A história está cheia de reviravoltas e personagens intrigantes! Ei, amigos! Não esqueçam de me seguir e deixar aquele comentário fofo. Cada palavra de vocês faz meu coração sorrir!
O sol mal começava a iluminar o apartamento de Ana quando ela foi despertada por um barulho sutil. Seus olhos ainda pesados de sono se abriram lentamente. Um som insistente fazia eco em sua mente. Quando finalmente conseguiu focar, percebeu que era o toque do celular ao lado de sua cama. — Alô… — Ana atendeu, sua voz arrastada, ainda lutando para lembrar onde estava. — Atrasada? — a voz de Márcia soou do outro lado da linha, fria e impregnada de sarcasmo. — O quê? — Ana respondeu, ainda confusa. Seus olhos se arregalaram ao ver o relógio na mesa de cabeceira. — Que horas são? — Ana, Ana… — a voz de Márcia ficou mais cortante. — Desse jeito, você não está facilitando as coisas para nós. Eu vou precisar ser mais clara com você. Ou você chega no hospital em 17 minutos, ou eu vou fazer da sua vida um inferno. Antes que Ana pudesse responder, ouviu o som seco do telefone sendo desligado. Ela ficou por um momento imóvel, a mente tentando processar as palavras de Márcia. Lentamente, a re
Lucas já sabia o que havia acontecido na noite anterior. A simples ideia de outro homem tocando Ana o fazia ver tudo com um filtro de raiva, mas ele sabia que precisava controlar seus impulsos. "Ela é minha... Só minha!" — pensava Lucas, observando cada movimento dela à distância, o desejo e a obsessão crescendo dentro dele. Lucas estava na área de espera para realizar seus exames do dia, mas, na verdade, ele estava lá por outro motivo: garantir que o Dr. John não chegasse perto de Ana novamente. Quando viu Ana chegar ao seu posto de trabalho, com aquele olhar cansado e vulnerável, algo dentro dele se revoltou ainda mais. Ele a observou enquanto ela tentava manter a compostura, mas Lucas sabia que Ana estava à beira de um colapso. Não demorou muito para que ele avistasse John, com aquele sorriso confiante que só fazia a raiva de Lucas crescer. “Quem ele pensa que é para sorrir assim para ela?” – pensou Lucas, que decidiu esperar o momento certo para intervir, sem levanta
Ana sabia que seu dia já havia começado mal desde o momento em que colocou os pés no hospital. A tensão entre ela e Márcia era palpável, como uma tempestade iminente, e parecia que todos os outros desafios apenas se acumulavam, como uma pilha prestes a desmoronar. Quando Márcia entrou na sala de procedimentos, o ar pareceu se comprimir. Ela ajeitava os instrumentos com uma precisão quase agressiva, cada clique dos metais soando como um aviso. O sorriso cínico nos lábios deixava claro que não estava ali apenas para o trabalho. — Ana, querida, — começou Márcia, sua voz transbordando veneno disfarçado de simpatia. — Você precisa ser mais cuidadosa com suas... associações. Algumas amizades podem trazer consequências inesperadas. Ana sentiu o sangue gelar por um segundo, mas rapidamente se recompôs. Ela sabia que Márcia estava referindo-se a Lucas e talvez até ao recente episódio com John. No entanto, recusou-se a dar a Márcia a satisfação de ver seu desconforto. — Estou apenas focada n
O dia seguia com uma rotina rigorosamente organizada, onde Ana se esforçava para evitar Lucas, negando o quanto a obsessão dele a afetava. Ela mantinha uma distância calculada, limitando as interações e evitando contato visual, tentando esconder seus sentimentos. Tentava se convencer de que manter essa barreira era o melhor. Estava carregada de emoções não ditas e de um desejo que, apesar de negado, se tornava impossível de ignorar. Durante as avaliações médicas, Ana tratava Lucas com a mesma eficiência e profissionalismo que dedicava a todos os seus pacientes. Mas, por trás da máscara de serenidade, seu coração batia acelerado, e sua mente se inundava de pensamentos contraditórios. Lucas, por outro lado, fazia o máximo para manter a fachada de indiferença, esforçando-se para parecer calmo e controlado. Mas, por dentro, a presença de Ana despertava nele uma tempestade de emoções e desejos que ele mal conseguia conter. No intervalo do almoço, Ana tentou desviar sua atenção, se d
Lucas permaneceu imóvel por alguns minutos após a saída de Nicolas, tentando acalmar a tempestade que se agitava dentro de si. Respirando fundo, ele se levantou lentamente da cama, sentindo os músculos ainda doloridos. Havia uma sessão de fisioterapia agendada, e ele precisava se concentrar nisso. A recuperação física era apenas parte do caminho para o novo recomeço que ele tanto desejava. Mas, enquanto ele se preparava para sair do quarto, a imagem de Ana invadia seus pensamentos, trazendo um calor que contrastava com o frio deixado por Nicolas. Ele sabia que precisava vê-la, sentir sua presença calmante, mesmo que apenas por um momento. Havia algo em Ana que o fazia acreditar que, talvez, ele pudesse ser uma pessoa diferente, melhor. Quando Lucas chegou à sala de fisioterapia, seu olhar imediatamente buscou por Ana. Ela estava ali, como sempre, movendo-se com a eficiência e a graça de quem dominava seu ambiente. Seus olhos se encontraram por um breve instante, e Lucas sentiu s
– SOCORRO! PRECISO DE AJUDA, RÁPIDO! – A voz desesperada de uma enfermeira ecoou pelos corredores do hospital, enquanto ela se ajoelhava ao lado de Lucas, deitado inerte no chão do quarto. O corpo dele estava frio e pálido, e seus olhos fechados sugeriam que ele já estava desacordado há alguns minutos. Ela pressionou dois dedos trêmulos contra o pescoço dele, sentindo um pulso fraco e irregular. Em questão de segundos, a equipe médica invadiu o quarto, entrando em ação no momento em que a enfermeira soou o alarme. A tensão no ar era palpável, e a urgência nos movimentos de todos ali era evidente. Os médicos e enfermeiros se apressaram em reunir os equipamentos necessários, enquanto o corpo inerte de Lucas estava no chão, seus sinais vitais rapidamente se deteriorando. – O QUE ACONTECEU? – perguntou o médico de plantão enquanto se abaixava para verificar Lucas. – Verifiquem o pulso e a respiração! – ordenou o médico, sua voz firme, mas carregada de preocupação. Um dos enfermeiro
No silêncio da madrugada, a UTI estava imersa a uma calma inquietante, interrompida apenas pelos sons dos monitores ao lado de Lucas, que permanecia estabilizado. No corredor, passos quase inaudíveis se aproximavam do quarto. A figura que se movia ali parecia se fundir com as sombras, seus movimentos suaves e calculados, como se quisesse evitar qualquer detecção. A Pessoa se vestia com um uniforme da enfermagem, parou diante da porta, respirou fundo, e, com um movimento ágil e silencioso, girou a maçaneta. A porta se abriu sem emitir um único som, e a figura entrou no quarto, quase indistinguível na escuridão. Por um instante, a pessoa misteriosa ficou imóvel, observando Lucas deitado na cama. "Será que ele realmente mudou? Ou ainda carrega em si, as atitudes do seu passado?" – pensou, enquanto avaliava cada detalhe do rosto adormecido de Lucas, buscando respostas nas linhas marcadas pelo tempo. A respiração dele era tranquila, mas o semblante estava tenso, como se estivesse lut
Lucas, ainda desacordado, começou a mexer levemente os dedos, como se estivesse tentando agarrar algo no ar. Sua respiração se tornou irregular por um momento, e o monitor cardíaco ao seu lado emitiu um breve bip de alerta, que logo voltou ao ritmo normal. Mas, por dentro, sua mente estava em plena atividade. Ele estava preso em um sonho, um pesadelo, onde as fronteiras entre o passado e o presente se confundiam.Em seu sonho, Lucas se via em um campo escuro. Ele estava sozinho, ou assim parecia. O chão sob seus pés era frio e úmido, e o ar estava carregado de um cheiro de terra molhada e algo mais... algo metálico, como sangue. O silêncio era absoluto, opressor, mas então ele ouviu algo, um som de correntes arrastando-se pelo chão. Lucas tentou mover-se, mas seus pés pareciam grudados ao chão. Ele olhou para baixo e viu que estava preso por raízes que se enroscavam ao redor de seus tornozelos, como mãos invisíveis que o puxavam para baixo.Quando finalmente conseguiu levantar a cabe