Algum tempo depois, Constância Maria chegava a casa de Heitor. A mesma estava sentada no banco traseiro do seu carro luxuoso daquela época, finais dos anos 40, o mesmo estava a ser dirigido pelo motorista, e este por sua vez desceu do mesmo, e foi logo abrir a porta traseira, para que Constância pudesse descer.
Não demorou muito para que esta estivesse diante da porta da casa de Heitor, e com três toques ela despertou a atenção dos que estavam no interior da mesma, no que foi atendida por pela governanta. __ Senhora Constância.__ Afirmou a mulher assustada. __ Bom dia. Meu genro se encontra em casa? __ Há! o senhor Heitor acaba de sair e não deve demorar. A senhora gostaria de entrar para aguardar o seu retorno? __ Sim por favor. __ Exclamou Constância.
E então a mulher Governanta cedeu-lhe passagem. Constância adentrou ao casarão, onde sentou-se em um dos sofás da sala enorme, no que a fez dep
José Alfredo virou-se para trás e de seguida disse. __ Por medo. Medo que de ser acusado, pois qualquer um pensaria assim, como eu iria explicar o facto de ter invadido uma casa ? __ A polícia colocaria à culpa em você. __ Sim. __ Era isso que você tinha para me dizer, que você encontrou Afonso já morto?….sinceramente eu acho que isso não muda nada nesse mistério. __ Muda sim…desde que eu te mosrtre isso aqui. Afirmou entregando um pequeno embrulho de papel que trazia em suas mãos. __ O que é isso?__ Indagou Daniel apreensivo enquanto pegava no embrulho. __ Abra e veja.E então Daniel abriu o embrulho e lá estava um lenço marrom, borrado de sangue. De imediato o mesmo tomou a atenção de José Alfredo._
O vento fresco passeava por todos os cantos, fazendo o cabelo de ambos esvoaçar como se fossem fios de cetim. Aquela altura o beijo estava mais intenso, calmo e apaixonado. Daniel estava feliz sorrindo em meio a tudo aquilo, bem como José Alfredo.De repente em algum momento, lapsos de memórias de um passado desconhecido por ambos começaram a surgir. Daniel viu-se naquele mesmo local com José Alfredo, e eles tinham roupas do século XIX, fazendo com que um forte sentimento indecifrável invadisse seu coração abruptamente. Naquele momento o beijo começou a cessar com leves estalos, José por sua vez tinha suas mãos colocadas às duas faces de Daniel, bem como sua testa grudada.E então os olhos de ambos se abriram. Dando espaço para o ar de suas respiraç&oti
Após alguns minutos, Rimena e Roberto se desvencilharam. Rimena por sua vez baixou a cabeça encabulada, no que fez, com que Roberto à erguesse pelo queixo. __ Nunca senti isso antes. __ Sussurrou, e um sorriso formou-se ao rosto de Rimena. __ Também não. __ Afirmou. __ Esta ciente de tudo que terá que enfrentar por nós…por mim? __ Sim, eu estou. Enfrentarei a sociedade, minha mãe e até mesmo Heitor caso tente nos separar. A partir de agora tenho certeza que sem você ao meu lado, nada fará sentido algum.Roberto sorriu e de seguida acariciou o rosto de Rimena. __ Enfrentaremos tudo isso juntos. Eu você e Ritinha seremos uma família.__ pausou após um suspiro de esperança.__ Uma família feliz.  
um cheiro familiar preencher o espaço. De imediato a mesma colocou a calça em seu nariz, para poder se certificar de uma possível alucinação. E não, ela não estava a ter uma alucinação.__ O que o perfume de Daniel faz nas roupas de José Alfredo? __ Questionou-se apreensiva.Naquele momento enquanto isto acontecia, Pedro continuava atônito, observando Daniel e José Alfredo aos beijos. Com malícia o mesmo sorriu e de seguida começou a afastar-se para trás em passos silenciosos, pois não lhe era conveniente que Daniel descobrisse que ele já sabia de toda à verdade.Daniel por sua vez impurou José Alfredo, após reunir forças para tal, pois seu coração o queria por perto, mas sua razão não.__ Saia daqui.__ Exclamou lacrimejando. __ isto não poderia ter acontecido novamente
O coração de José Alfredo havia disparado seus batimentos, sua boca ficou seca, e suas mãos começaram a suar freneticamente. Em sua mente o mesmo procurava alguma coisa que pudesse dizer, no entanto estava difícil pois, à tenção no lugar, estava maior que antes, isto é, a cada segundo que se passava. __ Responda minha questão.__ Exclamou Eva novamente. __ O que o perfume de Daniel faz em suas roupas?E então José Alfredo sorriu, suspirou e de seguida caminhou em direção a cama onde sentou-se à borda, Eva virou-se tomando sua atenção com a calça em suas mãos, a feição em seu rosto rosto continuava à mesma, à de quem aguardava por uma resposta. __ Por acaso falei alguma engraçada? __ Claro que sim.
Algum tempo depois Eva estava mas calma, e aquela altura sentada à borda da cama com um copo de água em suas mãos. Daniel por sua vez, puxou a cadeira que ficava em frente a escrivaninha e colocou à passos em frente dela, sentando de seguida com feição de apreensividade. Eva tomou sua atenção e nada disse. A tristeza estava evidente em seu rosto. __ A senhora está mas calma agora? __ Perguntou em tom de compreensão. __ Sim. __ E não vai me contar o que aconteceu para fazê-la chorar daquela maneira. Aliás eu até sei que têm haver com José Alfredo, resta saber o motivo.Eva suspirou. __ Ele não é o mesmo de antes__ Afirmou.__ e de uns tempos para cá, ele mudou
Momentos podem representar ou ter significados diferentes, eles podem ser intensos ou não, e para Eva aquele estava a ser um momento feliz extremamente intenso, bem diferente da óptica de José Alfredo em meio a tudo aquilo. Aquele altura José se encontrava atordoado, com um misto de sentimentos em seu coração, pois o filho que tanto almeijou, veio no momento mais impróprio de sua vida, porém ele não deixava de ser seu filho. Por outro lado, Eva continuava sorridente e cheia de esperança, como se aquela criança a caminho, fosse a solução para a reconstrução de seu casamento, uma luz ao fim do túnel, ou até mesmo a magia necessária ao qual se perdeu consoante o tempo foi passando, no entanto Daniel estava com a feição em meio a alegria e tristeza pois, por um lado ele ganharia um irmão,
Após a saida de Pedro, José Alfredo ficou pensativo, tentando decifrar às insinuações de Pedro, pois o medo que este pudesse saber de sua história com Daniel era enorme. "Será que ele sabe de alguma coisa…não, é improvável que isso aconteça e se ele soubesse com certeza contaria toda a verdade para Eva" __ José, José,José aonde você foi com sua cabeça?__ indagou Eva. __ Me…me desculpe, estava pensando na ideia de ser pai pela primeira vez. __ mentiu. __ Você será um pai maravilhoso. __ Você acha? __ Não só acho, como tenho a certeza. E por isso acabo de ter uma ideia. __ Qual ideia? __ Amanhã é sábado, daremos um almoço no jardim do casarão , com toda a família, a sua e minha, assim contaremos a todos que estamos esperando por nosso primeiro filho. __ Tudo bem, que seja como você quiser. Agora vou para fábrica.__ Concluiu dando-lhe beijo na testa. No topo das escadas Pe