave luz alaranjada para ver claramente seu rosto.Ela tinha cabelos negros levemente bagunçados e soltos nos ombros nus, realçando ainda mais sua pele branca e seus olhos brilhantes. Ela parecia tão coitada quanto podia ser.Em termos de beleza, ele nunca tinha visto uma mulher mais bonita do que ela, e ele tinha que admitir que ela sabia como seduzi-lo.Além disso, eles eram marido e mulher, então ele não tinha motivo para recusá-la.Mariane percebeu que a cor dos olhos dele estava mais intensa e sorriu, erguendo seu corpo novamente.Os braços do homem envolveram a parte de trás da cabeça dela, assumindo o controle de forma dominante.O quarto estava silencioso, mas a temperatura estava aumentando gradualmente.No momento
Ha, ha, ha.Mariane achou engraçado depois de ouvir aquilo.Ele estava com tanta pressa ao sair ontem à noite, mas ainda teve tempo para pensar nisso? Que enorme consideração a dele.Ela levantou um pouco o queixo e disse:- São apenas algumas roupas para trocar.O empregado riu constrangido:- Bem... Mas elas foram compradas com o dinheiro da família Lopes, não é?Após dizer isso, ele encontrou o olhar sorridente e irônico de Mariane e abaixou a cabeça rapidamente.Mariane arrumou o cabelo e sorriu enquanto perguntava:- Sim, as roupas para trocar também são da família Lopes. Mas se eu deixá-las aqui, o Vinícius vai poder usá-las ou algo assim?O empregado pensou seriamente por um momento. Provavelmente, ele achou que Sr. Vinícius teria dificuldades em resolver essas roupas íntimas femininas. Ele timidamente cedeu o caminho e deixou Mariane levar suas coisas embora.Eles queriam barrar até as roupas, nem precisava mencionar outras coisas.O motorista deu algumas espiadas, mas não most
Mariane largou a caneta e esfregou a testa, dizendo pacientemente:- Sr. Lopes, estamos discutindo o divórcio. Você acha apropriado me pedir para fazer chá de gengibre para você?- Das últimas vezes que você pediu divórcio, quando você implorava para eu comer a comida que você fazia, quando implorava para eu voltar para casa, tudo era falso? - Ele perguntou friamente em resposta.Se ele não tivesse dito nada, tudo bem, mas assim que Mariane o ouviu, ela se lembrou da primeira vez em que fez chá de gengibre para ele, e ela se queimou acidentalmente.O empregado intrometido ligou para ele e exagerou a situação, e ele não deu importância. Quando ele voltou para casa à noite, descobriu que era apenas um pequeno ferimento e então ele a humilhou, em frente a todos os empregados, com palavras frias e suspeitas de que ela estava se fazendo de coitada.Depois disso, toda vez que ele voltava de algum compromisso, estava sempre ou amargo demais ou doce demais, sempre encontrando falhas.Agora, pe
Mariane sentiu seu coração bater forte, por um momento esqueceu de endireitar a postura. Ela respirou fundo e disse:- Isso é o presente de noivado que meu pai deu para minha mãe. Quando eu era criança, ela só usava em ocasiões especiais. Depois que eles morreram no acidente de carro, nunca mais vi isso.Ela sempre achou que estava guardado no depósito da família Giordano, mas agora, descobriu que tinha chegado ao mercado.- Foram as pessoas da família Giordano que venderam? - Perguntou Tamires.Mariane balançou a cabeça.Ela sabia muito bem, seu avô nunca venderia as joias da família. Provavelmente foi sua tia Camille, que era viciada em jogos de azar, quem vendeu. E então passou por várias mãos antes de ser comprada por um comprador privado.Tamires percebeu que ela estava incomodada e teve uma ideia:- E se nós comprarmos?Mariane sorriu amargamente:- Tamy, você consegue contar quantos zeros estão escritos aqui?Tamires sugeriu:- Peça uma compensação de divórcio para o Vinícius!M
A noite anterior havia sido desagradável entre eles, Mariane não queria nem mesmo dar atenção a ele.Para sua surpresa, o cretino saiu do elevador e parou ao seu lado, olhando para baixo com superioridade ao dizer:- Você não me encontrou na empresa para entregar a marmita?Mariane pensava: “Quê???”Ela olhou para a embalagem de alumínio que segurava em suas mãos e franziu os lábios. De onde ele tirou tanta confiança achando que ela estava lá para entregar marmita para ele?- Se você é tão capaz, por que não pediu à secretária para te dizer onde eu estava? - O homem resmungou.Mariane suspirou, prestes a retrucar, quando o assistente dele, Dario, que estava logo atrás, estendeu automaticamente a mão e disse:- Senhora, me dê a marmita.Caramba, o puxa-saco dele também estava confiante.Ela abriu a boca para falar, mas viu alguém se aproximando ao lado e sentiu que seria muito embaraçoso discutir com ele ali.Lembrando que só havia sobras dentro da embalagem de alumínio e que o estômago