Capítulo 678
Sílvio, mesmo tendo alcançado riqueza e sucesso, nunca a abandonou. Ele sempre estava lá, cuidando dela, bancando o tratamento, enquanto ela, teimosa e medrosa, ainda se recusava a tomar os remédios e rejeitava a cura.

Lúcia se sentia longe de ser uma boa esposa. Naquele momento, o peito apertou de culpa e tristeza, como se a dor do ferimento na mão dele tivesse se instalado direto no seu coração. Lágrimas quentes escaparam de seus olhos, caindo uma a uma sobre a faixa de gaze que envolvia a mão machucada de Sílvio.

— Lúcia, o que houve? Está se sentindo mal de novo? Vou pegar seu analgésico. — Sílvio notou as lágrimas brilhantes no curativo e, num segundo, ficou alerta, abrindo o zíper da bolsa dela para procurar o remédio.

Que tolo! Ele estava todo machucado por causa dela e ainda achava que o problema era com o estado dela. Sem pensar, virou-se, envolvendo o pescoço dele com os braços, agarrando sua jaqueta com força, amassando o tecido entre os dedos enquanto soluços escapavam inc
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