Capítulo 661
— A memória perdida pode voltar algum dia? — Perguntou Leopoldo ao vice-diretor.

O vice-diretor respondeu:

— As chances são de cinquenta por cento. No entanto, se ninguém mexer com ela ou se ela mesma não tentar recuperar as lembranças, geralmente não há risco de que volte sozinha.

Depois, ele olhou seriamente para Sílvio:

— Sr. Sílvio, o senhor precisa decidir logo se vai usar a injeção de amnésia para que a Sra. Lúcia coopere com o tratamento. Afinal, o Dr. Daulo virá depois de amanhã para a consulta, e não podemos mais perder tempo.

Sílvio sentia o peso da decisão sufocá-lo. Sua mente estava uma confusão completa. Ele apertou os lábios e disse:

— Deixe-me pensar. Hoje mesmo dou uma resposta.

Ao sair do escritório, Sílvio entrou no elevador e, exausto, massageou as têmporas. Seu celular tocou de repente. Ele atendeu, e a voz do Dr. Arthur surgiu do outro lado da linha, cheia de formalidades e rodeios.

— O que você quer dizer com isso? — Sílvio perguntou, franzindo a testa.

— Sr. Sílv
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