- Kya tum mujhe maarane kee koshish kar rahe ho? (Você está tentando me matar?) - Ele dizia quando via a garota alta saindo do banheiro com o vestido justo e rosa que usava. - Main pane pasandeeda chachere bhaee, shaayad ek pasandeeda parivaar ke sadasy ko dekhane aaya tha. (Vim ver meu primo favorito, talvez membro da família favorito.) - Dizia ela. Radesh dava uma risada, escondendo o rosto no travesseiro, a garota se deitava ao seu lado. - Entediado já? - Perguntava Laura. - Odeio esses eventos familiares. - Respondia o primo. - Imagine eu, tenho que ir aquele baile, pense você está dispensado pelo menos. - A garota jogava um maço de cigarros em cima dele.Radesh a olhou com reprovação por alguns minutos, se sentou e abriu delicadamente o maço pegando um e acendendo com o isqueiro rosa da prima. - Ah! se Daade Ma entrasse aqui. - Falava ele. A garota o cutucava, acendendo outro em seguida. - Conte para mim, como está Marco esses dias? - Pergunta o primo depois de um tempo.
Não era se formar em uma universidade e ter uma vida consideravelmente normal, Dante herdaria um país e com ele milhares de pessoas que sofreriam ou seriam beneficiadas por suas decisões. Ele herdaria uma empresa enorme, multinacional e seria o grande rosto Hindu do país, um nome para sua comunidade assim como sua mãe havia feito com maestria. Laura continuaria para sempre com o sentimento de ser a criança que não era para ser, provavelmente se casando por alianças políticas e deixando de lado seu coração, porque para um Kamar, a família vem em primeiro lugar, ele se perguntava se um dia a pequena garota risonha que brincava com ele todos os dias seria realmente feliz. Sem contar em sua pequena irmã. Deva, que não era mais tão pequena e a avó estava louca para casá-la, ele tinha certeza de que a tímida garota nunca seria feliz em um casamento arranjado principalmente conhecendo a elite Hindu de onde provavelmente iria vir o escolhido, muito menos ele com as diversas pretendentes apr
Radesh estava sentado no canto enquanto os primos perambulavam pela grande suíte de Laura, ela tinha um céu pintado à mão a cama era enorme e o garoto se encontrava numa ponta dela. Ao se sentar ouviu um barulho leve de água e revirou os olhos enquanto lia um artigo sobre si mesmo no celular. - Não acredito! É um colchão de água? - Deva que estava ajudando a prima a fechar o vestido corria em direção ao colchão se jogando nele - Eu amo esse barulho. Laura a olhava dando risadas, Marco parecia um pouco tenso arrumando a gravata, ignorando a brincadeira das duas, Laura estava em cima de Deva tentando fazer cócegas. Radesh também ria, porém ao perceber o distanciamento do primo não se segurou. - Agora você nos ignora até mesmo quando estamos todos juntos? - Fala o primo. Laura o olhava por alguns segundos o repreendendo, Deva retomava sua postura séria se sentando. Marco o fuzilou com um olhar. - Como assim? Eu não ignoro vocês. - O tom de sua voz era um pouco ríspido - Não acho pel
- Não foi isso que eu quis dizer Laura... - Fala Ravi. - Eu sei. - Ela o fazia um leve carinho no rosto e o dava um beijo estalado no rosto, abria um sorriso fingido - Não preciso de aliança, ou da aprovação Dele para saber que eu te amo. - Ela olhava para o teto - Temos responsabilidades e prioridades eu sei disso desde sempre Ravi Al-Sabah. O garoto concordava com a cabeça, a puxava dando um selinho de despedida e saia do quarto. A porta batia e Laura suspirava fundo. O dia que falavam sobre era fresco na memória dela, um dos melhores dias que ela se recordava, o dia que tinha conhecido sua amiga para a vida toda Rosé e recebeu o primeiro eu te amo de sua vida, da boca que ela esperava que fosse a última que ela escutaria quando fosse idosa e desse seu último suspiro naquela vida. Ela tinha 14 anos, uma criada nova havia chegado no palácio ela tinha cabelos cacheados uma boca carnuda e era tímida, não demorou muito tempo para que a pequena princesa a fizesse falar tudo e um pouco
Uma mão quente tocava o ombro dela e um sorriso tímido era dado. Rosé abraçava o rei. - Falando nela. - A mulher abraça o rei e dá um leve sorriso para Laura. Ambas as garotas riam, o pai tinha razão. (...) Laura conversou com boa parte dos embaixadores que lá estavam, até mesmo o motivo de ciúmes de Ravi e não excitou um segundo antes de mandar uma foto com ele para o garoto que apensar respondeu com uma carinha brava. Os dois não tinham um relacionamento fechado, pelas idas e vindas nunca se importaram dos relacionamentos com outras pessoas, o sentimento de pertencimento de um ao outro era maior que relações carnais. Por mais que amasse a diplomacia, a garota mais nova dos irmãos desprezava eventos como aqueles, ia por sua nova missão que era escolher um pretendente para a amiga. - Eu gosto de Dimitri, você não? - Falava Rosé. Laura fazia sinal de vômito. - No final quem irá acordar todo dia ouvindo um sotaque russo é você, não eu Rosé. - Fala Laura rindo. - Juan Valverde Ga
A menina dizia tímida ainda abraçada com o irmão mais velho de Laura, ela tentava demonstrar confiança e estava claramente pressionada com a presença da princesa. - A cada dia descubro que de santa você não tem nada. - Fuzilou a garota com um olhar analítico tentando ver como ela reagia a aquele comentário - O vídeo do body shot é a prova viva disso. Laura ficou chocada com aquele vídeo, Marco dando um body shot na garota, obviamente ela estava fora de órbita demais para conseguir ver de fato o que ocorreu, a princesa estava muito ocupada beijando o príncipe da Ásia nova quando tudo aquilo aconteceu, o que obviamente havia espalhado na mídia, porém por sorte nenhum photoshop havia conseguido ver o rosto do garoto. Ravi havia ficado furioso e devolveu na mesma moeda, dando em cima de Helena, porém nada levou a nada e os dois terminaram na mesma cama aquela noite. Ela conhecia o irmão e sabia que ele estava incomodado com a garota cutucando a selecionada protegida e isso foi facilmen
Ravi, o mais novo de 8 irmãos, era consideravelmente alto e suas feições apresentavam um ar doce e infantil, diferente do restante de sua família. A infância do garoto não é o que podemos considerar de fácil, talvez nunca teria sobrevivido sem a ajuda deles. Os Emirados Árabes haviam evoluído muito ao passar dos anos, o garoto não acreditava que o problema era seu amado país, mas sim sua família, os tratamentos que ele viu sua mãe sofrer e quando ela morreu de tristeza, uma parte dele morreu junto. Sem tempo de resguardo a mulher teve 9 filhos, em intervalos curtos, a psicologia diz que tentando esconder de nossas mentes traumas, mas ele lembrava os gritos ecoando da mãe pelo castelo quando o natimorto nasceu e sua mãe foi a encontro de Alah, quando ele segurou a mão dela quente uma última vez. O amor era raro em casamentos arranjados e aquilo não foi diferente entre seus pais, mas a frieza com que ela foi tratada. Do contrato negando sua fé, a hindu, por um contrato, até os últimos
Um bolinho de pastas estava em cima do móvel ao lado da cama, quando se aproximou pode ver em cima das pastas uma carta, escrito “Aurora” e as outras do lado estavam escrito “Clara” “Eliza”, uma carta indeterminada com um nome que não davca para ver. A curiosidade pairava por todo o corpo do garoto, porém não se atreveria a ler sem permissão, demorou algum tempo até que Marco saísse do banho com a toalha enrolada. Quando olhou para Ravi, o garoto que estava se sentando na cama só olha para as cartas e novamente para o garoto.- Você está muito curioso, está convivendo demais com Laura e Rosé! - O príncipe dizia em tom de protesto, Ravi faz a famosa cara de cachorro pedido no parque, a que os dois utilizavam um para convencer o outro - Lê! Mas só pode uma! - Clara me fez perder no jogo com Eliza na noite passada, então minha favorita é a Aurora. - Dizia Marco feliz. O garoto pegava a carta e a abria com um sorriso doce no rosto. “Aurora, Estou escrevendo isso após nosso encontro n