Vinicius teve que admitir que Victória estava certa.De certos ângulos, Mariane era um pouco boba e adorável.Ela se comportava bem, especialmente quando estava mansa.E parecia tão macia...Isso o fazia querer estender a mão, apertar e amassar.Ela começou a comer o bolo.Quando ela tirou a primeira colherada, ele tocou suavemente em seu cabelo.Ela olhou para ele, um tanto relutante, mas achou que não havia problema em lhe dar uma pequena colherada, então estendeu a mão, alimentando-o como fez com a lichia.Vinicius não gostava muito de bolo, mas deitado ali, aproveitando-se dela, achou o sabor agradável.Ele dobrou uma perna, levantou a mão para cobrir os olhos e ouviu o som dela comendo ao seu lado.Inexplicavelmente, sentiu uma sensação de tranquilidade.Seu ouvido estava um pouco desconfortável, talvez por ter entrado água durante o banho, então ele decidiu tirar o aparelho auditivo, pois a orelha doía, provavelmente estava inflamada de verdade.Quando virou o rosto, viu que Mari
Vinicius ficou atônito.Mariane deu um passo para trás e, segurando a cintura, disse um pouco irritada:- Isso faz cócegas!Sua voz, meio manhosa e meio irritada, fez formigar o coração de quem ouvia.Vinicius reprimiu a estranha sensação, tentando parecer sério, e tentou novamente alcançá-la.Mariane recuou, mas ele ainda conseguiu tocá-la na cintura. Ela começou a rir sem parar, incapaz de se esquivar. Ela se virou e se encostou na parede, com a porta para o pátio à sua esquerda, banhado pela escuridão da noite.- Vinicius. - Ela chamou, e ele parou.Para ser honesto, ele sentiu que nem tinha tocado nela de verdade, só queria abraçar sua cintura e afastá-la do caminho. Como ela acabou rindo daquela forma, que nem uma boba?Mariane ficou cansada de tanto rir, encostou-se na parede e acabou escorregando para sentar no chão.Foi um baque.O som assustou Vinicius, e ele começou a se perguntar se o cóccix dela estava bem.Mariane realmente sentia um pouco de dor no traseiro, deu uma massa
- Se eu fechar os olhos, a foto não vai valer.Desta vez, sua lógica estava clara.Vinicius lambeu os lábios e continuou a persuadi-la:- Vou ligar o flash, você apenas experimenta, se estiver tudo bem, eu tiro uma foto do seu perfil.Mariane deu uma olhada na câmera em sua mão e, ao ver a lente escura, ficou nervosa e se movimentou ligeiramente para a direita.Vinicius estendeu a mão, bloqueando o caminho dela.Ela olhou para ele, sorriu de forma cativante, tentando empurrar sua mão, mas não conseguiu. Então, ela tentou passar por baixo.Vinicius fez um som de desaprovação, balançou a cabeça e segurou firmemente o braço dela, ajoelhando-se ao seu lado e a pressionando contra o canto da parede.Mariane não se atreveu a se mover.À direita, havia a plataforma escura da varanda e uma câmera.Ela só conseguia se debater um pouco e olhar para cima com a boca cerrada, olhando para ele.- Não vou mais tirar a foto. - Disse ela.Ela sentiu que ele era um pouco perigoso.Vinicius olhou para o
Se Mariane estivesse sóbria, ela lembraria que toda vez que o procurava para fazer algo, ele judiava dela e a beijava com intensidade, deixando sua respiração desigual.Seus lábios sentiram um toque frio.Ela emitiu um som de surpresa, soltou as mãos e as apoiou incomodamente em ambos os lados do corpo.Ela abriu os olhos instintivamente e, com um olhar rápido, viu que ele pegou a câmera que estava no chão.Seu corpo ficou tenso e ela agarrou sua roupa de dormir, escondendo-se em seus braços. Sem surpresa, ele a beijou novamente.Um aroma masculino intenso a envolveu, e sempre que tentava abrir a boca para respirar, era invadida por ele.Foi um beijo profundo.No meio, ele recuou um pouco e deu uma leve olhada em seus lábios.Ela encolheu os ombros e olhou para ele, parecendo um pouco atordoada. Ela estendeu a mão instintivamente para empurrá-lo, mas descobriu que ele era como uma montanha bem firme, não se moveu nem um pouquinho.- Não se mexa. - Ele ordenou novamente.A cabeça de Mar
Mariane Giordano se virou e se curvou para as poucas pessoas presentes, dizendo:- Agradeço a todos vocês por terem se lembrado do dia de homenagem aos meus pais falecidos. Sinto muito pelo incômodo nesses últimos dias.Ela estava vestida de preto, com o rosto pálido, mas ainda elegante e graciosa. Os convidados presentes no ritual de homenagem a consolaram brevemente e foram embora um por um.Ao ficar sozinha, ela finalmente pegou o celular. Porém, o que pulou em sua tela não foram chamadas não atendidas, mas uma notícia de entretenimento que havia acabado de ser publicada:"Luana Rios e seu misterioso namorado desfrutam do Festival de Cinema da Cidade D."Mariane reconheceu imediatamente a silhueta do homem na foto. Era seu marido, Vinícius Lopes.Comparando com a data divulgada pela mídia, foi exatamente três dias atrás.Naquele dia, ela queria que ele a acompanhasse para prestar homenagem aos seus pais, mas nem conseguiu falar com ele pelo telefone. Aparentemente, ele estava ocupa
- Faz tanto tempo que não fazemos isso, você não quer? - Disse a mulher, oferecendo seus lábios vermelhos.O toque era suave, e seus braços eram tão macios que pareciam não ter ossos.No momento em que ele se afastou, Vinícius segurou o queixo dela, aproveitando a suave luz alaranjada para ver claramente seu rosto.Ela tinha cabelos negros levemente bagunçados e soltos nos ombros nus, realçando ainda mais sua pele branca e seus olhos brilhantes. Ela parecia tão coitada quanto podia ser.Em termos de beleza, ele nunca tinha visto uma mulher mais bonita do que ela, e ele tinha que admitir que ela sabia como seduzi-lo.Além disso, eles eram marido e mulher, então ele não tinha motivo para recusá-la.Mariane percebeu que a cor dos olhos dele estava mais intensa e sorriu, erguendo seu corpo novamente.Os braços do homem envolveram a parte de trás da cabeça dela, assumindo o controle de forma dominante.O quarto estava silencioso, mas a temperatura estava aumentando gradualmente.No momento
Ha, ha, ha.Mariane achou engraçado depois de ouvir aquilo.Ele estava com tanta pressa ao sair ontem à noite, mas ainda teve tempo para pensar nisso? Que enorme consideração a dele.Ela levantou um pouco o queixo e disse:- São apenas algumas roupas para trocar.O empregado riu constrangido:- Bem... Mas elas foram compradas com o dinheiro da família Lopes, não é?Após dizer isso, ele encontrou o olhar sorridente e irônico de Mariane e abaixou a cabeça rapidamente.Mariane arrumou o cabelo e sorriu enquanto perguntava:- Sim, as roupas para trocar também são da família Lopes. Mas se eu deixá-las aqui, o Vinícius vai poder usá-las ou algo assim?O empregado pensou seriamente por um momento. Provavelmente, ele achou que Sr. Vinícius teria dificuldades em resolver essas roupas íntimas femininas. Ele timidamente cedeu o caminho e deixou Mariane levar suas coisas embora.Eles queriam barrar até as roupas, nem precisava mencionar outras coisas.O motorista deu algumas espiadas, mas não most
Mariane largou a caneta e esfregou a testa, dizendo pacientemente:- Sr. Lopes, estamos discutindo o divórcio. Você acha apropriado me pedir para fazer chá de gengibre para você?- Das últimas vezes que você pediu divórcio, quando você implorava para eu comer a comida que você fazia, quando implorava para eu voltar para casa, tudo era falso? - Ele perguntou friamente em resposta.Se ele não tivesse dito nada, tudo bem, mas assim que Mariane o ouviu, ela se lembrou da primeira vez em que fez chá de gengibre para ele, e ela se queimou acidentalmente.O empregado intrometido ligou para ele e exagerou a situação, e ele não deu importância. Quando ele voltou para casa à noite, descobriu que era apenas um pequeno ferimento e então ele a humilhou, em frente a todos os empregados, com palavras frias e suspeitas de que ela estava se fazendo de coitada.Depois disso, toda vez que ele voltava de algum compromisso, estava sempre ou amargo demais ou doce demais, sempre encontrando falhas.Agora, pe