Ariel Smith
Estou deitada na cama, olhando para o teto, esperando que meus olhos pesem de sono, nada, dormi o dia todo e agora, no momento em que mais quero me desligar, estou mais ligada do que nunca. Mesmo que eu estivesse com sono, não dormiria, ele ainda estava no quarto, não o deixou desde o momento que entrou, horas atrás. Poucos minutos ele me possuiu, mais uma vez, me violentou como um verdadeiro desgraçado opressor.
Todo o tempo, Arthur me tratou como um objeto sexual, apenas com uma boneca que lhe proporciona prazer, era isso que ele queria. Arthur deixou claro o meu papel nessa casa, em sua vida, estou aqui para ser usada, estuprada e subjugada por ele, nada mais. Algumas vezes durante o ato, ele era gentil, não me apertava e não me machucava, já em outras, era um verdadeiro ogro.
Ariel Smith Meu subconsciente me pede para que eu permaneça no quarto, no entanto, me encorajo para sair do quarto. Dou um passo à frente, não continuarei mais nem um minuto nesse quarto, não morrerei de fome por causa dele. Não posso permitir que ele me intimide. Mesmo com minha alma rebelde, permaneci parada, em frente a porta, criando coragem para deixar o cômodo. Todas as dores que eu senti, a violência, cada gesto rude voltou como um raio na minha cabeça, lembrar do que ele fez comigo me deixa aflita, se o desobedecer, ele pode me punir. Mas o que ele pode fazer mais do que já faz? Então, com força suficiente, deixo o quarto. Ando pelos corredores até chegar nas escadas, estou faminta, estava próximo do meio dia e Matilde ainda não havia aparecido. Será que ele está me test
Ariel SmithDurante o resto do dia, passei naquele quarto, pensando em como a minha vida mudara radicalmente. Desde que o Arthur me sequestrou e me tomou como sua, ele não usou preservativo, em nenhum momento. Preciso comunicá-lo que preciso de remédios contraceptivos e que devo ir a um ginecologista. Não pretendo e nem quero engravidar dele, uma gravidez indesejada é o que menos quero agora.Olhei para o meu rosto no espelho, estava coberto por uma maquiagem leve. Em meu corpo, um belo vestido azul turquesa, ele valorizava muito bem as minhas curvas. Assim como ele havia dito, Matilde me ajudou a vestir-se, ela quem fez tudo, fez a maquiagem e arrumou o meu cabelo. Eu não escolhi nada, tudo foi feito conforme sua vontade.Encarei o meu olhar vago e vazio,
Ariel SmithEu acordo aos poucos, mexo os meus músculos e sinto muitas dores, estava em uma cama nada confortável. Me levanto cuidadosamente, coço meus olhos e os abro. Estou em um quarto sombrio, não consigo olhar direito, não tem uma lâmpada sequer acesa. Movo para sair da cama e sinto barulho de correntes, tento mover os meus braços, os pulsos estão pesados, mais barulhos de correntes.Começo a ficar nervosa, minha respiração acelera, não sei onde estou, não vejo nada. Estou com frio, sentia que meu corpo estava coberto por algo pequeno e fino, talvez uma camisola. Lágrimas começaram a descer dos meus olhos, eu tentei fugir dele, no final das contas descobri que meus amigos também foram sequestrados e ele me encontrou. Não consigo
Ariel SmithEstou com as nádegas doloridas pelas fortes tapas, meu corpo está trêmulo pelo frio cortante, minhas pernas estão grudadas pelo sêmen seco. Estou aqui faz dois dias, sou usada e depois jogada de lado, era isso, me tornei uma boneca sexual. Venho sugerindo que ele me dê pelo menos lençóis para me proteger do frio, mas ele negou o meu pedido, ele está fazendo aquilo para me torturar, para me punir pela minha tentativa de fugir.O que me era permitido era apenas cuidar da minha higiene, tem um banheiro nesse cômodo. Meu peito dói pela cena que jamais pensei que veria, que eu iria presenciar algo tão desumano. Ainda escutando sua respiração ofegante, ele estava vestindo seu sobretudo depois de me usar para seu deleite. Não consigo aceitar ess
Arthur DrummondAquela mulher me desafia infinitamente, não importa quantas vezes lhe dou uma lição, no final das contas ela repetiu com todo o fôlego que me odiava. Voltei para a sala de controle, observei ela soluçar e chorar, era como uma boneca de porcelana, poderia facilmente quebrá-la. Ao mesmo tempo em que eu quero machucá-la, quero cuidar dela. Ariel é corajosa, uma leoa assustada e indomável, luta com todas as forças que habita em seu corpo, no entanto, sou mais forte que ela, sou seu dominador.Ela insiste em me desafiar, alguém sequer já pensou em fazer isso, e aqueles que tentaram, morreram tragicamente. Sua bondade me encanta, mesmo sabendo o que lhe poderia acontecer se ousasse pedir por vidas insignificantes a mim, mesmo assim ela suplicou em lág
Ariel SmithA culpa contamina a minha alma, me condena por ter sentido prazer em seus braços. Arthur é um lunático psicopata, frio, cruel, um assassino sem coração. Ele matou uma pessoa inocente, o meu amigo que jamais machucou alguém. Olhava para a janela, a neve caía lá fora, a janela estava aberta, a corrente fria acerta o meu corpo e arrepia toda a minha pele. Já faz uma semana que estou de volta a esse quarto, depois que ele me usou como sempre faz, deixou o quarto e não voltou mais, faz alguns dias que não o vejo, o que não achei ruim.Já me recuperei das lesões, os hematomas sumiram, não tive nenhum problema, provavelmente me deixou que recuperasse completamente, com a saúde restaurada talvez ele volte a me machucar. Matilde cuid
Ariel SmithOlhei para o meu reflexo no espelho, observo as enormes olheiras serem cobertas com base e corretivo, Matilde fixa a maquiagem e esfumou o canto dos olhos, marca minha bochechas com blush, põe a máscara de cílios, nos lábios um gloss, pronto, estava pronta para me casar obrigatoriamente, vou me casar com um mafioso cruel, Arthur Drummond.Durante o resto dos dias, eu pensava e repensava na minha vida, ela vem mudando conforme o conheci, mas hoje, ela irá mudar drasticamente, me casarei com aquele que matou meu pai e o meu amigo, que me sequestrou, abusou de mim, me machucou. Como irei aguentar esse homem? Estarei fazendo isso por Giovana, ela é a única pessoa que está viva, não posso fugir dele, não posso suplicar que ele a solte, não posso fazer absolutament
Ariel DrummondMe tornei sua esposa, agora eu o pertenço e todos de seu convívio sombrio estão informados do casamento. Os não convidados e até a mídia social sabe do nosso casamento, eu estava apavorada. Depois da cerimônia, Arthur me levou para um salão de festas, onde havia alguns fotógrafos e convidados da sua seita satânica.Antes de chegarmos na festa, ele ameaçou Giovana, caso eu recusasse transparecer felicidade.— Vamos, bela esposa. Sorria como uma verdadeira noiva feliz.Às 20h da noite, a festa encerrou, nos despedimos dos convidados e Arthur me levou para o seu veículo. Já havia trocado de roupa, estava vestindo um lin