Um bolinho de pastas estava em cima do móvel ao lado da cama, quando se aproximou pode ver em cima das pastas uma carta, escrito “Aurora” e as outras do lado estavam escrito “Clara” “Eliza”, uma carta indeterminada com um nome que não davca para ver. A curiosidade pairava por todo o corpo do garoto, porém não se atreveria a ler sem permissão, demorou algum tempo até que Marco saísse do banho com a toalha enrolada. Quando olhou para Ravi, o garoto que estava se sentando na cama só olha para as cartas e novamente para o garoto.- Você está muito curioso, está convivendo demais com Laura e Rosé! - O príncipe dizia em tom de protesto, Ravi faz a famosa cara de cachorro pedido no parque, a que os dois utilizavam um para convencer o outro - Lê! Mas só pode uma! - Clara me fez perder no jogo com Eliza na noite passada, então minha favorita é a Aurora. - Dizia Marco feliz. O garoto pegava a carta e a abria com um sorriso doce no rosto. “Aurora, Estou escrevendo isso após nosso encontro n
- Boa noite, gostaria de agradecer a todos que estão aqui hoje. - Arthur subia ao palco - Gostaria de propor um brinde a minha amável esposa, que há vinte e cinco anos tem feito de mim o homem mais feliz da face da terra. Indra, você é muito mais do que minha rainha consorte. Você, desde muito antes do nosso sim, dividiu comigo os fardos e as alegrias da vida. Ensinou que a rotina pode ser leve, mesmo em meio a tantas provações. Deu-me dois lindos filhos, apesar de serem cabeças duras. - Ravi dava um sorriso quando via Laura fazendo caretas para o pai que dava um riso leve continuado - Fez de mim o homem que eu jamais seria sozinho. Dizem que quando você está ao lado de quem você ama, o tempo passa voando e eu sou a maior prova disso. Esses vinte e cinco anos passaram como um sopro e eu mal posso esperar para passar por mais vinte e cinco ao seu lado. - Ravi procurava a mão de Laura, a garota evitava o olhar entrelaçando a mão na dele rapidamente, quando Mastani olhou para baixo os do
O guarda assentia tirando o homem de vista. - O que vão fazer com ele? - Perguntava o amigo. - Mata-lo se possível, do pior jeito. - Respondia Marco ainda transtornado. - Marco, coloque as ordens em sua cabeça, temos que manter isso em sigilo, de essa escolha para a vítima e seguir as leis. - Falava Ravi. Os olhos penetrantes do amigo entravam de encontro com o dele, os dois se olhavam por alguns instantes e a alma de Marco mostrava uma mistura de ódio e tristeza, de raiva e talvez confusão. Não precisavam dizer explicitamente para ele para que ele pudesse ter descoberto o que “atacar” significada, Ravi o retirou do local. O acalmou, as trocas de mensagem com Laura que lhe parecia distante, levavam a crer que ela fazia o mesmo com a garota, a última o deixou com um peso no coração. Laura: Ravi, os hematomas no corpo dela e a reação dela, não foi a primeira vez. Engoliu em seco, Marco chorava desesperadamente na cama do Amir, dizia coisas desconexas gradualmente se acalmou. O mel
O que mais a deixava triste era saber que algumas semanas atrás Laura e Ravi estavam juntos, depois de beberem um pouco acabaram no mesmo quarto, mas o pior foi saber disso quando ouviu uma conversa entre Marco e Laura na festa de aniversário dele, mas Aurora não podia cobrar nada, eles só ficaram algumas vezes, não tinham nada oficial. No outro dia no corredor das selecionadas, um salto ecoava nas delicadas pedras, nas mãos ela trazia um megafone e logo atrás duas criadas que estavam muito ansiosas por estarem trabalhando ao lado da princesa Laura. - Bom dia fulaninhas! Que tipo de rainha são vocês que acordam tão tarde? - Fala ela enquanto mexia no cabelo colocando-o atrás da orelha. Minutos depois alguns rostos eram perceptíveis das portas de seus quartos, Ravi o príncipe árabe estava na companhia de Helena, enquanto ela olhava para o lado dando uma risada e falando baixo para ele. - Obrigada por estar aqui comigo, queria dar uma folga para a Rosé, e você sabe que não consigo f
O domingo amanheceu mais cedo que o normal com Evangeline falando para que eu me arrumasse o mais rápido possível, pois eu teria que me encontrar com Marco e Laura e Clara. Assim que cheguei no hall, Clara já estava lá esperando o príncipe e a princesa. - Então vocês sabem para onde iremos hoje? - Perguntei para as meninas, mas quem me respondeu foi Laura que estava sendo seguida por Marco. - Bom dia meninas, nós 4 iremos para o nosso jatinho real e por favor sem mais perguntas. - Disse a princesa. Abrindo a porta o carro estava esperando por nós, quando chegamos no aeroporto entramos por uma porta vip onde só havia pessoas ligadas ao palácio e a segurando do príncipe e da princesa. Assim que aterrizamos vimos onde estávamos, na província de Bonita. Iriamos participar de um evento da embaixada dos países asiáticos. - Sejam bem-vindos. - Disse a princesa do México animada - Achei que vocês não chegariam nunca. - Nunca iriamos perder esse evento, trouxemos ainda duas selecionada pa
“Querida Clara, Não sei por onde começar sua carta, se você está lendo ela, bom, você é minha futura esposa. Eu te amo. Eu te amo tanto quanto Shiva ama a Laura, cada curva, cada olhar, cada toque, seu rosto quando acorda as cicatrizes da sua alma e de seu corpo físico, se eu terminar com você é porque o Dharma nos fez para ficar juntos. Do mesmo jeito que eu entrego meu coração para você deve dizer que sinto que meus erros, marcaram você para sempre por isso eu sinto muito. Se decidiu ficar é porque está feliz, e estarei feliz além da conta quando eu te ver quando entrar naquele lugar, meu coração vai palpitar rápido e talvez com seu belo saree algumas lágrimas caiam dos meus olhos, pois eu sou o homem mais sortudo da terra por ter você. Sim, sorte, pois eu sei que não a mereço. Espero ficar com você agora, por toda minha vida, até que as rugas apareçam em seu rosto, talvez até mesmo quando tivermos filhos e eles lembrarem aspectos de nós dois, meu amor por você Clara, é infinito
- Clara, aconteceu alguma coisa? - A voz dele era fraca. - Marco, eu. - A garota não conseguia falar, aquilo matava Marco profundamente, ver às duas mulheres que ele amava daquele jeito partia alma dele em pedaços - Me desculpe, eu… - O olhar desesperado começa a crescer nele, seria que notícia - Eu me envolvi com outro. Ele esperou alguns segundos, o silêncio era mortal e os momentos passavam pela cabeça dele, a mesma mulher que tinha apontado para o rosto dele, falando sobre suas atitudes teriam feito o mesmo? Uma decepção seu olhar e seu coração, não que ele tivesse parado de amar ela, mas era como um nó tivesse se formado na garganta dele. O corpo pesava assim como a mente. - Se… Envolveu... Com outro? - Ele repetiu pausadamente. Era um misto de sentimentos, a tristeza, a angústia a vontade de chorar de gritar com ela. Como ela pode ter feito isso com ele? - Se envolveu com outro? - Ele repete, exigindo uma explicação. - Não foi nada sério. - A voz era fraca e envergonhada c
Os olhos, cor de âmbar de Laura brilhavam até no escuro quando olhou para o irmão, algumas lágrimas eram possíveis de ver no rosto dela, ela ajudava o irmão a se sentar e então um barulho foi escutado no quarto, a princesa sacudia a mão, ele pode sentir o rosto quente, Marco que passava a mão sobre onde o tapa tinha sido dado. Aquilo tinha recuperado um pouco da sobriedade do próximo rei de Nova Atlântida.- O que aconteceu Dante? - A voz de Ravi que tirava Laura de perto começava a soar mais concreta. O garoto balbuciava algumas coisas, então caia na cama de novo com lágrimas nos olhos. - E… Ela, me traiu. - Fala Dante. - Quem? - Parvati andava no quarto ainda brava pegando os comprimidos restantes. Ravi tirava rapidamente o frasco da mão dela escondendo no bolso. - Cl… Clara. - Fala ele finalmente. O quarto ficava em silêncio por alguns segundos eles se entreolhavam surpresos. Laura começava a procurar nas gavetas as fichas de guardas, pedindo para Ravi ajudá-la, quando achou