Joe não levanta de sua poltrona, para a assustar, ele é um homem grande, o que podia a intimidar ou parecer muito suspeito, ele responde com calma:
_ Me chamo Joe, eu encontrei você no carro batido em uma árvore. - diz, ela solta um som de surpresa lembrando e faz uma careta.__ Eu não achei que a tempestade fosse tão forte. - fala e há algum tipo de arrependimento na frase, ela olha para a janela embaçada pela umidade e depois o olha e seus lábios nascem um sorriso. - Obrigada, você foi tipo um super herói me salvando. - disse, suas bochechas coram.Mas Joe repara nas covinhas nelas e que são gordinhas, ele assenti e diz:__ Teve sorte de eu escutar o barulho, a nevasca piora, as coisas não acabariam bem para você. - ele a lança um olhar reprovador.Para Joe foi uma loucura ignorar que a outra tenha ignorado o alerta feito de não sair de casa pelas autoridades_ Eu não achei que o tempo fosse virar dessa forma. - ela abaixa a cabeça claramente envergonhada.O homem fita o lábio farto da menina e um pensamento sujo de como aqueles lábios podem ser utilizados vem em sua cabeça, mas foi o pulsar no meio de suas pernas que o fez voltar a si.O que porra eu estou pensando? Ela parece um coelhinho amedrontado.Reprova sua luxúria para com a outra encolhida e nitidamente desconfortável, ela junta a coberta nas mãos apertando um tanto nervosa.Joe concluiu que aquela onda de excitação nada mais era que um tesão acumulado por estar três mês sem uma presença íntima feminina. Da última vez que quis sexo, ele foi á um bar e teve uma transa selvagem em seu carro com uma loira fogosa.Talvez ele estivesse precisando foder alguém, porque sua mente estava o pregando peça.__Como se sente? - ele limpa a garganta, incomodado com as reações do seu corpo. - Você dormiu ontem o dia inteiro e acordou agora, imagino que esteja com fome. - ela abriu, a língua umidece os lábios secos.Joe fecha as mãos, não foi intenção da garota. Mas provocou um range de dentes no outro, ele realmente estava muito desesperado por sexo para achar o gesto erótico.Ela olha para os lados quase procurando opções para correr dali na menor atitude estranha do maior.Lhe desagradava tanto assim ficar ali?Joe pensou, ele a salvou de uma morte lenta, devia estar agradecida ao invés de o olhar como se ele fosse a devorar. Ele não faria, não nesse sentido. Mas que a negra é tentadora, ele não nega.Algo se remexia dentro dele ao olhar pra ela, uma inquietação. Ele quis por um momento prova dos lábios cheios, ontem ele os tocou. Ele devia apenas ver se a menina não estava com febre, mas de sua testa a mão foi a boca dela. O dedão acariciou rapidamente, ele gostou da textura. Pensou em como seria sua boca ao invés de seu dedo a tocar.__ C-como assim o dia inteiro? - questiona em espanto. -Não é possível que eu tenha dormido por tanto, eu devo estarno meu novo emprego sexta-feira. Eu não posso ficar aqui... - ela já vai retirando a coberta de si, mas Joe levanta assim que suas pernas dobram para sair da cama.Ele toca os seus ombros empurrando para baixo com cuidado fazendo que ela fique onde está e o olhe. Ela levanta a cabeça e parece assustada com o tamanho do outro e respira pesado. me olhou cautela.__ Sinto muito, mas você não vai sair daqui.- Joe diz duramente.A jovem arregala os olhos e empurra inconscientemente o corpo para trás, o mais distante do homem.Talvez tenha sido muito sério ao falar e se expressado grosseiramente. O rosto desconfiado muda para pânico e seus olhos voltam a pra janela e porta.O homem fica irritado por ela achar que ele vai a machucar, suas próximas palavras saem grulhida.__ Não seja tola, se eu quisesse fazer algo com você, eu já teria feito. E as estradas estão cobertas pela neve, e perigoso sair no meio de uma nevasca. - diz irritadiço e por ela o encara com medo ele andou até e poltrona e se sentou. - E tão desconfortável para você como é para mim, então que tal nos ajudamos e resolver o quanto antes essa situação? - ele não fez questão de sorrir para a acalma, mas surtiu um efeito, ela o olhou com cautela mas mais aberta.__ Mas eu tenho de está na revista sexta, eu não posso perde esse emprego.- diz nervosa a feição fica casbibaixa.Joe quase teve pena da moça, mas eles não iam discutir a possibilidade dele deixá-la ir. Até porque não iria muito longe com uma tempestade caindo, só o daria mais problemas e ele não ia arcar com uma morte em sua consciência.Ele inspirou e expirou o ar com lentidão, vendo ser assim a sensatez amortece as palavras rígidas vindas a seguir.__ Qual a parte de estrada interditada e está nevando que a moça não escutou? - perguntou impaciente. - eu não te salvei para vê-la se matar. - diz.A garota abriu e fechou a boca com o grosseiro homem, no entanto desistiu de dizer alguma coisa. Ela assenti desconfortável na cama e o olha.__ Desculpe se estou sendo insistente, você tem razão. Não é um bom momento pra sair, mas e que eu preciso muito desse emprego. Deixa pra lá. - sorrir entristecida, Joe não gostou dela estar triste. - Aliás eu sou Anne, sou muito grata pelo que fez por mim. - diz com cordialidade.Mas para Joe, ela só não tentava o irrita-lo, já que se mostrou se zanga por pouco.Ele deu de ombros e se levantou, a sua calça estava muito apertada, o seu pau duro espremido começava a ser dolorido. Ele pensou que saindo de perto dela, o desgraçado alcamaria. Sorte sua que o casaco tampava a frente, ou asustaria mais a negra é a faria achar um pervertido.__ Eu preparei uma sopa, você parece cansada. Será bom para recupera suas forças - diz e para na porta pra a olhar uma última vez.Ela o deu um sorriso forçado.__ Obrigada, o que aconteceu com minhas roupas?- pergunta envergonhada olhando para baixo.Joe sorriu com vontade com isso, Stella até tinha uma ou duas calças abandonadas de quando cismava em dormir ali. Mas ele não colocou nela, a roupa dele o agradava mais de vê-la vestindo.Joe não disse que era um santo.__ Estavam molhadas pela neve, você poderia pegar um resfriado. - diz a meia verdade e fita as esbeltas pernas."Como pode uma camisa ficar tão perfeita numa mulher?" Pensa.Ao percebe os olhares, a negra abaixar a camisa para cobrir suas pernas, o que não adiantou muito. As coxas continuam a mostra.O outro sorrir de lado e desvia o olhar.__ Você tem mesmo certeza que não tem como eu sair? Talvez a neve diminua amanhã. - peegunta com as bochechas vermelhas pelo instante anterior.O que bastou para o humor de Joe ir.Mas que diabos de mulher teimosa!__ Por acaso bateu a cabeça? - pergunta incrédulo. - A pancada deve ter feito você perde o juízo, você é louca se pensa que consegue atravessar toda essa neve. - ironiza sorrindo.Ela o olha semicerrado e fecha a cara pra ele.__ Não tem que ser grosseiro, eu só fiz uma pergunta. - fala.__ E eu respondi várias vezes, a moça e que não quer aceita o óbvio. Se fosse inteligente nem teria saído de casa, vou pegar a sopa para você. - rosna e se vai com passadas furiosas.Não por estar bravo com ela, mas porque o seu atrevimento o pós mais excitado. O pilantra do seu pau, parecia fascinado com a mulher.Ainda pode ouvir ela dizer baixinho: grosso!Joe esboçou um sorriso, podia ser interessante ter ela na casa. Quem sabe a provocar propositalmente, queria ver o biquinho que ela fez quando ficou zangada com o que disse sobre não permiti sua partida na neve mais vezes.AnneA negra ainda tentava assimilar o que estava acontecendo, ao mesmo que seu coração estava aflito. Ela lutou tanto para conseguir o emprego e agora nada era mais certo. Ela pensou se senhora Jones a receberia caso voltasse, mas estava muito envergonhada em voltar. Talvez se ela insistisse e explicasse, a nova chefe a daria uma segunda chance pelos dias de atraso. Porque é nítido com as rajadas de vento batendo no telhado, que o clima não melhoraria amanhã e se fizesse, a neve estaria muito alta para locomer para algum lugar.Anne ajeitou na cama com o barulho da porta se abrindo, ela não sabia bem como agir perto do homem. Ela acordou na casa de um desconhecido, logicamente estaria pouco a vontade ali.Ele é o homem mais bonito que a jovem já viu, seus olhos são verdes escuros e o cabelo negro nos ombros, maxilar quadrado e rosto marcante. Embora seu humor seja horrível, ele tem um semblante fechado e sério, e com muitos músculos. A negra vira uma formiga ao lado do homem mau humo
AnneEntrou em um corredor estreito que deu em uma sala pequena, mas acolhedora e com uma lareira acesa. Não tinha fotos, então pensou que o homem não gostasse delas.A fez estremecer a cabeça de animais empenhados na parede e seu estômago embrulhou com o que pareceu um urso.Joe tinha um gosto peculiar de moda.Anne seguiu a diante com o som de água caindo no outro cômodo. O moreno está na cozinha de costas para ela e lavando a louça. Os homens não costumavam a fazer muito tarefas domésticas, mas se ele mora sozinho e lógico que aprendeu a se virar.Anne fita as costas largas, mas logo os olhos abaixam mais e ela os devia porque não é certo está admirando a bunda do outro.Uma falsa tosse para chamar sua atenção, e ele vira. Espanto cruza rapidamente o rosto bonito, antes que Joe fique sério. __ Você precisa de ajuda? - ela pergunta. Ele largou o prato e lavou as mãos com espuma, e limpou nas calças molhando o jeans. O movimento é bruto, então talvez Anne tenha o feito ficar zan
AnneA risada rouca se faz, uma risada gostosa de se ouvir, ela nota. Ele parecia tão sério e mau humorado, que aquilo foi uma novidade para ela. Por mais que no momento ele estivesse rindo da cara da garota._ Isso não soou bom, um pouco apelativo.- ele diz.Anne resmunga sem jeito com a fala mal interpretada. _ Eu sei, foi péssimo. Pareceu algo sexual, desculpe eu estou nervosa. As coisas não andam bem para mim. - a negra sorrir triste.Contar com a sorte se mostrou algo inútil para ela._ Eu percebi, mas pense nisso amanhã. Durma, as coisas não vão estar tão assustadoras depois de uma noite de sono. Calma é sempre a melhor solução moça. - diz tranquilo.Seus braços descansam atrás da cabeça e olhos de Joe estão fechados _ Eu vou dormir no sofá. - ela fala.O homem sequer se move._ Aqui é mais quente e o quarto tem aquecedor. - Joe diz.O homem era louco se achava que ela dormiria na mesma cama que ele, com aquele corpo forte, grande...Foco Anne!_ hum. - resmungou. - apaga a l
AnneSilêncio. Anne sempre achou que o silêncio nada mais é que uma escolha pessoal.Muitas pessoas em certos momentos de suas vidas optam por ele. Elas se afastam para buscar em si mesmas o controle. Ele as ajudam a se encontra e abafa por um momento o que as aflinge, através dele ela repensa suas atitudes, erros e acertos.Aquelas pessoas que não conseguem o apreciar nem que seja por alguns minutos, está perdendo a magnífica sensação de paz que o silêncio nos proporciona.Ele nos faz buscar o que ha de melhor em nós mesmos.Uma pessoa ao ver uma criança brincando em uma possa de lama e a sua mãe chamando sua atenção e lhe dando um tapa, ela se sentirá desconfortável. Poucas irão se aproximar daquela mãe e tentar intervir e a explicar que é apenas uma criança e é normal e até mesmo aconselhável que elas fassam algumas "travessuras" de vez em quando. Elas são um reflexo de nós mesmos quando novos. O tempo passa rápido demais para a pararmos e pular aquela etapa mágica de suas vida
AnneO moreno a estudou por alguns instantes e sentou na cama, Joe alisou a barba negra e a olhou como se não soubesse muito o que fazer._ Vem cá, eu não sou bom em consolar pessoas tristes, mas... - ele a puxou colocando a sua cabeça em seu peito. Anne o olhou surpresa e tentou se afastar, mas ele acariciou seus cachos e a olhou compreensivo. - Chora moça, coloca pra fora o que não está te fazendo bem. - diz.Anne quis o fazer, porém o diz:_ Eu não sei se é adequado, não nós conhecermos. O homem a fita divertido. _ Você quer falar sobre o que é adequado depois de ter dormido na mesma cama que eu? - questiona com um sorriso de lado.A negra rir, ao mesmo que limpa as lágrimas que escorrem pelo rosto de feições suave. Porque ela sabe que por mais que frequentemente seja elogiada por sua beleza, Anne fica horrível chorando e ela não queria que ele a olhe assim.É desconhecido o motivo do incômodo, talvez ela só estivesse muito agradecida, que estava evitando o dar trabalho. Se afas
Anne O cheirinho de café logo chamou a atenção assim que entrou na cozinha, a vista dele não seria muito boa ao olhar para a mulher; olhos vermelhos, descabelada, mal vestida.Um caos! Mas Joe não se virou para ver o estado caótico da jovem, estava entretido fritando o bacon. Na bancada de madeira estava o bule de café, um bolo fofo que a fez lamber os lábios, um prato onde tinha alguns ovos e bacon e outro com algumas panquecas. Anne se animou por hoje comer algo sólido._ Parou de nevar - disse sem a olhar. - A moça vai livrar de mim mais rápido do que imagina. - diz com um traço de humor.E... iria.E isso era bom?Anne olhou para a janela da cozinha vendo a neve amontoada ali, a árvore do lado de fora estava coberta pelo branco. Todavia havia parado de nevar, o que era terrível para a negra._ Parece que sim... - ela sorriu por mais que o gesto não fosse verdadeiro. - Joe você acha que eu ainda consigo salvar alguma coisa de Charlotte. - ela gostou de como o nome saiu em sua b
AnneA negra estava entediada, ela observou Joe limpar a cozinha e depois o acompanhou a sala. O homem deitou no sofá e fechou os olhos na intenção de tirar um cochilo, completamente indiferente a jovem sentada no outro sofá sem jeito. Anne confessa que a tranquilidade dele a incomodava as vezes, ele só parecia muito despreocupado com as coisas.Ela se perguntou o que podia o abalar, porque até agora ele não estava muito interessado com Anne ou em ser amigável.A garota resmungou em seu lugar, e o olhou, mas o moreno continua quieto. Ela fez um pouco mais de barulho para ver se conseguia sua atenção, as ulhas grandes batucaram no forro do movel e ela fez o mesmo com o seu pé. E recebeu silêncio de volta.Anne revirou os olhos com o descaso do outro com a inquietude dela._ Você teria uma folha branca e lápis? - pergunta.Joe abre um dos olhos, e a fita rapidamente, porém os fecha sem interesse._ Uma folha e lápis? - ele repete e boceja.Bastante espaçoso, suas pernas ocupam todo o
Anne Joe franziu o cenho e a encarava pasmo, ele soltou algo parecido com um grunhido e consertou a sua postura, ficando com a coluna ereta.O homem limpou a garganta claramente desconcertado._Quantos anos você tem? - pergunta e a olha estranho.Anne bufou, porque reconheceu aquela expressão. _ Eu sou de maior, se é isso que estava pensando. Sou uma mulher adulta, e por mais que não aparente, eu tenho vinte e quatro anos. - fala contrariada por as pessoas terem o hábito de a confundir com uma adolescente._ E porque uma jovem bonita como você não se envolveria com ninguém? - ele diz baixo, um questionamento que não foi direcionado a negra, mas não evitou dela corar pelo elogio. - na sua idade eu estava transando muito. - fala e sorrir com malícia.Anne arregala os olhos, ela não precisa de um espelho para saber que suas bochechas estavam vermelhas. A negra se perguntou a idade do outro, ele tinha um rosto mais maduro e másculo, pele e lisa, com uma linha quase imperceptível na tes