Após alguns minutos, Rimena e Roberto se desvencilharam. Rimena por sua vez baixou a cabeça encabulada, no que fez, com que Roberto à erguesse pelo queixo.
__ Nunca senti isso antes. __ Sussurrou, e um sorriso formou-se ao rosto de Rimena.
__ Também não. __ Afirmou. __ Esta ciente de tudo que terá que enfrentar por nós…por mim? __ Sim, eu estou. Enfrentarei a sociedade, minha mãe e até mesmo Heitor caso tente nos separar. A partir de agora tenho certeza que sem você ao meu lado, nada fará sentido algum.Roberto sorriu e de seguida acariciou o rosto de Rimena.
__ Enfrentaremos tudo isso juntos. Eu você e Ritinha seremos uma família.__ pausou após um suspiro de esperança.__ Uma família feliz.  um cheiro familiar preencher o espaço. De imediato a mesma colocou a calça em seu nariz, para poder se certificar de uma possível alucinação. E não, ela não estava a ter uma alucinação.__ O que o perfume de Daniel faz nas roupas de José Alfredo? __ Questionou-se apreensiva.Naquele momento enquanto isto acontecia, Pedro continuava atônito, observando Daniel e José Alfredo aos beijos. Com malícia o mesmo sorriu e de seguida começou a afastar-se para trás em passos silenciosos, pois não lhe era conveniente que Daniel descobrisse que ele já sabia de toda à verdade.Daniel por sua vez impurou José Alfredo, após reunir forças para tal, pois seu coração o queria por perto, mas sua razão não.__ Saia daqui.__ Exclamou lacrimejando. __ isto não poderia ter acontecido novamente
O coração de José Alfredo havia disparado seus batimentos, sua boca ficou seca, e suas mãos começaram a suar freneticamente. Em sua mente o mesmo procurava alguma coisa que pudesse dizer, no entanto estava difícil pois, à tenção no lugar, estava maior que antes, isto é, a cada segundo que se passava. __ Responda minha questão.__ Exclamou Eva novamente. __ O que o perfume de Daniel faz em suas roupas?E então José Alfredo sorriu, suspirou e de seguida caminhou em direção a cama onde sentou-se à borda, Eva virou-se tomando sua atenção com a calça em suas mãos, a feição em seu rosto rosto continuava à mesma, à de quem aguardava por uma resposta. __ Por acaso falei alguma engraçada? __ Claro que sim.
Algum tempo depois Eva estava mas calma, e aquela altura sentada à borda da cama com um copo de água em suas mãos. Daniel por sua vez, puxou a cadeira que ficava em frente a escrivaninha e colocou à passos em frente dela, sentando de seguida com feição de apreensividade. Eva tomou sua atenção e nada disse. A tristeza estava evidente em seu rosto. __ A senhora está mas calma agora? __ Perguntou em tom de compreensão. __ Sim. __ E não vai me contar o que aconteceu para fazê-la chorar daquela maneira. Aliás eu até sei que têm haver com José Alfredo, resta saber o motivo.Eva suspirou. __ Ele não é o mesmo de antes__ Afirmou.__ e de uns tempos para cá, ele mudou
Momentos podem representar ou ter significados diferentes, eles podem ser intensos ou não, e para Eva aquele estava a ser um momento feliz extremamente intenso, bem diferente da óptica de José Alfredo em meio a tudo aquilo. Aquele altura José se encontrava atordoado, com um misto de sentimentos em seu coração, pois o filho que tanto almeijou, veio no momento mais impróprio de sua vida, porém ele não deixava de ser seu filho. Por outro lado, Eva continuava sorridente e cheia de esperança, como se aquela criança a caminho, fosse a solução para a reconstrução de seu casamento, uma luz ao fim do túnel, ou até mesmo a magia necessária ao qual se perdeu consoante o tempo foi passando, no entanto Daniel estava com a feição em meio a alegria e tristeza pois, por um lado ele ganharia um irmão,
Após a saida de Pedro, José Alfredo ficou pensativo, tentando decifrar às insinuações de Pedro, pois o medo que este pudesse saber de sua história com Daniel era enorme. "Será que ele sabe de alguma coisa…não, é improvável que isso aconteça e se ele soubesse com certeza contaria toda a verdade para Eva" __ José, José,José aonde você foi com sua cabeça?__ indagou Eva. __ Me…me desculpe, estava pensando na ideia de ser pai pela primeira vez. __ mentiu. __ Você será um pai maravilhoso. __ Você acha? __ Não só acho, como tenho a certeza. E por isso acabo de ter uma ideia. __ Qual ideia? __ Amanhã é sábado, daremos um almoço no jardim do casarão , com toda a família, a sua e minha, assim contaremos a todos que estamos esperando por nosso primeiro filho. __ Tudo bem, que seja como você quiser. Agora vou para fábrica.__ Concluiu dando-lhe beijo na testa. No topo das escadas Pe
Tempos depois Pedro estava em seu quarto com todas às cortinas fechadas. E Diante do mesmo estava uma bacia de alumínio ao qual ele usava para lavar o rosto, nela continha água e as fotografias submersas que aos poucos começavam a ganhar forma e traços em preto e branco. Lentamente e com cuidado, Pedro mergulhou às mãos na bacia, e de seguida retirou o primeiro retrato de Daniel e José Alfredo aos beijos. Naquele instante os olhos de Pedro brilharam como se aquele pedaço de papel fosse um diamante cintilante. __ Você destruiu minha vida Daniel, tirando meu pai de mim , o único nessa família que se importava comigo de verdade. Agora eu é que vou destruir a sua vida, tirando o amor de nossa mãe de você. __ Afirmou em tom de ódio. * * * Aquela altura Daniel e
Após alguns minutos Daniel cessou os beijos, se desvencilhando dos braços de José de forma abrupta enquanto sorria. Aquela altura o mesmo levatou-se, começando a correr pelo campo, José Alfredo no entanto sorriu ao entender aquilo como um jogo, o que fez-lhe colocar-se em pé, com às mãos em sua cintura.__ Eu vou pegar você.__ Gritou determinado.__ Eu duvido.__ Respondeu Daniel a metros de distância respirando ofegantemente.José Alfredo por sua vez começou a correr em sua direção , e aquela altura Daniel desviava entre os arbustos, ao mesmo momento em que sorria. Na mente de ambos todos os problemas desapareceram, como se somente eles existissem no universo, tudo tornou-se fácil, claro ou até mesmo simples.Com isso, Daniel acabou perdendo para José Alfredo, que o fez cair na grama, e não demorou para ambos começarem a rebolar pela grama, como se fossem duas crianças sapecas. Até que Jos
Roberto estava completamente atordoado com tudo o que acabará de ouvir. No entanto Rimena chorava, pois tirar para fora seu passado tão doloroso, foi como mexer em feridas não cicatrizadas, com isso abertas.__ Co..como…que história é essa Rimena. Você está me dizendo que o pai do Daniel, aquele que morreu misteriosamente, estuprou você?Durante o tempo em que se passou, Roberto havia conhecido Daniel, bem como tomado conhecimento do mistério da morte de Afonso no passado, porém a história ao qual acabará de ouvir lhe era, extremamente inacreditável.__ Sim Roberto ele mesmo, Afonso Azarova esse homem maldito que destituiu minha vida. __ Exclamou em tom de ódio.__ Conte-me essa história direito, preciso saber de tudo. Eu preciso Rimena, pois se esse homem não estivesse morto, eu juro que que o matava…Por Deus como ele pode, como. __ Exclamou expressando sua indignação.E não demorou pa