Capítulo 388
O tom do Dr. Arthur não era de reprovação, mas sim de consolo:

— Você perdeu essa oportunidade, Giovana. Tenho medo que encontrar outra chance seja cada vez mais difícil.

— Cala essa boca, seu agourento! — Giovana respondeu irritada e desligou o telefone bruscamente.

No quarto, Sandra havia chamado uma enfermeira para ajudar a colocar Abelardo de volta na cama. Ele soltava gemidos abafados, e Sandra, preocupada, perguntou:

— Está com sede?

Abelardo balançou a cabeça negativamente.

— Está com fome, então?

Outro aceno de negação. Frustrado, Abelardo jogou no chão tudo o que havia no prato de frutas. A enfermeira, assustada com a reação dele, deixou o quarto rapidamente.

Sandra começou a recolher o que estava espalhado pelo chão:

— Calma, por favor. Eu só saí por um momento para pegar água. Sei que você não quer que eu me afaste de você.

— Ugh! Ugh! — Abelardo protestava, mas Sandra não conseguia entender nada do que ele dizia. Desesperada, ela foi até a enfermaria e voltou com papel e ca
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