Arthur Drummond
31 anos/ Russo/ Líder da Máfia Russa
Como toda organização, a máfia tem sua hierarquia em forma de pirâmide. No topo temos o chefão, também os subchefes, os anciãos, conselheiros, soldados e os associados, tudo organizado. Fui nascido e criado na Rússia, dentro de uma organização criminosa conhecida como a máfia russa, os Bratva. Meu pai antes de mim foi líder deles, ele me ensinou que nenhum membro da organização deve demonstrar sentimentos, eu demorei para aprender essa lição, aprendi da pior forma.
Quando jovem, fui considerado o mais perigoso da máfia, afinal eu fui o único homem que se envolveu nos negócios desde moleque, meu pai queria um impiedoso e ele teve o que tanto quis. Por anos fui apelidado como ceifador, nesse apelido havia uma história por trás no qual odeio me lembrar, por agora ser o líder da máfia russa demonstro que não sou um homem benevolente, jamais sou. Nossa organização sempre teve inimigo de máfias rivais, tudo pelo império ilegal que temos e eles não, era ameaçado constantemente, mas nunca me importei com isso, sou um líder, jamais alguém conseguiu me matar, sequer chegaram próximo disso. Minha organização criminosa é a mais temível do mundo e isso deixo bem claro que ousa intervir nos meus negócios. Quando era moleque, nem sempre fui cruel assim, era um garoto assustado e covarde, tão covarde que não protegi minha mãe do seu agressor, meu pai. Minha mãe era uma mulher doce e gentil, meu pai casou-se com ela por ser filha de grande líder mafioso francês. Ela era muito linda e amorosa, mas isso não chamava atenção dele, afinal ele apenas casou com ela pelo poder que ganharia através do casamento. Ele a machucava, humilhava, mas independente do inferno que viveu, ela sempre mostrou ser uma mulher forte e persistente, embora ele a machucasse, sempre o enfrentava e ameaçava, afirmando que fugiria comigo. Ela sabia que aquilo apenas alimentava o ódio dele por ela, ela não se importava. Muitas vezes presenciei a violência que ela sofria, ele fazia apenas para alimentar um ego para mostrar que mandava, que era o poder, o alfa. Ela foi tola, sabia que de jeito ou de outro eu seguiria o mesmo caminho que o de meu pai, inconformada com isso ela decidiu fugir comigo na mesma noite que ele avisou que faria uma viagem a negócios. Mas tudo não passou de uma estratégia para acabar com ela. Seu ódio foi tão grande que não exitou matá-la na minha frente, ele a matou e deixou seu corpo estirado no chão como se fosse um nada. Depois que ela morreu eu me tornei o que ele tanto queria, desde pequeno comecei a ser intitulado como algo aterrorizante. Meu pai estava orgulhoso de mim, mas mal sabia que o mataria quando assumisse o cargo de líder, e quando esse dia chegou, o aniquilei da mesma forma que ele a matou. (...) Estava na fortaleza onde costumo torturar desgraçados ladrões e traidores, sentado em uma cadeira fumando meu charuto, observo um soldado torturar um membro bratva esmagando suas mãos em um objeto de metal. Ele grita, súplica, chora, mas ignoro, continuo a observar toda a cena sem sentir remorso algum. Estava relaxado, bastante calmo depois da transa que tive com uma mulher do meu bordel, o soldado estava fazendo meu trabalho, estava entediado, então hoje eu deixei que o soldado desfrutar da minha diversão diária. — Pare! Em ordem alta, o soldado dá um passo para atrás e espera o próximo passo. Levantei-me da cadeira e joguei o cigarro no chão, me aproximo do traidor e vejo ele levantar os olhos para me encarar. — Chefe. — Calado seu merda. — Perdoe-me senhor. — Cale-se! — Fiz isso pela minha família. Aborrecido, pego uma navalha afiada e enfio no seu braço direito, faço uma linha acima e continuo a cortar até o ombro fazendo um corte profundo e longo. Ele grita e chora, pergunto quem foi seu mandante mas ele se nega a falar, faz tempo que venho na tentativa de descobrir quem é o rato peçonhento que comanda esse ninho. Minha frustração maior é saber que estou torturando um membro da minha organização. Os Bratva são ensinados a serem persistentes com a dor até seu último suspiro. — Quem é o mandante? - pergunto. — Por favor senhor. - implora. — Caralho você está acabando com a minha paciência. — Eu não sei seu nome, ele nunca me contou. — Dê-me um nome, um único nome! — Não posso, ele irá me matar. — Deveria sentir medo de mim seu bastardo, e não dele. — Ele sabia de alguns crimes que poderiam me prejudicar, por isso trai a irmandade. — Nada justifica você ser desleal, traidores não merece perdão. — Por favor senhor, piedade! — Não sou Deus pra ser benevolente com seres imundos como você. — Eu não direi nada! Sorri diabolicamente pela sua teimosia, ele me olha assustado, se recriminando por ter falado daquela maneira com a pessoa errada. — Você morre de qualquer maneira. Irei descobrir quem ele é, e quando encontrá-lo, arrancarei sua pele e jogarei para meus animais. Quanto a você estará no inferno, queimando ao lado de traidores. — Senhor, por favor. — Eu conheço a sua família, é uma filha que você tem, não é? — Deixe-as em paz! Elas não tem nada com isso. — Mas é claro que tem, parentes também são culpados pelos traidores, sabe disso tão bem quanto eu. — Piedade, senhor, por favor. — Conte-me quem é, um nome porra! O traidor não sabe,vejo-o aflito por saber que matarei sua família, sinto a sua impotência sair de suas órbitas cansadas. — Ótimo! Trevor. — chamo meu subchefe. — Senhor. - ele se aproxima. — Mande alguns soldados até a casa do nosso traidor, busquem a mulher e filha, que torture na frente dele, ele deve presenciar tudo para ter ciência do que acontece com quem trai os Bratva. — Sim chefe. Trevor trata de cumprir minhas ordens e logo ordeno para o soldado voltar a tortura-lo enquanto sua família ainda não chega. Caminho em direção a saída, ele continua a implorar por piedade mas ignoro, ele sabe que sua família morrerá com ele. Volto para a propriedade necessitado de um banho, após isso vejo a minha mala de viagem pronta que pedi para a empregada fazer. Hoje irei viajar para Los Angeles visitar meus negócios que tenho por lá, a cada seis meses visito meus negócios. Embora haja pessoas capacitadas para cuidar dos meus negócios, sempre me certifico pessoalmente, não sou homem de confiar em ninguém. As pessoas são gananciosas capazes de trair e matar por dinheiro fácil, e claro, sou um deles no meio de milhares, até mesmo um homem extremamente poderoso como eu. Embora eu seja líder mafioso e receba tão bem quanto qualquer um empresário, não igualo meu dinheiro que ganho na máfia. Os cassinos e bordéis que tenho espalhados pelos quatro cantos do mundo. Sou um empresário bem conhecido pela mídia, sempre deixando as aparências para não levantar suspeitas. Mesmo que a máfia russa seja conhecida, não sabem quem lidera. Depois de passar horas em meu jato particular, finalmente pousou em terras americanas. Sempre que venho para este fim de mim tomo cuidado com paparazzis, peço absoluta descrição. Vou para a limousine indo diretamente para o cassino, quanto antes checar que tudo está okay, mais rápido voltarei para a Rússia. Percorro o tráfego avaliando a contabilidade do cassino no ipad. Não costumo avisar aos meus funcionários sobre a minha chegada, não devo explicações, além do mais eu adoro fazer surpresas. Enquanto ainda olhava a contabilidade, vejo um pequeno rótulo de aviso no canto inferior do dispositivo, alguém estava tentando invadir minha conta. Rapidamente uso minhas técnicas de hacker e localizo o dispositivo invasor, Malibu, espero ver o que ele pretende fazer, ele me guia pelo navegador. Estava tentando modificar uma conta altíssima de dívidas. Fico prestando atenção, sorri até, o que foi apenas um único motivo para soltar meus demônios internos.Arthut DrummondQuando a limousine é estacionada no cassino eu desço, vou para o elevador e logo as portas se abrem dentro do local. Olhares, vários deles se cruzam nos meus, alguns assustados, outros surpresos e até maliciosos vindo de mulheres. Em passos largos ando para o próximo elevador, quero chegar o quanto antes na minha sala, enquanto ando vejo funcionários e clientes saírem do meu caminho.Sentado em minha poltrona, tirei um charuto do terno, acendo-o e fumo profundamente, solto a fumaça. Alguns minutos a porta bate, ordeno:— Entrem.Encaro os dois idiotas, eles se aproximam da minha mesa, estão assustados com a minha presença. Meros insetos, posso destruí-los facilmente. Controlo minha raiva, decidi brincar com eles.— Um viciado de merda invadiu o sistema do cassino, est&ati
Arthur DrummondNão sabia onde estava, mas provavelmente passou a noite na casa de alguma amiga. Queria rastreá-la e saber onde posso encontrá-la. Não conheço a pela mulher mas já me vejo tão fascinado por ela, ela era linda, tinha uma beleza que jamais surgiu diante de meu olhos, novamente encaro sua fotografia, um olhar jovial e puro, não me surpreenderia caso fosse virgem.Mas sinto que é improvável ela ser virgem, em pleno século 21 não existem tantas mulheres virgens, principalmente com 22 anos, talvez ela tenha algum namorado e o pai não esteja informado, talvez deva investigar a sua vida e dar um fim com quem esteja se envolvendo. Mas caso ela seja virgem, há a possibilidade de ser a mãe do meu herdeiro. Já tenho 31 anos e alguns conselheiros da máfia já me chamaram atenção sobre o casamento,
Ariel SmithSinto como se estivesse sendo observada, não sei, mas sei que o corpo reage quando alguém está nos observando, até mesmo quando estamos dormindo. Abro os olhos, com a visão embaçada vejo algo, levantei-me rapidamente da cama e liguei o abajur ao lado. Meus olhos estavam pesados e ainda sonolentos. Olhei para o relógio, marcava 1h30 da manhã, comemorei internamente por isso, embora hoje seja meu dia de folga terei de acordar mais ou menos às 8h da manhã, pretendo fazer a faxina na minha nova casa.Me levantei da cama, em passos lentos vou ao banheiro fazer minhas necessidades, depois volto para o quarto e novamente me desligo por completo. Mas pela segunda vez me sinto ser observada, mas tratei de dar importância, eu nunca morei sozinha e meu corpo está se acostumando com isso, irei me adaptar conforme o tempo.O sol ilum
Ariel ColucciAbro meus olhos com dificuldade para observar, aperto as pálpebras e as abro novamente. Encaro o local onde estou, não consigo ver direito, a luz fraca impossibilitava. Tento mover meu corpo, mas percebo estar amarrada em uma cadeira, mesmo ainda confusa tento me mexer, me soltar, mas estava impossível, a corda apertava firmemente meus pulsos. Arrasto meus olhos aonde estou, parecia uma espécie de galpão ou armazém, parecia estar em um filme de terror.Ouço gemidos de dor, levanto meus olhos para frente e vejo meu pai, amarrado em uma parede como um animal, olhei para a cena assustada, ele estava deplorável, era de partir o coração. Ele levanta os olhos e me encara, em um tom de voz preocupado, falou:
Ariel ColucciAbro os olhos, eles estão com um borrão, impedindo que observe com clareza. Volto a fechar, desta vez, se tornam lúcidos e pude observar melhor o local onde estou. Estava deitada no centro de uma cama, vaguei meus olhos para aquele quarto, me sentindo confusa, sentei-me na borda do colchão, bocejo e levantei. Sou atingida com uma forte vertigem, e desequilíbrio, mas logo passa, dou o primeiro passo pelo imenso quarto luxuoso.Observava cada centímetro do cômodo, aquele cômodo não era o meu quarto. Começo a recordar do pesadelo, não! Não pode ter sido real, devo estar sonhando, isso não pode está acontecendo.
Ariel ColucciOs gemidos e sussurros, ainda conseguia ouví-los na minha cabeça, me lembrando cada minuto da noite anterior, com ele, Arthur Drummond. Não consigo acreditar que tudo aconteceu, a morte do meu pai, ser sequestrada e agora, violada por esse homem. Me condeno das vezes que por um momento senti alguma coisa em seus braços, arrepios ou até lubrificação, mas eu sabia que tudo aquilo estava acontecendo, era porque ele queria.Toda noite me mantive imóvel, parecia uma boneca sexual embaixo do seu corpo. Não era capaz de participar, ele matou meu pai friamente, e agora, está me mantendo prisioneira em sua casa, em sua vida. Tenho 22 anos e sou capaz de decidir qualquer coisa por mim mesma, mas agora, não sou capaz de fazê-lo, ele não permitirá que eu volte para
Arthur DrummondMatar seu pai, fez meu corpo vibrar de puro êxtase, uma onda de adrenalina percorreu pelo meu corpo. Meus demônios internos insaciáveis, gostaram de vê-lo dar o último sopro de vida e a alma abandonar o corpo. Quando me certifiquei que aquele verme estava morto, olhei para ela, minha doce menina, com seu olhar vago e entristecido por ver seu pai morto, torturado até a morte.Me aproximo dela, levanto seu rosto, ela não me olha nos olhos, eles estão lacrimejando e vermelhos de tanto chorar, seu corpo está trêmulo e suado, ela era tão linda e tão perfeita. Retiro-a da cadeira e a coloco em meus braços, ela pousa a cabeça em meu peito como um cãozinho assustado.Ariel era perfeita para um hom
Ariel Smith Acordei sentindo uma onda de vento frio atingir o meu corpo, ainda sobre a cama, olhei para a porta da varanda, ela estava aberta. Levantei-me da cama e me aproximei da porta, fechei o vidro e observei a tempestade, estava uma forte nevasca. Olhei para o relógio da cômoda, eram 17h da tarde. Havia dormido uma boa parte do dia, não tinha muito o que fazer. Voltei para a cama em passos lentos, deitei-me nela e me aconcheguei no edredom, o quarto estava frio. Na tentativa de voltar a dormir, ouço a porta do quarto ser aberta. Senti o meu corpo ficar rígido quando o vi entrar no cômodo, coberto com um sobretudo preto da cabeça aos pés, encarei seus olhos azuis, frios como gelo, ele também me encarou, estava com uma expressão séria e majestosa, me causa muito medo. Meu corpo estremeceu