Arthur Drummond
Não sabia onde estava, mas provavelmente passou a noite na casa de alguma amiga. Queria rastreá-la e saber onde posso encontrá-la. Não conheço a pela mulher mas já me vejo tão fascinado por ela, ela era linda, tinha uma beleza que jamais surgiu diante de meu olhos, novamente encaro sua fotografia, um olhar jovial e puro, não me surpreenderia caso fosse virgem.
Mas sinto que é improvável ela ser virgem, em pleno século 21 não existem tantas mulheres virgens, principalmente com 22 anos, talvez ela tenha algum namorado e o pai não esteja informado, talvez deva investigar a sua vida e dar um fim com quem esteja se envolvendo. Mas caso ela seja virgem, há a possibilidade de ser a mãe do meu herdeiro. Já tenho 31 anos e alguns conselheiros da máfia já me chamaram atenção sobre o casamento,Ariel SmithSinto como se estivesse sendo observada, não sei, mas sei que o corpo reage quando alguém está nos observando, até mesmo quando estamos dormindo. Abro os olhos, com a visão embaçada vejo algo, levantei-me rapidamente da cama e liguei o abajur ao lado. Meus olhos estavam pesados e ainda sonolentos. Olhei para o relógio, marcava 1h30 da manhã, comemorei internamente por isso, embora hoje seja meu dia de folga terei de acordar mais ou menos às 8h da manhã, pretendo fazer a faxina na minha nova casa.Me levantei da cama, em passos lentos vou ao banheiro fazer minhas necessidades, depois volto para o quarto e novamente me desligo por completo. Mas pela segunda vez me sinto ser observada, mas tratei de dar importância, eu nunca morei sozinha e meu corpo está se acostumando com isso, irei me adaptar conforme o tempo.O sol ilum
Ariel ColucciAbro meus olhos com dificuldade para observar, aperto as pálpebras e as abro novamente. Encaro o local onde estou, não consigo ver direito, a luz fraca impossibilitava. Tento mover meu corpo, mas percebo estar amarrada em uma cadeira, mesmo ainda confusa tento me mexer, me soltar, mas estava impossível, a corda apertava firmemente meus pulsos. Arrasto meus olhos aonde estou, parecia uma espécie de galpão ou armazém, parecia estar em um filme de terror.Ouço gemidos de dor, levanto meus olhos para frente e vejo meu pai, amarrado em uma parede como um animal, olhei para a cena assustada, ele estava deplorável, era de partir o coração. Ele levanta os olhos e me encara, em um tom de voz preocupado, falou:
Ariel ColucciAbro os olhos, eles estão com um borrão, impedindo que observe com clareza. Volto a fechar, desta vez, se tornam lúcidos e pude observar melhor o local onde estou. Estava deitada no centro de uma cama, vaguei meus olhos para aquele quarto, me sentindo confusa, sentei-me na borda do colchão, bocejo e levantei. Sou atingida com uma forte vertigem, e desequilíbrio, mas logo passa, dou o primeiro passo pelo imenso quarto luxuoso.Observava cada centímetro do cômodo, aquele cômodo não era o meu quarto. Começo a recordar do pesadelo, não! Não pode ter sido real, devo estar sonhando, isso não pode está acontecendo.
Ariel ColucciOs gemidos e sussurros, ainda conseguia ouví-los na minha cabeça, me lembrando cada minuto da noite anterior, com ele, Arthur Drummond. Não consigo acreditar que tudo aconteceu, a morte do meu pai, ser sequestrada e agora, violada por esse homem. Me condeno das vezes que por um momento senti alguma coisa em seus braços, arrepios ou até lubrificação, mas eu sabia que tudo aquilo estava acontecendo, era porque ele queria.Toda noite me mantive imóvel, parecia uma boneca sexual embaixo do seu corpo. Não era capaz de participar, ele matou meu pai friamente, e agora, está me mantendo prisioneira em sua casa, em sua vida. Tenho 22 anos e sou capaz de decidir qualquer coisa por mim mesma, mas agora, não sou capaz de fazê-lo, ele não permitirá que eu volte para
Arthur DrummondMatar seu pai, fez meu corpo vibrar de puro êxtase, uma onda de adrenalina percorreu pelo meu corpo. Meus demônios internos insaciáveis, gostaram de vê-lo dar o último sopro de vida e a alma abandonar o corpo. Quando me certifiquei que aquele verme estava morto, olhei para ela, minha doce menina, com seu olhar vago e entristecido por ver seu pai morto, torturado até a morte.Me aproximo dela, levanto seu rosto, ela não me olha nos olhos, eles estão lacrimejando e vermelhos de tanto chorar, seu corpo está trêmulo e suado, ela era tão linda e tão perfeita. Retiro-a da cadeira e a coloco em meus braços, ela pousa a cabeça em meu peito como um cãozinho assustado.Ariel era perfeita para um hom
Ariel Smith Acordei sentindo uma onda de vento frio atingir o meu corpo, ainda sobre a cama, olhei para a porta da varanda, ela estava aberta. Levantei-me da cama e me aproximei da porta, fechei o vidro e observei a tempestade, estava uma forte nevasca. Olhei para o relógio da cômoda, eram 17h da tarde. Havia dormido uma boa parte do dia, não tinha muito o que fazer. Voltei para a cama em passos lentos, deitei-me nela e me aconcheguei no edredom, o quarto estava frio. Na tentativa de voltar a dormir, ouço a porta do quarto ser aberta. Senti o meu corpo ficar rígido quando o vi entrar no cômodo, coberto com um sobretudo preto da cabeça aos pés, encarei seus olhos azuis, frios como gelo, ele também me encarou, estava com uma expressão séria e majestosa, me causa muito medo. Meu corpo estremeceu
Ariel SmithEstou deitada na cama, olhando para o teto, esperando que meus olhos pesem de sono, nada, dormi o dia todo e agora, no momento em que mais quero me desligar, estou mais ligada do que nunca. Mesmo que eu estivesse com sono, não dormiria, ele ainda estava no quarto, não o deixou desde o momento que entrou, horas atrás. Poucos minutos ele me possuiu, mais uma vez, me violentou como um verdadeiro desgraçado opressor.Todo o tempo, Arthur me tratou como um objeto sexual, apenas com uma boneca que lhe proporciona prazer, era isso que ele queria. Arthur deixou claro o meu papel nessa casa, em sua vida, estou aqui para ser usada, estuprada e subjugada por ele, nada mais. Algumas vezes durante o ato, ele era gentil, não me apertava e não me machucava, já em outras, era um verdadeiro ogro.
Ariel Smith Meu subconsciente me pede para que eu permaneça no quarto, no entanto, me encorajo para sair do quarto. Dou um passo à frente, não continuarei mais nem um minuto nesse quarto, não morrerei de fome por causa dele. Não posso permitir que ele me intimide. Mesmo com minha alma rebelde, permaneci parada, em frente a porta, criando coragem para deixar o cômodo. Todas as dores que eu senti, a violência, cada gesto rude voltou como um raio na minha cabeça, lembrar do que ele fez comigo me deixa aflita, se o desobedecer, ele pode me punir. Mas o que ele pode fazer mais do que já faz? Então, com força suficiente, deixo o quarto. Ando pelos corredores até chegar nas escadas, estou faminta, estava próximo do meio dia e Matilde ainda não havia aparecido. Será que ele está me test