Capítulo 608
Lúcia sempre amou as cerejeiras brancas, que floresciam em cachos. Nos anos anteriores, nessa época, essas árvores já estariam cobertas de flores. Mas, naquele ano, as flores ainda não haviam desabrochado.

Tudo naquele ano parecia fora do lugar, cheio de estranheza e tristeza.

Sílvio pensava que, uma vez curada, levaria Lúcia para morar em algum lugar cercado por cerejeiras. Longe de tudo, longe do caos.

Ele não queria mais trabalhar dia e noite, nem se afundar em ódio e vingança. Esse sentimento já havia se dispersado há tempos.

Agora, Sílvio só desejava viver uma vida tranquila ao lado de Lúcia.

— Sr. Sílvio, chegamos. — A voz de Leopoldo o trouxe de volta à realidade.

Sílvio levantou os olhos e viu que o carro estava estacionado em frente a uma grande mansão na encosta de uma colina.

Ele abriu a porta e desceu.

A mansão era imponente, com uma arquitetura típica de castelo europeu. Um vasto gramado verde se estendia à frente, com uma fonte decorativa e magnólias cujos botões estavam
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