Mariane deu uma volta, perguntando. Todos queriam, mas se recusavam a devolver assim que saíssem pela porta.Ela não era boba, sabia que aquelas pessoas estavam brincando com ela.Ela sentou ao lado de Vinicius e disse diretamente:- A carta falou apenas em dar, não disse o que fazer se a outra pessoa não aceitar.Vinicius olhou para ela.Ela olhou de volta e disse:- Eu estou te dando isso.Kevin interrompeu:- É um presente forçado?- Sim, um presente forçado!Todos riram.Vinicius tomou um gole de sua bebida, colocou o copo na mesa e de repente estendeu a mão para pegar o cachorro.Mariane se esquivou e perguntou:- O que você está fazendo?- Você não me deu isso?Mariane sorriu maliciosamente e disse:- Eu vou segurá-lo para você, assim você não se cansa. - Ela até levantou o filhote de cachorro para ver o seu peso. - Ele é bem pesado.Pesado?Que absurdo.Ele teria que ter cuidado e usar força com apenas uma mão, porque se apertasse demais, poderia acabar matando o filhote.Ela nã
Depois de um tempo, Mariane ficou com o rosto vermelho de tanto beber e Kevin veio brindar com ela, dizendo que agora eles eram amigos.- Mesmo se o Vinicius não estiver aqui, ainda seremos amigos, certo?- Certo!Mariane concordou de imediato e se preparou para beber.De repente, uma mão se estendeu ao lado, interceptando sua bebida.Ela piscou os olhos e olhou para o lado, encontrando o olhar descontente de Vinicius, quase perdendo o equilíbrio.Vinicius a segurou firmemente, dizendo:- Fique em pé direito.Ela inflou as bochechas e abraçou o cachorro, ficando imediatamente parada como um cordeirinho dócil.Kevin olhou curiosamente, questionando:- Ei, o que está acontecendo? Eu brindei com a Mari, não com você.Vinicius ergueu os olhos, com um olhar sombrio e fixo nele.Kevin não estava com medo e disse:- A Victória está aqui hoje, estou fazendo amizade com a prima dela, isso não te incomoda em nada.Mariane assentiu com a cabeça e, com um olhar confuso, tentou pegar a bebida de vo
- O que você está fazendo? - Perguntou Vinicius.Mariane ignorou e continuou a colocar as coisas de volta uma por uma.Vinicius estendeu a mão e puxou seu cabelo, dizendo:- Encontre meu pijama.Mariane virou a cabeça e olhou para ele, resmungando.Vinicius de repente sorriu.Ao ouvir ele rir, não era um riso frio, nem zombeteiro, ela ficou um pouco atordoada, virou a cabeça e piscou os olhos para ele.Vinicius olhou ao redor e viu uma pequena porta no canto, onde provavelmente estava o ninho dela.Ele se apoiou no balcão de joias. Com uma mão no bolso e aproveitando que ela não estava com a cabeça no lugar, ele ordenou:- Encontre o pijama que eu trouxe da Europa, de manga comprida e preto.Mariane apertou os lábios e se virou, fechando o armário à sua frente, caminhando até o lado, abrindo a porta e contando em voz alta, chegando ao número nove, antes de puxar uma peça de roupa.Vinicius olhou e era exatamente o que ele estava procurando.Ele estendeu a mão.Ela pegou a roupa de volt
Vinicius teve que admitir que Victória estava certa.De certos ângulos, Mariane era um pouco boba e adorável.Ela se comportava bem, especialmente quando estava mansa.E parecia tão macia...Isso o fazia querer estender a mão, apertar e amassar.Ela começou a comer o bolo.Quando ela tirou a primeira colherada, ele tocou suavemente em seu cabelo.Ela olhou para ele, um tanto relutante, mas achou que não havia problema em lhe dar uma pequena colherada, então estendeu a mão, alimentando-o como fez com a lichia.Vinicius não gostava muito de bolo, mas deitado ali, aproveitando-se dela, achou o sabor agradável.Ele dobrou uma perna, levantou a mão para cobrir os olhos e ouviu o som dela comendo ao seu lado.Inexplicavelmente, sentiu uma sensação de tranquilidade.Seu ouvido estava um pouco desconfortável, talvez por ter entrado água durante o banho, então ele decidiu tirar o aparelho auditivo, pois a orelha doía, provavelmente estava inflamada de verdade.Quando virou o rosto, viu que Mari
Vinicius ficou atônito.Mariane deu um passo para trás e, segurando a cintura, disse um pouco irritada:- Isso faz cócegas!Sua voz, meio manhosa e meio irritada, fez formigar o coração de quem ouvia.Vinicius reprimiu a estranha sensação, tentando parecer sério, e tentou novamente alcançá-la.Mariane recuou, mas ele ainda conseguiu tocá-la na cintura. Ela começou a rir sem parar, incapaz de se esquivar. Ela se virou e se encostou na parede, com a porta para o pátio à sua esquerda, banhado pela escuridão da noite.- Vinicius. - Ela chamou, e ele parou.Para ser honesto, ele sentiu que nem tinha tocado nela de verdade, só queria abraçar sua cintura e afastá-la do caminho. Como ela acabou rindo daquela forma, que nem uma boba?Mariane ficou cansada de tanto rir, encostou-se na parede e acabou escorregando para sentar no chão.Foi um baque.O som assustou Vinicius, e ele começou a se perguntar se o cóccix dela estava bem.Mariane realmente sentia um pouco de dor no traseiro, deu uma massa
- Se eu fechar os olhos, a foto não vai valer.Desta vez, sua lógica estava clara.Vinicius lambeu os lábios e continuou a persuadi-la:- Vou ligar o flash, você apenas experimenta, se estiver tudo bem, eu tiro uma foto do seu perfil.Mariane deu uma olhada na câmera em sua mão e, ao ver a lente escura, ficou nervosa e se movimentou ligeiramente para a direita.Vinicius estendeu a mão, bloqueando o caminho dela.Ela olhou para ele, sorriu de forma cativante, tentando empurrar sua mão, mas não conseguiu. Então, ela tentou passar por baixo.Vinicius fez um som de desaprovação, balançou a cabeça e segurou firmemente o braço dela, ajoelhando-se ao seu lado e a pressionando contra o canto da parede.Mariane não se atreveu a se mover.À direita, havia a plataforma escura da varanda e uma câmera.Ela só conseguia se debater um pouco e olhar para cima com a boca cerrada, olhando para ele.- Não vou mais tirar a foto. - Disse ela.Ela sentiu que ele era um pouco perigoso.Vinicius olhou para o
Se Mariane estivesse sóbria, ela lembraria que toda vez que o procurava para fazer algo, ele judiava dela e a beijava com intensidade, deixando sua respiração desigual.Seus lábios sentiram um toque frio.Ela emitiu um som de surpresa, soltou as mãos e as apoiou incomodamente em ambos os lados do corpo.Ela abriu os olhos instintivamente e, com um olhar rápido, viu que ele pegou a câmera que estava no chão.Seu corpo ficou tenso e ela agarrou sua roupa de dormir, escondendo-se em seus braços. Sem surpresa, ele a beijou novamente.Um aroma masculino intenso a envolveu, e sempre que tentava abrir a boca para respirar, era invadida por ele.Foi um beijo profundo.No meio, ele recuou um pouco e deu uma leve olhada em seus lábios.Ela encolheu os ombros e olhou para ele, parecendo um pouco atordoada. Ela estendeu a mão instintivamente para empurrá-lo, mas descobriu que ele era como uma montanha bem firme, não se moveu nem um pouquinho.- Não se mexa. - Ele ordenou novamente.A cabeça de Mar
Mariane Giordano se virou e se curvou para as poucas pessoas presentes, dizendo:- Agradeço a todos vocês por terem se lembrado do dia de homenagem aos meus pais falecidos. Sinto muito pelo incômodo nesses últimos dias.Ela estava vestida de preto, com o rosto pálido, mas ainda elegante e graciosa. Os convidados presentes no ritual de homenagem a consolaram brevemente e foram embora um por um.Ao ficar sozinha, ela finalmente pegou o celular. Porém, o que pulou em sua tela não foram chamadas não atendidas, mas uma notícia de entretenimento que havia acabado de ser publicada:"Luana Rios e seu misterioso namorado desfrutam do Festival de Cinema da Cidade D."Mariane reconheceu imediatamente a silhueta do homem na foto. Era seu marido, Vinícius Lopes.Comparando com a data divulgada pela mídia, foi exatamente três dias atrás.Naquele dia, ela queria que ele a acompanhasse para prestar homenagem aos seus pais, mas nem conseguiu falar com ele pelo telefone. Aparentemente, ele estava ocupa