AnneSilêncio. Anne sempre achou que o silêncio nada mais é que uma escolha pessoal.Muitas pessoas em certos momentos de suas vidas optam por ele. Elas se afastam para buscar em si mesmas o controle. Ele as ajudam a se encontra e abafa por um momento o que as aflinge, através dele ela repensa suas atitudes, erros e acertos.Aquelas pessoas que não conseguem o apreciar nem que seja por alguns minutos, está perdendo a magnífica sensação de paz que o silêncio nos proporciona.Ele nos faz buscar o que ha de melhor em nós mesmos.Uma pessoa ao ver uma criança brincando em uma possa de lama e a sua mãe chamando sua atenção e lhe dando um tapa, ela se sentirá desconfortável. Poucas irão se aproximar daquela mãe e tentar intervir e a explicar que é apenas uma criança e é normal e até mesmo aconselhável que elas fassam algumas "travessuras" de vez em quando. Elas são um reflexo de nós mesmos quando novos. O tempo passa rápido demais para a pararmos e pular aquela etapa mágica de suas vida
AnneO moreno a estudou por alguns instantes e sentou na cama, Joe alisou a barba negra e a olhou como se não soubesse muito o que fazer._ Vem cá, eu não sou bom em consolar pessoas tristes, mas... - ele a puxou colocando a sua cabeça em seu peito. Anne o olhou surpresa e tentou se afastar, mas ele acariciou seus cachos e a olhou compreensivo. - Chora moça, coloca pra fora o que não está te fazendo bem. - diz.Anne quis o fazer, porém o diz:_ Eu não sei se é adequado, não nós conhecermos. O homem a fita divertido. _ Você quer falar sobre o que é adequado depois de ter dormido na mesma cama que eu? - questiona com um sorriso de lado.A negra rir, ao mesmo que limpa as lágrimas que escorrem pelo rosto de feições suave. Porque ela sabe que por mais que frequentemente seja elogiada por sua beleza, Anne fica horrível chorando e ela não queria que ele a olhe assim.É desconhecido o motivo do incômodo, talvez ela só estivesse muito agradecida, que estava evitando o dar trabalho. Se afas
Anne O cheirinho de café logo chamou a atenção assim que entrou na cozinha, a vista dele não seria muito boa ao olhar para a mulher; olhos vermelhos, descabelada, mal vestida.Um caos! Mas Joe não se virou para ver o estado caótico da jovem, estava entretido fritando o bacon. Na bancada de madeira estava o bule de café, um bolo fofo que a fez lamber os lábios, um prato onde tinha alguns ovos e bacon e outro com algumas panquecas. Anne se animou por hoje comer algo sólido._ Parou de nevar - disse sem a olhar. - A moça vai livrar de mim mais rápido do que imagina. - diz com um traço de humor.E... iria.E isso era bom?Anne olhou para a janela da cozinha vendo a neve amontoada ali, a árvore do lado de fora estava coberta pelo branco. Todavia havia parado de nevar, o que era terrível para a negra._ Parece que sim... - ela sorriu por mais que o gesto não fosse verdadeiro. - Joe você acha que eu ainda consigo salvar alguma coisa de Charlotte. - ela gostou de como o nome saiu em sua b
AnneA negra estava entediada, ela observou Joe limpar a cozinha e depois o acompanhou a sala. O homem deitou no sofá e fechou os olhos na intenção de tirar um cochilo, completamente indiferente a jovem sentada no outro sofá sem jeito. Anne confessa que a tranquilidade dele a incomodava as vezes, ele só parecia muito despreocupado com as coisas.Ela se perguntou o que podia o abalar, porque até agora ele não estava muito interessado com Anne ou em ser amigável.A garota resmungou em seu lugar, e o olhou, mas o moreno continua quieto. Ela fez um pouco mais de barulho para ver se conseguia sua atenção, as ulhas grandes batucaram no forro do movel e ela fez o mesmo com o seu pé. E recebeu silêncio de volta.Anne revirou os olhos com o descaso do outro com a inquietude dela._ Você teria uma folha branca e lápis? - pergunta.Joe abre um dos olhos, e a fita rapidamente, porém os fecha sem interesse._ Uma folha e lápis? - ele repete e boceja.Bastante espaçoso, suas pernas ocupam todo o
Anne Joe franziu o cenho e a encarava pasmo, ele soltou algo parecido com um grunhido e consertou a sua postura, ficando com a coluna ereta.O homem limpou a garganta claramente desconcertado._Quantos anos você tem? - pergunta e a olha estranho.Anne bufou, porque reconheceu aquela expressão. _ Eu sou de maior, se é isso que estava pensando. Sou uma mulher adulta, e por mais que não aparente, eu tenho vinte e quatro anos. - fala contrariada por as pessoas terem o hábito de a confundir com uma adolescente._ E porque uma jovem bonita como você não se envolveria com ninguém? - ele diz baixo, um questionamento que não foi direcionado a negra, mas não evitou dela corar pelo elogio. - na sua idade eu estava transando muito. - fala e sorrir com malícia.Anne arregala os olhos, ela não precisa de um espelho para saber que suas bochechas estavam vermelhas. A negra se perguntou a idade do outro, ele tinha um rosto mais maduro e másculo, pele e lisa, com uma linha quase imperceptível na tes
AnneA negra respirou profundamente e o olhou, Joe tem sobrancelhas grossas e arqueadas o que faz aparentar que estar sempre bravo. Mas quando ele sorria como fazia agora, e desse modo safado. O moreno ficava sexy, ou como senhora Jones diria: um modelo de mafioso gostoso. A mulher gostava de livros nesse estilo e Anne viu a prateleira repleta de livros da outra, e eram muitos livros eróticos para uma idosa ter. Talvez fosse por isso que a outra sabia muita coisas para quem casou com o primeiro namorado e nunca teve mais niguem depois da morte do outro._ Você foi de zero a cem muito rápido. - balbuciou desconcertada. - E eu estou decidindo se gosto dessa sua sinceridade excessiva._ Você prefere que eu minta sobre o que sinto e ignore a vontade que eu estou de te beijar desde que eu te vi dormindo na minha cama?A negra sente que ele está a empurrando para a borda e se divertindo com o seu constrangimento." Bastardo"!Ela afastou o leve contentamento por saber que o moreno a deseja,
Anne " Gostou?"Foi o que Joe perguntou quando os lábios não estavam mais juntos, ele sorria de forma despreocupada, mas ela percebeu que ele aguardava sua aprovação. Entretanto palavra alguma deixou os lábios de Anne, ela estava muito aturdida com o acabara de acontecer que fugiu de qualquer contato que pudesse ter com o outro.Os seus sentimentos estavam confusos, como ela pode beijar um homem que ela conheceu dois dias? Na verdade eram três, mas o primeiro não contava já que estava apagada. Mas ela ainda estava se sentindo uma mulher fácil, a negra devia ter resistido mais e não caído no charme do moreno. Mas mesmo assim não estava arrependida, e era isso que causava sua irritação.Ela gostou de beijar aquele safado, e nem podia afirmar que não o faria novamente.Anne jogou água no rosto, precisava se recompor. Depois de secar o rosto com a toalha, ela se olhou no espelho e suas mãos foram para sua boca, um pouco inchada pelo beijo. A sua pele estava irritada pela barba do outro,
Anne Anne não resistiu ao cheiro apetitoso que tomou o quarto quase uma hora depois, com passos incertos e lentos, ela chegou até a cozinha. A jovem prendeu o ar, Joe havia tirado o casaco grosso e o de baixo por mais que fosse de frio, era fino. O que marcava os músculos, as mangas estavam dobradas no cotovelo. A roupa estava branca em algumas áreas e pela tigela de trigo em cima da bancada e o macarrão na travessa de vidro, uma ideia do que houve ali veio em sua mente._ Você está me olhando como se fosse pular em mim a qualquer momento, e eu não a pararia. - diz e a olha rapidamente, mas se concentra em tirar o pó branco da roupa.Exceto o moreno, a cozinha estava muito limpa e organizada. A negra podia não se importar em viver em um chiqueiro, não o homem; a casa toda cheira a produtos de limpeza.Obviamente Anne enrubeceu, o que tinha virado algo normal na presença do moreno que tinha prazer em dizer coisas que fazia a ter vergonha. Ela se sentou, e sentiu quando sua barriga r