A festa continuou noite adentro, todos estavam extasiados com a alegria que o casal transbordava. - Minha linda, você é a noiva mais indicada para Marco, não como essas outras. - Fala Mastani. - Vovó, não é bem assim… - Começa Marco, mas interrompido pela avó. - Meu querido você não sabe de nada. - Fala Mastani. - Se Marco me quiser como sua esposa, eu serei a mais dedicada de todas, quero vê-lo feliz, ele teve misericórdia de mim em um momento onde tudo estava contra mim. - Fala Eliza. - Pobrezinha. - Fala Mastani abraçando a menina - Espero do fundo do meu coração que ele te escolha. Mas agora vão dançar um pouco. Depois de resistir um pouco Marco faz a vontade da avó, e puxa Eliza para uma dança no salão.(...)Os olhos, cor de âmbar, seguiam o corpo desnudo da garota enquanto ela andava pelo quarto com a “lingerie” cara, o garoto sorria tímido, talvez com um olhar bobo e sussurrava um “uau”. Ela dava um sorriso tímido, então dava uma girada a “lingerie” era de renda com flo
- Kya tum mujhe maarane kee koshish kar rahe ho? (Você está tentando me matar?) - Ele dizia quando via a garota alta saindo do banheiro com o vestido justo e rosa que usava. - Main pane pasandeeda chachere bhaee, shaayad ek pasandeeda parivaar ke sadasy ko dekhane aaya tha. (Vim ver meu primo favorito, talvez membro da família favorito.) - Dizia ela. Radesh dava uma risada, escondendo o rosto no travesseiro, a garota se deitava ao seu lado. - Entediado já? - Perguntava Laura. - Odeio esses eventos familiares. - Respondia o primo. - Imagine eu, tenho que ir aquele baile, pense você está dispensado pelo menos. - A garota jogava um maço de cigarros em cima dele.Radesh a olhou com reprovação por alguns minutos, se sentou e abriu delicadamente o maço pegando um e acendendo com o isqueiro rosa da prima. - Ah! se Daade Ma entrasse aqui. - Falava ele. A garota o cutucava, acendendo outro em seguida. - Conte para mim, como está Marco esses dias? - Pergunta o primo depois de um tempo.
Não era se formar em uma universidade e ter uma vida consideravelmente normal, Dante herdaria um país e com ele milhares de pessoas que sofreriam ou seriam beneficiadas por suas decisões. Ele herdaria uma empresa enorme, multinacional e seria o grande rosto Hindu do país, um nome para sua comunidade assim como sua mãe havia feito com maestria. Laura continuaria para sempre com o sentimento de ser a criança que não era para ser, provavelmente se casando por alianças políticas e deixando de lado seu coração, porque para um Kamar, a família vem em primeiro lugar, ele se perguntava se um dia a pequena garota risonha que brincava com ele todos os dias seria realmente feliz. Sem contar em sua pequena irmã. Deva, que não era mais tão pequena e a avó estava louca para casá-la, ele tinha certeza de que a tímida garota nunca seria feliz em um casamento arranjado principalmente conhecendo a elite Hindu de onde provavelmente iria vir o escolhido, muito menos ele com as diversas pretendentes apr
Radesh estava sentado no canto enquanto os primos perambulavam pela grande suíte de Laura, ela tinha um céu pintado à mão a cama era enorme e o garoto se encontrava numa ponta dela. Ao se sentar ouviu um barulho leve de água e revirou os olhos enquanto lia um artigo sobre si mesmo no celular. - Não acredito! É um colchão de água? - Deva que estava ajudando a prima a fechar o vestido corria em direção ao colchão se jogando nele - Eu amo esse barulho. Laura a olhava dando risadas, Marco parecia um pouco tenso arrumando a gravata, ignorando a brincadeira das duas, Laura estava em cima de Deva tentando fazer cócegas. Radesh também ria, porém ao perceber o distanciamento do primo não se segurou. - Agora você nos ignora até mesmo quando estamos todos juntos? - Fala o primo. Laura o olhava por alguns segundos o repreendendo, Deva retomava sua postura séria se sentando. Marco o fuzilou com um olhar. - Como assim? Eu não ignoro vocês. - O tom de sua voz era um pouco ríspido - Não acho pel
- Não foi isso que eu quis dizer Laura... - Fala Ravi. - Eu sei. - Ela o fazia um leve carinho no rosto e o dava um beijo estalado no rosto, abria um sorriso fingido - Não preciso de aliança, ou da aprovação Dele para saber que eu te amo. - Ela olhava para o teto - Temos responsabilidades e prioridades eu sei disso desde sempre Ravi Al-Sabah. O garoto concordava com a cabeça, a puxava dando um selinho de despedida e saia do quarto. A porta batia e Laura suspirava fundo. O dia que falavam sobre era fresco na memória dela, um dos melhores dias que ela se recordava, o dia que tinha conhecido sua amiga para a vida toda Rosé e recebeu o primeiro eu te amo de sua vida, da boca que ela esperava que fosse a última que ela escutaria quando fosse idosa e desse seu último suspiro naquela vida. Ela tinha 14 anos, uma criada nova havia chegado no palácio ela tinha cabelos cacheados uma boca carnuda e era tímida, não demorou muito tempo para que a pequena princesa a fizesse falar tudo e um pouco
Uma mão quente tocava o ombro dela e um sorriso tímido era dado. Rosé abraçava o rei. - Falando nela. - A mulher abraça o rei e dá um leve sorriso para Laura. Ambas as garotas riam, o pai tinha razão. (...) Laura conversou com boa parte dos embaixadores que lá estavam, até mesmo o motivo de ciúmes de Ravi e não excitou um segundo antes de mandar uma foto com ele para o garoto que apensar respondeu com uma carinha brava. Os dois não tinham um relacionamento fechado, pelas idas e vindas nunca se importaram dos relacionamentos com outras pessoas, o sentimento de pertencimento de um ao outro era maior que relações carnais. Por mais que amasse a diplomacia, a garota mais nova dos irmãos desprezava eventos como aqueles, ia por sua nova missão que era escolher um pretendente para a amiga. - Eu gosto de Dimitri, você não? - Falava Rosé. Laura fazia sinal de vômito. - No final quem irá acordar todo dia ouvindo um sotaque russo é você, não eu Rosé. - Fala Laura rindo. - Juan Valverde Ga
A menina dizia tímida ainda abraçada com o irmão mais velho de Laura, ela tentava demonstrar confiança e estava claramente pressionada com a presença da princesa. - A cada dia descubro que de santa você não tem nada. - Fuzilou a garota com um olhar analítico tentando ver como ela reagia a aquele comentário - O vídeo do body shot é a prova viva disso. Laura ficou chocada com aquele vídeo, Marco dando um body shot na garota, obviamente ela estava fora de órbita demais para conseguir ver de fato o que ocorreu, a princesa estava muito ocupada beijando o príncipe da Ásia nova quando tudo aquilo aconteceu, o que obviamente havia espalhado na mídia, porém por sorte nenhum photoshop havia conseguido ver o rosto do garoto. Ravi havia ficado furioso e devolveu na mesma moeda, dando em cima de Helena, porém nada levou a nada e os dois terminaram na mesma cama aquela noite. Ela conhecia o irmão e sabia que ele estava incomodado com a garota cutucando a selecionada protegida e isso foi facilmen
Ravi, o mais novo de 8 irmãos, era consideravelmente alto e suas feições apresentavam um ar doce e infantil, diferente do restante de sua família. A infância do garoto não é o que podemos considerar de fácil, talvez nunca teria sobrevivido sem a ajuda deles. Os Emirados Árabes haviam evoluído muito ao passar dos anos, o garoto não acreditava que o problema era seu amado país, mas sim sua família, os tratamentos que ele viu sua mãe sofrer e quando ela morreu de tristeza, uma parte dele morreu junto. Sem tempo de resguardo a mulher teve 9 filhos, em intervalos curtos, a psicologia diz que tentando esconder de nossas mentes traumas, mas ele lembrava os gritos ecoando da mãe pelo castelo quando o natimorto nasceu e sua mãe foi a encontro de Alah, quando ele segurou a mão dela quente uma última vez. O amor era raro em casamentos arranjados e aquilo não foi diferente entre seus pais, mas a frieza com que ela foi tratada. Do contrato negando sua fé, a hindu, por um contrato, até os últimos